TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fichamento - Reforma Ou Revolução, De Rosa Luxemburgo

Artigos Científicos: Fichamento - Reforma Ou Revolução, De Rosa Luxemburgo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2014  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  644 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Departamento de Sociologia – Sociologia II

Profª Raquel Weiss

Aluno: Evair Vargas Prestes

Fichamento

Rosa Luxemburgo - "Social Reform or Revolution". Militant Publications, London, 1986.

PREFÁCIO: “Na controvérsia entre Bernstein e os seus partidários, o que está em jogo – e no partido cada um deve ter consciência disso – não é este ou aquele método de luta, nem o emprego desta ou aquela táctica, mas a própria existência do movimento socialista.” - Bernstein acredita que o movimento é mais importante do que a reforma e/ou a revolução social. Para ele, o movimento é tudo.

PARTE I

1- O MÉTODO OPORTUNISTA

“Entretanto, o essencial da teoria de Bernstein não é a sua concepção das tarefas práticas da socialdemocracia, o que interessa é a tendência objetiva da evolução da sociedade capitalista que decorre paralela a essa concepção. Segundo Bernstein, um desmoronamento total do capitalismo é cada vez mais improvável porque, por um lado, o sistema capitalista demonstra uma capacidade de adaptação cada vez maior e, por outro lado, a produção é cada vez mais diferenciada." - Para ele, o fato de o capitalismo estar em constante adaptação, assim, não existindo uma crise geral e do aumento de níveis de proletariado, que em muitos casos acabam chegando a níveis mais altos na escala de classes sociais (como por exemplo, a ascensão da classe C).

2- A ADAPTAÇÃO DO CAPITALISMO

“Os mais eficazes meios de adaptação da economia capitalista são a instituição do crédito, a melhoria dos meios de comunicação e as organizações patronais.”

Crédito – “A função específica do crédito consiste em corrigir tudo o que o sistema capitalista pode ter de rigidez, introduzindo-lhe a elasticidade possível, em tornar todas as forças capitalistas extensíveis, relativas e sensíveis. Só consegue, evidentemente e por isso mesmo, facilitar e agudizar as crises que se definem como o choque periódico entre as forças contraditórias da economia capitalista.”

Organizações patronais – “Pela teoria de Bernstein deviam, regulamentando a produção, pôr fim à anarquia e prever a aparição das crises.”.

“A ideia de que a produção capitalista poderia “adaptar-se” à troca implica uma de duas coisas: ou o mercado mundial cresce sem limites, até ao infinito, ou, pelo contrário, trava o desenvolvimento das forças produtivas para que não ultrapassem os limites do mercado. A primeira hipótese esbarra com uma impossibilidade material, à segunda opõe-se os progressos constantes da técnica em todos os sectores da produção, originando todos os dias novas forças produtivas.”

3- A REALIZAÇÃO DO SOCIALISMO PELAS REFORMAS SOCIAIS

“Em resumo, os sindicatos, as reformas sociais e, acrescenta Bernstein, a democratização política do Estado, são os meios para realizar progressivamente o socialismo.”

Sindicatos – “Consistem em permitir aos operários a realização da lei capitalista dos salários, quer dizer a venda da força de trabalho ao preço conjuntural do mercado. Os sindicatos servem o proletariado utilizando no seu próprio interesse, a cada instante, essas conjunturas do mercado.” Porém a lei da procura e oferta de força de trabalho fica de fora da esfera dos sindicatos. “A atividade dos sindicatos reduz-se, essencialmente, à luta para aumento dos salários e para a redução do tempo de trabalho, procura unicamente ter uma influência reguladora sobre a exploração capitalista, segundo as flutuações do mercado; toda a intervenção no processo de produção Ihe é, pela própria natureza das coisas, interdita.”

Reformas sociais – “A sua função não é limitar a propriedade capitalista, mas, pelo contrário, protegê-la. Ou ainda – economicamente falando – não constitui um ataque à exploração capitalista, mas uma tentativa de normalizá-la.”.

4- A POLÍTICA ALFANDEGÁRIA E O MILITARISMO

Política Alfandegária - "O Estado atual é antes de mais uma organização da classe capitalista dominante. Sem dúvida que assume funções de interesse geral no desenvolvimento social; mas somente na medida em que o interesse geral e o desenvolvimento social coincidam com os interesses da classe dominante." "A indústria não precisa de proteção alfandegária para o seu desenvolvimento, mas os empresários precisam dela para proteger as suas colocações no mercado. Isso significa que atualmente as alfândegas já não servem para proteger uma produção capitalista em vias de desenvolvimento frente a uma outra mais adiantada, mas para favorecer a concorrência de um grupo nacional de capitalistas contra um outro grupo nacional"

Militarismo - "Dois traços específicos caracterizam o militarismo atual: um é o desenvolvimento geral e concorrente de todos os países – dir-se-ia impulsionados no seu crescimento por uma força motriz interna e autônoma –, fenômeno ainda desconhecido há algumas décadas; o outro é o caráter fatal, inevitável da explosão eminente, embora se esconheça o pretexto que a desencadeará, os Estados

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.4 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com