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História do Brasil

Por:   •  26/6/2015  •  Resenha  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  401 Visualizações

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UEG

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CURSO DE HISTÓRIA

2ºANO

HISTÓRIA DO BRASIL I

ANÁLISE DISSERTATIVA DO TEXTO

“EXPANSÃO EUROPÉIA E DESCOBRIMENTO DO BRASIL” DE MANUEL NUNES DIAS

DOCENTE: PROF. EURIPEDES D. TEIXEIRA

DISCENTES: AILTON ALVES SIQUEIRA JR.

JOÃO CORRÊA NEVES JUNIOR

BOLSISTAS CAPES PIBID

QUIRINÓPOLIS, 15 DE ABRIL DE 2015

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CURSO DE HISTÓRA- 2º ANO

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL I

DOCENTE: PROF. EURIPEDES D. TEIXEIRA

DICENTE: AILTON ALVES SIQUEIRA JR. E JOÃO CORRÊA NEVES JUNIOR

ANÁLISE DISSERTATIVA DO TEXTO “EXPANSÃO EUROPÉIA E DESCOBRIMENTO DO BRASIL” DE MANUEL NUNES DIAS

Ailton Alves Siqueira Junior

João Corrêa Neves Junior

        O texto “Expansão Européia e Descobrimento do Brasil”, de Manuel Nunes Dias, relata o período das grandes navegações portuguesas ultramarinas, desde as primeiras expedições partindo do Oceano Atlântico - até então pouco explorado – rumo às índias, na busca por novas rotas mercantilistas, uma vez que o mar mediterrâneo estava sob o domínio de outras potências navais, predominantemente Veneza e Gênova, e os mares do norte - até então usado no mercado pesqueiro – sob o controle das potências do norte, essencialmente Inglaterra e Holanda. O texto aborda ainda a divisão global que influenciaria o mundo até os dias de hoje, entre duas potências ibéricas que alcançaram todo o planeta, levando sua cultura e idioma aos quatro cantos do planeta: Portugal e Espanha.

        

        Foram essas expedições que levariam ao “descobrimento” do Brasil. Contudo, é importante frisar que a historiografia moderna questiona não somente o uso do termo em “descobrimento” em si, já que o que de fato ocorreu foi um “encontro” dintegração mercantil entre Europa e Américas.         Apensar de a citação a seguir se tratar de uma referência à Colombo e a “descoberta” da América, vejamos o que diz Jaime Pinsky em relação ao termo “descobrimento”:

"Quando as embarcações de Colombo aportaram na América, de fato não a descobriram, pois muita gente já vivia em nosso continente. O que de fato ocorreu foi a integração da América ao continente europeu, ou, mais exatamente, à sociedade mercantil. Há quem pense que essa integração foi um favor que os europeus civilizados prestaram aos indígenas bárbaros . Isto não é verdade. As sociedades nativas eram socialmente muito complexas e desenvolvidas e sua incorporação teve custos humanos imensos, graças a massacres cruéis perpetrados pelos cristãos civilizados da Europa."

 

 PINSKY, J. et al. "História da América através de textos" São Paulo: Contexto, 1991.

        Além disso, é sabido que outros navegadores já haviam passado por estas terras antes de Cabral e Colombo, incluindo o português Duarte Pacheco, que alcançara a Foz do Rio Amazonas e a Ilha do Marajó em 1498, e o espanhol Vicente Pinzon, em 1497, ou João Coelho – possivelmente - em 1493. Há ainda indícios de presença de aventureiros nórdicos, sendo de amplo conhecimento histórico, a existência de mapas pré-cabralinos com o nome “Brasil”, que chegam a datar do ano de 1325, como por exemplo, o mapa de Angelino Dallorto, de 1325, onde há o nome Bracille a oeste da Europa, mais especificamente, da Irlanda. Além disso, sabemos que a presença do europeu no continente em si não se de com Colombo em 1492, uma vez que é comprovada a presença de edificações nórdicas  em Labrador e Terra Nova (New Found Land), no leste da América do Norte, pelo menos 500 anos antes das grandes navegações. Essas observações servem para levantar um olhar crítico à ideia de que o “descobrimento” (integração) não foi apenas um acaso, afinal de contas, o conhecimento da existência de terras nessa localidade seria algo de conhecimento amplo entre profissionais da indústria da navegação, especialmente se tratando dos maiores especialistas do mar naquele período: os Portugueses.

Uma vez estabelecido que falamos aqui de que quando falamos de descobrimento, de fato falamos em “integração mercantil”,  bem como estabelecido que a crítica historicamente fundamentada sobre à ideia de “desconhecimento” em relação ao território das américas em geral, bem como do território brasileiro,  podemos tratar de estabelecer como se deu, e o que levou os portugueses às expedições, segundo o autor Manuel Nunes. O autor trabalha com a visão de que a expansão europeia está fundamentada essencialmente no surgimento de novos moldes de mercantilismo, baseados no capital que foram impulsionados pelo crescimento populacional e a ascensão da burguesia, apesar de que tanto os relatos espanhóis quanto portugueses têm a preocupação em construir imagens de navegadores como heróis, cujas expedições eram “grandes feitos” para a nova sociedade que se constituía.

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