Como As Coberturas Da mídia Podem Influenciar Em Decisões Da Justiça
Ensaios: Como As Coberturas Da mídia Podem Influenciar Em Decisões Da Justiça. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nobru90 • 10/6/2014 • 983 Palavras (4 Páginas) • 340 Visualizações
Delimitação - A imprensa é tida por diferentes grupos da sociedade como o quarto poder. A questão é como suas coberturas podem influenciar nas decisões de um dos três poderes, de fato: o judiciário. Como abordagem da imprensa em um determinado caso, tendenciosa ou não, pode interferir no mesmo já que, procuradores, juízes e advogados acompanham o noticiário veiculado por grandes veículos de comunicação.
Justificativa - E mais, o povo acompanha, e baseado no que leu no jornal, assistiu na TV e ouviu no rádio pode acabar fazendo pressão por decisões imediatas dos que trabalham com a Justiça, que posteriormente estas podem se tornar não muito justas, pois se pode ter passado por cima de alguma etapa durante um determinado julgamento. Qual foi o papel da imprensa em casos como o do goleiro Bruno, do casal Nardoni, Von Richtoffen ou do Mensalão? Ajudou ou atrapalhou? Condenou antecipadamente? Foi tendenciosa? Seguiu os interesses dos envolvidos ou do povo? Essas perguntas fazem a reflexão sobre este tema se tornar necessária.
Relevância - A pesquisa pode servir de alerta à população, para que esta não “compre” a ideia da mídia e condene um possível inocente baseado no que leu em jornais, revistas, ouviu no rádio ou, principalmente, viu na Televisão. Então é necessário que se haja um alerta para que nenhuma decisão acabe se precipitando pela “voz do povo” ou da imprensa que pode influenciá-lo diretamente em um chamado “caso que chocou o Brasil”. Com isso, os componentes do poder judiciário tem de almejar tomar a decisão mais justa possível, baseada em seus conhecimentos. Tendo um senso crítico sobre a maneira que alguns meios de comunicação veiculam determinada notícia, para que, caso o povo, inconscientemente tome partido da imprensa, os responsáveis pelo caso não cedam à pressões populares.
Objetivo Interno – Se aprofundar em um tema que poderia ser mais debatido e tentar descobrir se a imprensa, de fato, escolhe um lado em questões judiciais. E se toma, por que o faz? Verificar qual a relação de alguns membros da imprensa com o poder judiciário. E se esta houver, apurar se é feita de maneira ética ou não.
Objetivo externo – Tornar público o que for descoberto no item anterior. Para que se a relação da imprensa com o poder judiciário for nociva para a sociedade, alguém faça algo para mudar isso. Além disso, estudar alguns casos judiciais que tiveram uma ampla cobertura da imprensa e exemplificar como a mídia influenciou a população contra determinadas pessoas físicas ou jurídicas envolvidas em algum caso da Justiça e apurar se esta opinião da população interferiu na decisão da judicial. Da mesma maneira que será estudado e exemplificado um possível caso em que a imprensa tenha colocado “panos quentes” em algum culpado e este não tenha tido o merecido repúdio da população, além de ter logrado uma absolvição injusta. Com isso, tanto a sociedade civil quanto os componentes do poder judiciário quando tiverem acesso a uma notícia, supostamente, tendenciosa, precisam julgar e fazer uma crítica sobre o que está por trás desta, se há algum interesse secundário por parte do jornalista ou órgão de imprensa que a veicula tomar partido de alguém que esteja envolvido em determinado crime, seja por negociatas com algum participante ou somente para agredir o mais fraco e obeter audiência.
Hipótese – Com o a avanço da pesquisa, poderá se verificar, que a mídia influencia sim nas decisões judicias. Como no caso Bruno, quando diversos veículos de comunicação começaram a fazer matérias especiais sobre festas promovidas por atletas profissionais, entrevistando prostitutas, que denunciavam o uso de drogas nesses eventos, manchando a imagem do goleiro e dos atletas
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