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O caso de extorsão sofrido pelo pai Julio Lancelotti, coordenador do pastor das pessoas da rua e diretor da Casa Vida, que abriga crianças vivendo com HIV / AIDS

Artigo: O caso de extorsão sofrido pelo pai Julio Lancelotti, coordenador do pastor das pessoas da rua e diretor da Casa Vida, que abriga crianças vivendo com HIV / AIDS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/8/2014  •  Artigo  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  542 Visualizações

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, 20/10/2007 – 22h15A edição desta semana da revista Veja traz uma reportagem destacando o caso de extorsão sofrido pelo padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua e diretor da Casa Vida, que abriga crianças portadoras do HIV/Aids. A revista questiona por que uma pessoa como Lancellotti cederia à chantagem de um elemento como Batista e por tanto tempo e levanta três hipóteses sobre o caso: “1) Lancellotti está dizendo a verdade e foi vítima de uma armação; 2) não cometeu nenhum crime, mas cedeu à chantagem porque tinha algo que preferia não ver revelado; 3) a extorsão se baseava num fato real. No caso da primeira hipótese, a reação imediata e natural é o popular quem não deve não teme.” A reportagem encerra usando palavras do próprio padre quando cobrou providências no caso do assassinato de sete moradores de rua, em 2006, em São Paulo: “Nós não vamos nos esquecer. Vamos continuar cobrando até que a Justiça dê uma resposta”. Na mesma edição, o colunista Diogo Mainardi, tece diversas críticas ao padre e relembra que durante a sua campanha presidencial em 2002, “ao tratar do problema dos menores abandonados Lula apresentou a seguinte solução: “você pega o padre Júlio e bota ele pra cuidar de criança, ele vai cuidar melhor que qualquer aparelho de estado.” Dependendo do que a polícia descobrir, talvez não seja uma idéia tão boa assim colocar o padre Júlio para cuidar de criança. Leia a reportagem e a coluna de Diogo Mainardi na íntegra.O padre e o moço Júlio Lancellotti anuncia que foi chantageado por ex-protegido, que conheceu como menor infrator e o acuava com acusação do pior dos crimes: pedofilia Marcelo CarneiroAnderson Batista, 25 anos, tem um prontuário pesado na polícia de São Paulo. Foi interno na Febem e, já maior de idade, acumulou doze boletins de ocorrência por denúncias que vão de tráfico de drogas a lesão corporal. Um dos boletins é por homicídio culposo: atropelou, involuntariamente, o próprio filhinho de 3 anos ao dar ré num carro. O padre Júlio Lancellotti tem um currículo venerado entre organizações de defesa de moradores de rua, adolescentes infratores e crianças flageladas pelo vírus da aids. É capaz de pegar o telefone, pedir para falar com o presidente Lula e receber um retorno em poucos minutos. O presidente já passou quatro vésperas de Natal em obras sociais coordenadas por ele. Além de prestígio, Lancellotti também acumulou capacidade de angariar recursos. Organizações não-governamentais sob sua égide têm convênios da ordem de 10,6 milhões de reais anuais com a prefeitura de São Paulo, não obstante os atritos e as acusações de discriminação, na questão dos moradores de rua, feitas pelo padre. O dinheiro é usado no atendimento a 8.000 necessitados. Por que uma pessoa como Lancellotti cederia à chantagem de um elemento como Batista? Sob “todo tipo de constrangimento”, disse o padre ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, quando anunciou publicamente que, há um mês, havia procurado a polícia para denunciar as extorsões sofridas desde 2004 nas mãos de uma quadrilha

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