A Socioeconomia e Geopolítica

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem: Socioeconômica e Geopolítica

Curso: Engenharia Civil

Professor: Agostinho Schneiders

Nome do estudante: Matheus Amorim de Souza

Data: 22/10/2016

Orientações:

• Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
• Entregue a atividade no prazo estipulado.
• Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
• Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Leia o enunciado abaixo e responda aos seguintes questionamentos:

A baixa legitimidade da ONU perante a sociedade internacional fica exposta através dos inúmeros conflitos que são registrados em países do centro do sistema capitalista, especialmente na Europa e Oriente Médio, e que possui na sua origem algum movimento migratório de pessoas oriundas de países ou continentes onde o desrespeito aos Direitos Humanos básicos é flagrante. Espaço este onde a ONU deveria ser mais atuante e decidida a interferir em governos com algum tipo de retaliação, porém, as medidas surtem pouco ou nenhum efeito concreto para os cidadãos desamparados por conta do descrédito deste organismo junto aos líderes e população locais. O Papa Francisco, em recente entrevista manifestou-se a respeito dessa situação e colocou que “[...]Repete-se muito a palavra segurança, mas a[palavra]verdadeira é guerra. O mundo está em guerra, guerra aos bocados.” E qual o tipo de guerra que o Papa está falando?“Falo de guerra de interesses, por dinheiro, por causa dos recursos naturais, pelo domínio das populações.”

A partir do enunciado apresentado e dos materiais estudados, elabore um texto de aproximadamente 30 linhas que contempla os seguintes itens:

1. O que levou a ONU a ter essa baixa legitimidade junto ao conjunto dos países? (3.0)

1. No cenário globalizado, o Estado-nação ganha novos contornos e os conceitos de soberania e legitimidade adquirem novos significados, uma vez que o Estado perde a capacidade de responder isoladamente aos desafios do sistema internacional, assim como a de prover bens e serviços à sua população sem contar com a cooperação internacional. Como enfrentar grupos e organizações que atuam fora desse cenário?(4.0)

1. Por quea França é o alvo preferencial dos terroristas nos últimos anos? Relacione pelo menos 4 fatores que contribuem para isso.(3.0)

A Organização das Nações Unidas é  uma organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional. Atualmente a ONU é constituída por 193 estados-membros e possui uma estrutura com base em cinco principais órgãos, sendo os quais: a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Secretariado e o Tribunal Internacional de Justiça.

Cabe destacar o órgão responsável em manter a paz e a segurança entre as nações.  O Conselho de Segurança, diferentemente dos outros órgãos das Nações Unidas que só podem fazer "recomendações" para os governos membros, tem o poder de tomar decisões vinculativas que os governos-membros acordaram em realizar, nos termos do artigo 25 da Carta das Nações Unidas.

No entanto, a baixa legitimidade da ONU em face da sociedade internacional decorre da falta de atuação da organização. Em razão dos inúmeros conflitos que são registrados oriundos de países ou continentes onde o desrespeito aos Direitos Humanos básicos é evidente, e a ONU mantém suas mãos atadas.

Os atentados terroristas no país francês é um grande exemplo para explorar. Ocorre que a França é alvo dos terroristas em decorrência de diversos fatores, sendo que aqui irei dispor de apenas quatro dos principais deles.

- Ataques Franceses ao Estado Islâmico: a França é parte da coalizão que ataca o Estado Islâmico desde 2014;

- No país europeu existe uma alienação muita expressiva da cultura do Estado Islâmico, acarretando logicamente em desemprego. Evidenciam-se tais alegações segundo Gabriela Mezzanotti, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Unisinos, que relata sobre os muçulmanos representarem entre 7% e 10% da população total da França, mas são cerca de metade da população carcerária de 68 mil pessoas;

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