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A INTERNALIZAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL

Por:   •  27/9/2018  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  163 Visualizações

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A INTERNALIZAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL

A autora também se preocupou em citar e analisar alguns dos programas de pós-graduação de sociologia, ciência sociais e programas interdisciplinares, com ênfase em temas ligados ao ambiente, pioneiros no Brasil. Tais programas são oferecidos com notoriedade por algumas instituições que são pioneiras no assunto, tais como: Universidade de Brasília, Universidade Federal do Pará, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Paraná. Também existem outras instituições por exemplo a Fundação Joaquim Nabuco e o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA).

No Programa de Pós Graduação em Sociologia, da Universidade de São Paulo foram feitas cinco dissertações de mestrado e oito teses de doutorado, já concluídas, ligadas ao tema ambiente e sociedade. Os principais temas abordados foram: políticas ambientais, políticas públicas, conservação de recursos naturais, desenvolvimento, mineração, cooperativismo, conhecimento ecológico e governança global.

Já no Programa de Pós Graduação em Ciências (UNICAMP), há uma maior incidência de trabalhos produzidos. Isso se deve à política da Universidade que priorizou fortalecer a formação disciplinar, em detrimento da criação de programas interdisciplinares como ocorreu na USP. Das 160 dissertações defendidas no programa, 25 são da área de Ambiente e Tecnologia, mas outras 23 abordam o tema de forma transversal.

No caso da USP, não houve investimento na criação de áreas ou linhas de pesquisa junto aos programas de Mestrado e Doutorado em Sociologia, porém viu-se um crescente investimento dos profissionais de ensino na área de ciência ambiental. Assim, se por um lado a USP apresenta uma produção relativamente baixa no que diz respeito à temática ambiental (1,4% no caso do mestrado e 2,5 % em doutorado) em seu programa de Pós-Graduação em Sociologia, por outro, o Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental está em franco desenvolvimento.

Já o programa da UFSC juntamente com o PROCAM, na USP e o Programa de Mestrado em Sociologia e Doutorado em Ciências Sociais da UNICAMP, foi um dos precursores da formação intelectual nessa área transversal.

No caso do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília desde a década de 1970, foram defendidas 174 dissertações, sendo 11 diretamente ligadas ao tema; e, dentre 81 teses de doutorado somente 4 estão ligadas à área. Chama atenção ainda o fato dessas teses serem bastante recentes. A UNB criou recentemente um Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável, onde já foram defendidas 24 dissertações, todas correlacionadas à perspectiva da interação entre ambiente e sociedade.

Quanto à Universidade Federal do Pará, a temática é tratada tanto junto ao Departamento de Sociologia, quanto junto ao Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido. Das 130 dissertações defendidas nesse último programa, 32 estavam ligadas ao tema.

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o tema foi melhor trabalhado no Programa de Ecologia Social, onde das 24 dissertações de mestrado defendidas, 8 utilizaram-se de um abordagem das ciências socais do ambiente.

No caso do Programa de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há 5 dissertações ligadas ao tema, tratando da questão da colonização agrícola, movimentos sociais e da questão agrícola.

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