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Mente Humana Em Sociedade

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Por:   •  6/4/2014  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  474 Visualizações

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Mente é o estado da consciência ou subconsciência que possibilita a expressão da natureza1 humana. 'Mente' é um conceito bastante utilizado para descrever as funções superiores do cérebro humano relacionadas a cognição e comportamento2 . Particularmente aquelas funções as quais fazem os seres humanos conscientes3 , tais como a interpretação, os desejos, o temperamento, a imaginação, a linguagem, os sentidos, embora estejam vinculadas as qualidades mais inconsciente como o pensamento, a razão, a memória, a intuição, a inteligência, o arquétipo, o sonho, o sentimento, ego e superego. Por isso, o termo também descreve a personalidade e costuma designar capacidades humanas, ou mesmo, empregado para designar capacidades de seres sobrenaturais, como na expressão "A mente de Deus".Durante tempos o ser humano tenta explicar sua existência no mundo explorando sua própria mente. Muitos foram os pensadores, filósofos, sábios que se indagaram sobre as questões existenciais e montaram um conjunto de opiniões, sobre os propósitos humanos, dentro de várias perspectiva ora metafisica, ora cosmológica, ora filosófica, ora psicológica, ora psicanalítica.

Heráclito formou uma das correntes de sábios que buscava uma compreensão cosmológica criacional, relacionadas as naturezas do Ser e do Devir 1 , que podem representar o inconsciente ( Ser ) ligado ao consciente ( Devir ). Nessa mesma vertente Platão 6 definiu o mundo inconsciente como o inteligível e o consciente como o perceptível. Contudo o mais marcante dessa posição é quanto a questão da interpretação que influenciaria nos conceitos humanos, ou seja, a interpretação do perceptível favorecida pelo inteligível, segundo Platão, está de acordo com as capacidades da mente humana. Por isso, existem várias posições sobre a realidade e a existência, desde das mais absurdas ou imaginárias até as mais céticas ou radicais e confirmam como é abrangente e abstrato o universo mente.

Spinoza na obra Ética7 avaliou a natureza de Deus como inconsciente, enquanto Santo Agostinho atribuiu-lhe8 onipotência, onisciência, onipresença. Isso sugere que esse dois pensadores se completam, pois considerando Deus um ser num mundo inconsciente, a onipotência, onisciência e onipresença podem representar características dessa essência metafísica. Sendo que a inconsciência não significa uma postura inconsequente, a avaliação inconsequente sobre o inconsciente humano é o que possibilita essa conclusão e também não significa necessariamente determinismo, pois o próprio determinismo numa realidade perceptível ainda é fonte severos debates. Por isso, levantar tais discussões, associando-as ao inconsciente, desfavorece muito a interpretação humana, em razão desta limitar-se 9 a realidade.

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