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Os cincos equívocos sobre os índios

Por:   •  16/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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LIZIANNE GALVÃO LOPES¹

Os cincos equívocos sobre os índios

Freire mostrou nessa palestra coisas que a humanidade acreditava que como eram os povos indígenas, de como as pessoas pensavam que fosse,  ele relata alguns equívocos falando sobre o pensamento critico das pessoas e verdade sobre os povos indígenas, suas crenças, religiões, medicinas, entidades e etc.

O primeiro equívoco ele fala sobre o índio genérico, onde relata que constituem em um bloco único, com a mesma cultura, compartilhando a mesma crença e a mesma língua. Uma ideia equivocada onde as pessoas não sabem que os povos indígenas possuem suas próprias crenças, suas etnias e suas religiões. ”O Tukano, o Desana, o Munduruku, o Waimiri-Atroari deixa de ser Tukano, Desana, Munduruku e Waimiri-Atroari para se transformar no “índio”, isto é, no índio genérico.” (FREIRE, 2002, p 04).

O segundo equívoco relata sobre as culturas atrasadas, onde que os povos indígenas produziram saberes, ciências, artes refinadas, poesias, musicas e religião. As línguas por exemplos são considerada pelos colonizadores  como “inferiores” como “pobres” e atrasadas”. ”Ora, os linguistas sustentam que qualquer língua é capaz de expressar qualquer uma idéia, pensamento, sentimento e que, portanto, não existe uma língua melhor que a outra, nem língua inferior ou mais pobre que outra”. (FREIRE, 2002, p 06).

O terceiro equívoco sobre os congelamentos das culturas onde ele diz “enfiaram na cabeça dos brasileiros uma imagem de como devem ser os índios; nu de tanga, com arco e flecha, essa imagem foi congelada”. Qualquer mudança nela prova estranhamento. Quando o índio não se enquadra nessa imagem vem logo á reação: Ah! Não é mais índio”. Pag12

Onde pessoas poderiam deixar de ser tão implícitas com esse tipo de questionamento é saber que índio não importa a onde esteja, o que veste, ele sempre será índio, continua com suas crenças, saberes e deveres de um “indío”.

O quarto equívoco ele ressaltou que os índios pertencem ao passado. Relata que por mais que seus conhecimentos fossem adequados para suas sobrevivências, eram consideras primitivas, ou pertencia ao passado, desenvolvendo ao uma noção equivocadas sobre os povos tradicionais. “Os índios, é verdade, estão encravados no nosso passado, mas integram o Brasil moderno, de hoje, e não é possível a gente imaginar o Brasil no futuro sem a riqueza das culturas indígenas”. Pag. 17

O quinto equívoco ele diz sobre o brasileiro não ser índio, e o brasileiro não considera do índio na formação de sua identidade. Há 500 atrás existia um planeta terra um povo com nome do povo brasileiro. Esse povo é um povo novo, foi formado nos últimos cincos séculos com a contribuição de três matrizes. A europeia, a africana e enfim a indígenas.

 “O índio, no entanto, não foi “’eliminado” nem “assimilado”. Suas culturas se modificaram da mesma forma que a brasileira, a portuguesa ou qualquer outra cultura. No entanto, hoje, além de mais de 220 povos viverem falando suas línguas, mantendo organizações, sócio politicas próprias, o índio permanece vivo dentro de cada um de nós, mesmo que a gente não saiba disso. Não é só dentro do amazonense, cujas raízes indígenas são muito recentes.” (FREIRE, 2002 p, 21).

O lançamento desse livro, foi um ponto positivo sobre todas as coisas boas dos índios que quase ninguém sabia, deveria sim ter em mais lugares para que as gerações mais novas conheçam mais sobre esses povos indígenas e suas culturas. Para que não existisse o etnocentrismo, e que houvesse mais relatividade com os povos indígenas.

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