OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS: UM ESTUDO ACERCA DO CONFLITO DE INTERESSES, À LUZ DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE
Artigo: OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS: UM ESTUDO ACERCA DO CONFLITO DE INTERESSES, À LUZ DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunabc • 19/8/2014 • 9.216 Palavras (37 Páginas) • 439 Visualizações
Universidade Anhanguera-Uniderp
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS: UM ESTUDO ACERCA DO CONFLITO DE INTERESSES, À LUZ DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE
BRUNA BAGGIO CROCETTA
CRICIÚMA/SANTA CATARINA
2011
BRUNA BAGGIO CROCETA
OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREAS ESPECIALMENTE PROTEGIDAS: UM ESTUDO ACERCA DO CONFLITO DE INTERESSES, À LUZ DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu TeleVirtual como requisito parcial à obtenção do grau de especialista em Direito Ambiental e Urbanístico.
Universidade Anhanguera-Uniderp
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
Orientadora: Dra. Ana Carla Pinheiro Freitas
CRICIÚMA – (SANTA CATARINA)
2011
Dedico este trabalho aos meus pais, Luiz Cristóvão e Valdete, e aos meus irmão Luiz Henrique e Pedro Antônio.
Levantem os olhos sobre o mundo e vejam o que está acontecendo à nossa volta, para que amanhã não sejamos acusados de omissão se o homem, num futuro próximo, solitário e nostálgico de poesia, encontrar-se sentado no meio de um parque forrado com grama plástica, ouvindo cantar um sabiá eletrônico, pousado no galho de uma árvore de cimento armado. (Manoel Pedro Pimentel, Revista de Direito Penal, 24:91)
RESUMO
O presente estudo foi realizado a partir do exame das normas jurídicas que protegem as áreas especialmente protegidas em contraste com as normas que protegem a propriedade, gerando o contexto acerca dos conflitos que envolvem a ocupação irregular de áreas de preservação permanente. Nesse sentido, existem determinadas situações que justificam a invocação do direito adquirido, sem que isso retire o fundamento imperativo das normas ambientais, posto que, em nosso sistema constitucional, o princípio da irretroatividade das leis e do direito adquirido é dirigido ao legislador e não ao juiz, como ocorre em outros sistemas. Tanto o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como o direito à propriedade são direitos expressamente previstos na Constituição Federal, razão pela qual ambos se encontram no mesmo patamar hierárquico; dessa forma, é preciso estabelecer uma metodologia de interpretação e valoração dos princípios conflitantes para a resolução de situações no caso concreto.
Palavras-chave: Meio ambiente, ocupações irregulares, normas ambientais, estabilidade temporal.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APP - Área de Preservação Permanente
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
CDC - Código de Defesa do Consumidor
CF - Constituição Federal
CPC - Código de Processo Civil
EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental
FATMA - Fundação do Meio Ambiente
MP - Ministério Público
PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente
UC - Unidade de Conservação
SUMÁRIO
RESUMO .........................................................................................................................5
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .........................................................................6
INTRODUÇÃO ................................................................................................................8
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................................................................10
1.1 MEIO AMBIENTE: BEM COMUM DE TODOS ........................................................10
1.2 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS .............................................................................. 15
1.2.1 PRINCÍPIO DO MEIO AMBIENTE SADIO E ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO COMO DIREITO FUNDAMENTAL DA PESSOA HUMANA.......................................... 16
1.2.2 PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................................... 17
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