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Carta De Veneza Resenha

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Por:   •  6/12/2013  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  3.700 Visualizações

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CARTA DE VENEZA

A carta de Veneza foi escrita entre 25 e 31 de maio de 1964 em Veneza, a partir do II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos. Sobre conservação e restauração de monumentos e sítios.

Contudo o texto refere-se a importância da consciência da unidade de valores humanos, e os considera um patrimônio comum e, perante as gerações futuras, se reconhece solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o dever de transmiti-las na plenitude de sua autenticidade.

Ressaltando a importância à conservação e à restauração num plano internacional para assim manter sua memória e história. Levando em consideração suas características, culturas e tradições.

O impulso para esse movimento de conscientização internacional foi caracterizado através da Carta de Atenas de 1931.

Um dos pontos mais importantes desta carta é:

Definição: monumento histórico compreende a criação arquitetônica isolada urbana ou rural que se da testemunho de uma civilização particular de uma evolução significativa ou de um acontecimento histórico.

Finalidade: a conservação e a restauração dos monumentos visam a salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho histórico.

Conservação: a conservação e a restauração é sempre favorecida por sua destinação a uma função, útil à sociedade; tal destinação é portanto desejável, mas não pode nem deve alterar à sua disposição ou a decoração dos edifícios.

O monumento é inseparável da história de que é testemunho e do meio em que se situa.

Os elementos de escultura, pintura ou decoração que são parte integrante do monumento não lhes podem ser retirados a não ser que essa medida seja a única capaz de assegurar sua conservação.

Restauração: a restauração é uma operação que deve ter caráter excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos.

A restauração será sempre precedida e acompanhada de um estudo arqueológico e histórico do monumento.

Sítios Monumentais: Os sítios monumentais devem ser objeto de cuidados especiais que visem a salvaguardar sua integridade e assegurar seu saneamento, sua manutenção e valorização.

Escavações: Os trabalhos de escavação devem ser executados em conformidade com padrões e com a “Recomendação Definidora dos Princípios Internacionais a serem aplicados em Matéria de Escavação Arqueológicas”, adotada pela UNESCO em 1956.

Devem ser asseguradas as manutenções das ruínas e as medidas necessárias à conservação e proteção permanente dos elementos arquitetônicos e dos objetos descobertos.

Os elementos de integração deverão ser sempre reconhecíveis e reduzir-se ao mínimo necessário para assegurar as condições de conservação do monumento e restabelecer a continuidade de suas formas.

Documentações e Publicações: Os trabalhos de conservação, de restauração e de escavação serão sempre acompanhadas pela elaboração de uma documentação precisa sob a forma de relatórios analíticos

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