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Análise Do Relacionamento Da Economia Cafeeira E O Desenvolvimento Do Brasil

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Por:   •  10/7/2014  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  373 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Análise do Relacionamento da Economia Cafeeira e o Desenvolvimento do Brasil

Recife, 15 de abril de 2014

Economia Cafeeira e o Desenvolvimento Econômico do Brasil

Em uma breve análise sobre a história econômica brasileira, verifica-se a relevância do papel desempenhado pelo setor cafeeiro. O café chegou ao Brasil por meados do século XVIII com mudas vindas da Guiana Francesa e encontrou solo propício para seu plantio. Com a queda nas exportações da cana, cacau e algodão o “ouro negro”, como o café ficou conhecido já no século XIX, tornou-se principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.

Segundo o modelo do impacto urbano-industrial há uma correlação positiva entre o crescimento agrícola e o crescimento dos demais setores, e esta deriva-se não somente da grande representatividade da agricultura no produto total, como também das suas ligações entre os setores, relevando-se a indústria como setor de maior importância. Ao correlacionamos tal modelo com a agricultura cafeeira torna-se possível compreender como estes mecanismos se desenvolveram no caso brasileiro. O café influenciou o surgimento de novas cidades e a dinamização de muitas outras, teve seus lucros usados para aprimorar a estrutura portuária, e reconstrução dos centros urbanos próximos de onde era cultivado, e também foi responsável pela introdução da ferrovia no estado de São Paulo, a qual foi construída para possibilitar o seu próprio escoamento. Sua agricultura foi fator decisivo no desenvolvimento do Brasil nos séculos XIX e XX, pois sua exportação gerou lucros que permitiram o investimento na indústria, além do surgimento de uma classe média urbana consumidora, e os imigrantes que vieram para seu cultivo trouxeram consigo as técnicas de fabricação de diversos produtos.

O modelo supracitado confere cinco funções para agricultura no desenvolvimento econômico, sendo a primeira “liberar mão-de-obra para ser empregada na indústria e evitar a elevação dos salários pagos, a fim de não deprimir a taxa de lucro e assegurar a acumulação contínua de capital”. A economia cafeeira se baseava no trabalho escravo até que com a pressão exercida pela Inglaterra manufatureira eclodiu a abolição da escravatura, o que viabilizou a mão-de-obra para ser empregada nos recentes centros urbanos que agora passavam por um fase de industrialização que se baseava na substituição de importação.

A terceira função conferia a agricultura o papel de “gerar divisas estrangeiras, por meio da exportação de produtos agrícolas, para financiar o desenvolvimento, adquirir importações e amortizar a dívida externa”. O café se configurou como principal produto de exportação

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