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Fichamento Do Capítulo - As Crises E As Contradições Do Capitalismo. In: BRAZ, Marcelo; NETTO, José Paulo. Economia Política: Uma Introdução Crítica. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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Por:   •  5/10/2014  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  2.140 Visualizações

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Fichamento do capítulo - As crises e as contradições do capitalismo. In: BRAZ, Marcelo; NETTO, José Paulo. Economia Política: Uma Introdução Crítica. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

As crises são inevitáveis sob o capitalismo, mas é possível e viável uma organização da economia estruturalmente diferente da organização capitalista, capaz de suprimir as causas da crise (BRAZ; NETTO, 2011, p.157).

É evidente que podem ocorrer crises econômicas em sociedades onde não é dominante o MPC. Em sociedades pré-capitalistas, registraram-se perturbações na produção que acarretaram empobrecimento e miséria. A características das crises pré-capitalistas reside no fato de elas resultarem da destruição dos produtores diretos ou dos meios de produção, ocasionada por desastres naturais (por exemplo, epidemias como a peste negra-dizimando os produtores) ou por catástrofes sociais (por exemplo, guerras destruindo os meios de produção e forças produtivas). Tais crises indicam uma insuficiência na produção de valores de uso e, por isso, podem ser designadas como crises de subprodução de valores de uso (BRAZ; NETTO, 2011, p.157).

As crises próprias do MPC são inteiramente diferentes. Se, na crise pré-capitalista, é a diminuição da força de trabalho que ocasiona a redução da produção, na crise capitalista é a redução da produção que ocasiona a diminuição da força de trabalho utilizada (o desemprego). A crise capitalista aparece, inversamente à crise pré-capitalista, como uma superprodução de valores de uso, ou seja, não há insuficiência na produção de bens, nem carência de valores de uso, o que ocorre é que os valores de uso não encontram consumidores que possam pagar o seu valor de troca o que leva os capitalistas a restringirem a produção ao limite, pois a oferta torna-se maior que a procura (BRAZ; NETTO, 2011, p.158).

O capitalista investe dinheiro para produzir mercadorias com o objetivo de obter mais dinheiro do que investiu. A crise é a interrupção desse movimento: a mercadoria produzida não se converte em mais dinheiro, o movimento do capital fica suspenso, isto é, a acumulação não pode prosseguir (BRAZ; NETTO, 2011, p.158).

Entre uma crise e outra, decorre o ciclo econômico e nele podem assinalar-se quatro fases: a crise, a depressão, a retomada e o auge (BRAZ; NETTO, 2011, p.159).

A crise pode ser detonada por incidente econômico ou político qualquer. Bruscamente, as operações comerciais se reduzem de forma dramática, as mercadorias não vendem, a produção é diminuída ou paralisada, preços e salários caem, empresas entram em quebra, o desemprego se generaliza e os trabalhadores sofrem a pauperização absoluta (BRAZ; NETTO, 2011, p.159).

À crise, segue-se a depressão: o desemprego e os salários mantêm-se no nível da fase anterior, a produção permanece estagnada, as mercadorias estocadas, ou destruídas ou parcialmente vendidas a baixo preço. As empresas que sobrevivem buscam soluções tecnológicas para continuar com alguma escala de produção e apoderar-se de mercados e fontes de matérias-primas. Quando esse movimento, mais a concorrência entre elas, sinaliza a possibilidade de recuperação, criam-se estímulos para promover a produção (BRAZ; NETTO, 2011, p.159-160).

Na retomada, as empresas que sobreviveram absorvem algumas das que quebraram, incorporam seus equipamentos

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