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Diversidade E Pluralidade Cultural

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Por:   •  19/11/2014  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  901 Visualizações

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Diversidade, Individualidade e Pluralidade Cultural

A Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos construindo, a formação escolar, é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno de cidadania e o acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade respeitando e valorizando as diferenças.

As Novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, reunidas, são resultados desse amplo debate e buscam prover os sistemas educativos em seus vários níveis (municipal, estadual e federal) de instrumentos para que as crianças, adolescentes, jovens e adultos que ainda não tiveram a oportunidade, possam se desenvolver plenamente, recebendo uma formação de qualidade correspondente à sua idade e nível de aprendizagem, respeitando suas diferentes condições sociais, culturais, emocionais, físicas e étnicas.

A diversidade e a pluralidade cultural presente no Brasil são ricas, pois temos pessoas com várias culturas diferentes, a diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade como, por exemplo, a cor da pele, tipo de cabelo, limitações físicas, etc. Quando as características pessoais fogem ao padrão estético predominante de determinados grupos, a pessoa costuma chamar a atenção e, muitas vezes, acaba sendo alvo de preconceito.

Em meio à diversidade cultural, fechar os olhos para o valor do diferente é um erro, é preciso estimular a individualidade e valorizar as diferenças. Diante das características da temática, os Parâmetros Curriculares Nacionais explicam que, com o tema pluralidade cultural, “propõe-se uma concepção que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, compreender suas relações, marcadas por desigualdades socioeconômicas e apontar transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação. A afirmação da diversidade é traço fundamental na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanentemente, tendo a ética como elemento definidor das relações sociais e interpessoais” (PCN 1ª a 4ª série, v.10, 1997, p.19).

O Brasil necessita encontrar caminho para a diversidade, preparando pessoas para serem legítimos cidadãos. Nas escolas há alunos de diversas culturas, sendo necessário um olhar diferenciado para um planejamento devendo inserir atividades desenvolvidas em sala de aula. É importante também pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com sua realidade. Uma escola de qualidade social faz toda a diferença para o estudante se houver foco sobre a inclusão das diferenças. Deve haver também profissionais preparados para lidar com essas esferas, promovendo educação para a cidadania e possibilitando a integração da escola, estudantes, famílias e a comunidade.

A pluralidade cultural diz respeito ao conhecimento e a valorização de características culturais de diferentes grupos sociais onde devemos respeitar o modo de vida desses diferentes grupos, essa cultura vem crescendo dentro de uma sociedade através de seus hábitos, valores, crenças, conceitos e espaços sociais, gerando confrontos, mas também soluções para seus conflitos sociais.

O âmbito escolar constitui parte do processo de construção inserido no contexto dessa manifestação cultural. A pluralidade cultural nos mostra que há várias experiências humanas que é uma herança para nós, pois enriquece a vida ao ensinar diferentes maneiras de criar um futuro sem preconceitos e racismo, respeitando os diferentes grupos e culturas, convivendo com as diferenças de diversos grupos e transformando tudo isso num enriquecimento cultural.

É por isto que, além das Diretrizes Gerais para Educação Básica e das suas respectivas etapas, quais sejam a Educação Infantil, Fundamental e Média, também integram a obra as diretrizes e respectivas resoluções para a Educação Indígena, a Quilombola, para a Educação Especial, para Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade nos estabelecimentos penais e para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Além disso, aqui estão presentes as diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Ambiental , a Educação em Diretos Humanos e para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Conclusão

As Diretrizes Curriculares nacionais devem evidenciar o seu papel de indicador de opções politicas, sociais, culturais, educacionais, e a função de educação, na sua relação com projeto de Nação, tendo como referencia os objetivos constitucionais, fundamentando-se na dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade.

As etapas da educação básica correspondem a diferentes momentos construtivos do desenvolvimento educacional:

- A educação Infantil - creche (3 anos e 11 meses), a Pré –Escola, com duração de dois anos.

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