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A Evolução Social - e seu Caráter Integracionista

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Por:   •  23/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  7.942 Palavras (32 Páginas)  •  212 Visualizações

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A Evolução Social - e seu Caráter Integracionista

O Brasil, na sua gestação como povo e como cultura, resulta da influencia, do entrechoque, do caldeamento e da cultura de três matrizes étnico-culturais básicas; o português, o índio e o negro. Esse processo civilizatório foi influenciado, pelas circunstancias históricas, pelas variadas condições ambientais do vasto território, pelos objetivos econômicos e pelas motivações politicas, além de outros fatores.

Por isso na verdade o povo brasileiro organizou-se de um processo de convergência e integração, mais ou menos conflituosos, de portugueses deseuropeizados, índios desindianizados e negros desafricanizados, Portugal constituía-se em rota e ponto de ancoragem obrigatório de todos os navegadores do passado que percorriam as costas ocidentais da Europa, em como em gargalo final, a oeste, de inúmeras migrações de povos de outras regiões da Europa e da Ásia, em diferentes oportunidades, durante séculos ou milênios.

No Brasil ocorreu o mais amplo e profundo processo de miscigenação de que se tem noticias na historia da humanidade. Dele surgiu uma entidade nacional, um povo- nação consciência de ser brasileiro e predominante. Trazemos a marca histórica da integração, não da segregação.

A força dessa dinâmica integracionista possibilitou, após a independência, a assimilação de numerosos e variados contingentes de imigrantes europeus, Árabes e asiáticos, que se incorporaram a sociedade.

Principalmente no século XX,a urbanização, a industrialização e as modernas formas de comunicação de massa tendem a difundir e reforçar ainda mais essa unidade nacional, extremamente rica nas suas variações singulares.

A unidade porem, não foi pacífica. Resultou de um processo conflituoso que ate certo ponto ainda continua. As elites dirigentes primeiro portuguesa, depois luso-brasileira e, finalmente os brasileiros sempre tiveram medo, e ainda tem, da emergência das camadas oprimidas ,mais do que as diferenças raciais ,preocupam ,hoje ,as distancias sociais que separam os brasileiros, além de um país de integração somos também, contraditoriamente, um país marcado pela exclusão ,um país injusto.

Portugal era na época do descobrimento um país pequeno e pobre com reduzida população (cerca de1, 2 milhões de habitantes).estava envolvido na grande epopeia das navegações e descobrimentos marítimos ,de que resultou a constituição de um imenso império colonial, com território américa ,na África e na Ásia .nessa empreitada sacrificou seus homens mais destemidos.

Para garantir-lhe a posse, a coroa fez parceria com a iniciativa privada. Através do sistema de capitania hereditário, e principalmente da distribuição de semarias comprometidos os grandes proprietários, com seus bens e dependentes a participar da defesa da terra.

Por outro lado foi sugerido, cada vez mais numeroso, nem outro tipo humano; O mameluco, descendente de branco e índio. O acasalamento do branco com as índias começou cedo desde a expedição de Pedro alvares Cabral. O branco era visto como um ser superior, e era considerado honroso, tanto pela mulher índia, como pela própria tribo, acasalar-se e ter filhos com ele. Por outro lado era uso entre os nativos que os estranhos que recebesse uma moça índia como esposa estabelecesse laço de parentesco com todos os membros do grupo. Podia então ,usar o trabalho dos parentes para goso sexual.

Através de uniões legais ou a margem da lei, o fato e que a mulher indígena contribuiu para plasma o povo brasileiro, durante séculos, como a principal geratriz étnica. As mulheres mestiças, por sua vez, não só deram continuidade a esse processo, mas, também, à medida que abraçavam o catolicismo, foram as grandes responsáveis pela introdução e difusão da reliogidade popular do brasil.

Embora geralmente criados pelas mães indígenas e assimilando a língua e os traços da cultura materna, os mestiços, que buscavam sempre que possível identificação com o pai, tendo-o como referencia principal.

Segundo DARCI RIBEIRO, já de acordo com o conhecimento indígena, à mulher não tinha participação efetiva na formação do filho, sendo apenas um recipiente adequado onde o homem depositava a semente para a germinação, desenvolvimento e geração do fruto.

Com o passar das décadas e o suceder das gerações, o processo de mestiçagem intensificou-se e complexificou-se, através das descendências envolvendo indivíduos com variados graus de miscigenação e também do intercurso sexual do homem branco com as mulheres africanas e crioulas ,dando origem ao mulato . o que tornar as diferenças e os confeitos e para facilitar o processo de integração .

A Escravidão

Já antes do descobrimento do Brasil, Portugal tinha iniciado uma experiência escravista, tanto embora em escala pequena, tanto na metrópole como em ilhas do atlântico, principalmente Cabo Verde e porto príncipe, onde introduzira o cultivo da cana e a produção de açúcar.

No Brasil, como os nativos não produziam excedentes comerciáveis e os portugueses não encontraram, no inicio, metais preciosos para explorar. A metrópole se obrigou, além de extrair o pau Brasil, em um produto de importância econômica menor, a criar aqui uma riqueza que lhe possibilitasse financiar a conquista, a ocupação e a defesa da colônia.

Escravo Indígena

Desde o inicio o povo português usou o índio como mão-de-obra, sobretudo no corte e no transporte do pau-brasil ate os ancoradouros aportavam os navios (o mesmo faziam os franceses, inclusive no tocante a mestiçagem), em troca de bugigangas de pouco valor (enfeites, colares, espelho...) e ferramentas, estas com o intuito de aumentar-lhes a capacidade extrativa .

Ocorreram dois tipos de sujeição dos índios: à escravidão e a catequese. A catequese consistia no esforço de transformar os índios em (bons cristãos), isto e, leva-los a abandonar seus rituais, valores, uso e costumes e incorporar o que lhes eram impostos, embora geralmente sem entendê-los.

Os bandeirantes paulistas, por exemplo, vendiam suas presas em são Paulo, no rio de janeiro, na Bahia, e ate em Pernambuco. Apenas atenuaram sua extensão e seu rigor, diante da escassez de mão –de –obra, o sentimento geral dominante entre os portugueses era contar com o trabalho indígena foi de utilidade especialmente na produção de subsistência, nas lides do gado e no reforço ao abastecimento dos brancos através da caça e da pesca.

Registro da época colonial indicam que os índios revelavam ainda aptidões para atividades domesticas e ofícios artesanais(carpinteiro,marceneiro,ferreiro ,serralheiro,oleiros,pedreiros).

Ao

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