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A Diversidade Cultural No Brasil

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Por:   •  29/5/2013  •  2.239 Palavras (9 Páginas)  •  1.078 Visualizações

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A exclusão social no Brasil configura-se como marca inquestionável do desenvolvimento capitalista. A escravidão durante, mas de três séculos apresenta-se como regime de exclusão por excelência, mesmo com o fim da escravidão os negros continuam sem acesso aos seus direitos e sofrem constantemente com o desrespeito, a violência e o preconceito.

Somente na década de trinta é que o país passou a difundir os direitos políticos com a universalização do voto, mas a maior parte da população por residirem na zona rural ficou excluída legalmente dos acessos a seus direitos sociais e trabalhistas, ate a década de 1960, e só passou a ter esse direito, com o estatuto do trabalhador rural em 1963 e a instalação do funrural em 1967.

Em 1988 com a aprovação da nova constituição federal houve a homogeneização da população urbana e rural. Mas isso não foi o suficiente para que a sociedade crescesse sem inúmeros problemas dentre eles a exclusão, a baixa escolaridade, a pobreza e a desigualdade de rendimentos, problemas esses que nos acompanha ate os dias atuais, por intermédio do desemprego generalizados, do isolamento juvenil da pobreza no interior das famílias monoparentais e da explosão da violência.

De certa forma estamos vivenciando uma “segunda fase da era capitalista”, onde ricos praticamente não pagam impostos são os pobres que contribuem para manutenção de uma carga fiscal total que tem 1/3 a cada ano sendo comprometida, mas recentemente no pagamento do serviço do endividamento publico.

Com isso a desigualdade social vai crescendo e trazendo consigo um grande numero de jovens que abandona o ambiente escolar para trabalhar, e pais que aceita uma jornada exaustiva de trabalho para tentarem proporcionar uma condição de vida melhor pra sua família.

Ate o final da década 1970 as grandes cidades eram consideradas fonte de migração por conta de oportunidades de empregos e melhores condições de vida, tempos depois assumiram um papel de centro de desemprego, poluição, enchentes e violência.

Em síntese o Brasil sem ter vivenciado plenamente a velha exclusão passa a vivenciar uma nova exclusão. Isso não significa que o Brasil não evoluiu sim, o Brasil teve uma evolução no contexto, educação e saúde, mas não suficiente para resolver a questão.

Atualmente o cotidiano das grandes cidades brasileiras é marcado por crimes como sequestros roubos a bancos, residências, veículos etc. A população brasileira está sendo alvo desses tipos de crimes e outros que mostram o quanto a violência vem se tornando um problema grave em nosso país. O índice de violência vem crescendo pelo fato de nossos governantes não darem prioridade a educação do nosso país e por não punirem de forma correta os criminosos.

Valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais são fatores ligados ao aumento da violência urbana no Brasil. Crianças são encontradas em fase de aprendizagem trabalhando nas ruas, nas sinaleiras; muitas delas não tiveram nem um contato com escola, vivem na periferia próximo aos marginais, as drogas, etc. a tendência é que elas venham a ser influenciadas por pelo meio que estão expostas e que a maioria mais tarde, se tornem criminosos.

Em São Paulo os crimes que mais desafiam a policia são os arrastões em condomínios e prédios e sequestros relâmpago. No Rio de Janeiro a criminalidade está diretamente relacionada ao tráfico de drogas; traficantes são donos de áreas situadas nas grandes favelas; segundo a Revista Plenitude (Setembro 2007) uma pesquisa feita pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostrou que houve um aumento de 2,3% dos crimes relacionados ao trafico de drogas em relação ao ano passado, parece pouco a porcentagem, mas se considerarmos que o índice está elevado em vez de decair vem aumentando. Outros fatores também foram destacados na pesquisa como o aumento de roubos e furtos de veículos em 5,7%, roubos a coletivos aumento de 98,9%, destaque para esse elevado índice de roubos a coletivos que acontece principalmente em áreas periféricas onde o tráfico de drogas domina. Segundo revista Veja (Setembro, 2008) para enfrentar o crime, o país precisa aprender a punir. No Brasil prende-se pouco e as penas são mal aplicadas. Assassinos confessos cumprem apenas um terço das condenações que recebem e voltam para as ruas, o Estado não controla o interior dos presídios permitindo que eles se tornem escritórios do crime. Em Salvador, frequentemente, mulheres são assaltadas em plena a luz do dia por crianças que se envolvem no mundo da criminalidade. O curioso é que as autoridades têm o conhecimento dessas ocorrências e não tomam medidas precavias.

O desemprego e a informalidade contribuem para romper os vínculos socias numa sociedade cada vez, mas competitiva e violenta.

Em 1999 ocorreram 6.638 homicídios na cidade de São Paulo de acordo com os dados da fundação Seade, resultando em uma taxa de 66,89 homicídios por 100,000 habitantes. Um numero que vem crescendo a cada ano, não só na cidade de São Paulo mas em muitas outras, em decorrência das desigualdades sócias. Esse numero é mas marcante nas áreas de maior pobreza e maior concentração de favelas.

As autoridades não demonstram esforço para mudar esse quadro, o que mostra que nos últimos anos houve uma espécie de contaminação das áreas vizinhas àquela, mas afetadas em decorrência da falta de capital e a superposição de desvantagem.

Fatores econômicos, educacional e de estrutura familiar tem sido considerado como fonte de risco para criança e adolescentes, pois a violência é um fator determinante nesses casos onde criança e adolescentes crescem na extrema pobreza e passa de certa forma vivenciar essa realidade, seja nas drogas, ou no crime.

O numero de adolescente que engravidam a desigualdade na oferta de empregos, o uso de drogas, o alcoolismo a falta de não ter o que fazer tudo isso gera uma desestrutura familiar. Dentre esses problemas ainda é possível citar a descriminação e o preconceito que vem se apresentando como fatores preocupantes na sociedade brasileira, pois vem gerando um alto índice de violência contra afrodescendentes, homossexuais, pobres, deficientes e outros.

O preconceito contra homossexuais partem do pressuposto de que homossexualismo e bissexualismo é um desvio de caráter, uma doença, algo contagioso.

A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente porque as pessoas são heterossexual, bissexual ou homossexual, há fatores biológico, psicológicos e sociais, mas é impossível identificar uma única.

Em uma sociedade igual a nossa qualquer um que saia da norma hetero é imediatamente tratada com descaso, desprezo, humilhação e ate

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