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CONCEITOS E ACEPÇÕES DE FAMÍLIA NA ATUALIDADE

Por:   •  3/4/2016  •  Abstract  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  492 Visualizações

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CONCEITOS E ACEPÇÕES DE FAMÍLIA NA ATUALIDADE

Andressa Santos Almeida Pinto

Pollycléssio Mota Sá

A imagem de família que por muito tempo foi vista como um casal formado por homem, mulher e filhos, vem sofrendo várias alterações no decorrer do tempo. De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010 multiplicaram-se de 11 para 19 os tipos de laços parentais no Brasil e ainda relata que 49,9% dos lares visitados ainda constituem o padrão de família tradicional, enquanto que em 50,1% das famílias ganharam um novo perfil.

Existem vários modelos de famílias desde casais homossexuais, famílias reconstituídas, uniões homoafetivas, maternidade ou paternidade sócioafetivas, mães e pais divorciados, pessoas divorciadas que vivem na mesma casa, entre outros.

Devido optarem por pessoas do mesmo gênero, os casais homossexuais sofrem bastante com o preconceito da sociedade, os mesmos esbarram em várias barreiras, principalmente quando decidem que está no momento de ter mais membros na família, além do casal, como não podem gerar filhos, optam pela adoção e encontram grandes quantidades de burocracias e restrições, geralmente acabam tendo que recorrer ao poder judiciário para conseguir realizar a adoção.

Os laços parentais não podem ser construídos apenas por descendência, mas pelo comportamento do indivíduo que demonstra tanto em público ou na intimidade cuidados, tratamentos afetivos que são verdadeiramente expressão de paternidade ou maternidade, selando um vínculo que ultrapassa os laços biológicos. Um exemplo que foi mencionado no site Hypeness em março de 2015 pela blogueira Bruna Rasmussen e que é bastante conhecido é o do garoto Guilherme Zaroni e sua madrasta Margit Zaroni, Com a morte da mãe biológica ainda nos primeiros anos de vida, o garoto e sua madrasta tiveram uma grande aproximação afetiva e então surgiu o desejo de legalmente, entraram na justiça e conseguiram uma decisão judicial que permitiu que fosse colocado na certidão de nascimento do menino o nome de duas mães e de seis avós.

Temos ainda as mães e pais solteiros ou divorciados, que unem suas famílias formando outra. Podemos observar que o nosso país possui uma variedade enorme de configurações familiares e que para sermos família não precisa necessariamente seguir os padrões pré-definidos pela sociedade.

Essas novas formas parentais ficaram bem expressas nas traseiras de veículos de todo o país em 2011, com os adesivos Família Feliz, adesivos no qual eram vendidos separadamente, para que as pessoas ficassem à vontade na hora de organizar sua família, através desse movimento de expor suas famílias por meio de simples adesivos ficou evidente a grande diversidade de perfis familiares que nós brasileiros possuímos.

Para o IBGE a única forma não aceita de família é a de pessoas adultas que moram no mesmo local sem laços parentais ou relacionamentos romântico-afetivos, esses locais são classificados pelo IBGE como “moradia em conjunto”.

Ter essas novas configurações de família reconhecidas pública e juridicamente é algo positivo para a sociedade. A justiça brasileira tem mostrado grandes avanços em relação à quebra do modelo familiar baseado em uma relação heterossexual monogâmica em que o pai é a figura chefe.

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