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Pesquisa, Tecnologia E Sociedade

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Por:   •  24/3/2014  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  625 Visualizações

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Produção Individual

Pesquisa, tecnologia e sociedade

Tema: HIV em grupo de idosos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO 4

2. JUSTIFICATIVA DO TEMA 7

3. OBJETIVOS GERAIS 7

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8

6. METODOLOGIA DA PESQUISA 8

7. CRONOGRAMA 8

REFERENCIAS 10

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que é caracterizada pela destruição progressiva e gradativa das células responsáveis pela defesa do nosso organismo, passando a fazer parte do código genético. É o indicador da capacidade imunológica do individuo, podendo tornar a pessoa vulnerável a outras infecções oportunistas, aos cânceres incomuns e outras anormalidades distintas, surgindo, assim, no momento em que o sistema imunológico do individuo estiver enfraquecido.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids, significa que, no sangue, foram detectados anticorpos contra o vírus. Há milhares de pessoas soropositivas, e que fazem as taxas de morbi-mortalidade crescerem de forma desenfreada, mas há também aquelas que vivem durante anos sem desenvolver a doença, no entanto, podem transmitir aos outros o vírus que trazem consigo

Na atual sociedade, pouco ou quase nada tem sido feito para conscientizar a população e principalmente aos idosos, sobre como se prevenir e formas de contágio.

Conforme Mucida (2006) o assunto da velhice é delicado e por vezes desconfortável, por nos fazer pensar sobre nossa própria finitude. Para ela, “Falar da velhice incomoda porque expõe o limite ao qual, todos nós somos submetidos. Falar de velhice desacomoda, exigindo certa acomodação dos traços e dos restos advindos pelas perdas, pelas mudanças da imagem e na relação com o outro”.

Em termos de Brasil, verifica-se que há progressiva elevação no número de casos notificados de Aids a partir do século XX, havendo aumento significativo, entre a população que se encontra na faixa etária superior a 60 anos, se comparada aos mais jovens, na qual há inclusive redução em algumas faixas etárias.

O acréscimo, na faixa etária de 60 anos ou mais, ocorreu principalmente no sexo feminino que em 1993 era de 56 casos, passando para 321 casos novos em 2003 – um aumento de 473%. No sexo masculino, o aumento foi de 283 em 1993, para 577 casos novos em 2003, com aumento de 103%

Para a geriatra e coordenadora nacional da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, Luiza Machado, o profissional de saúde muitas vezes esquece de perguntar se idoso tem atividade sexual e de pedir o teste. Assim, ocorre muito erro de diagnóstico. “Hoje o idoso vive mais, namora mais, então temos de preconizar uma campanha de prevenção da DST/Aids.”

Segundo a especialista, cada vez mais mulheres idosas são infectadas com HIV e outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) durante o casamento. Muitos homens que fazem uso de medicações contra a disfunção erétil procuram relações extraconjugais e não usam camisinha. “É preciso estimular o uso do preservativo, a própria mulher pode usar e está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde)”, enfatiza.

Esses indicadores são de grande impacto na sociedade, visto que as perspectivas demográficas apontam para um crescimento acelerado no número de idosos, em especial nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Dados das Nações Unidas mostram que no mundo, entre 1970 e 2025, espera-se um crescimento em torno de 223% de idosos. E que, em 2025, o número total de pessoas com mais de 60 anos será de aproximadamente 1,2 bilhão, passando para dois bilhões em 2050, sendo 80% nos países em desenvolvimento.

Em concomitância a esse processo há ainda muitos mitos e concepções errôneos sobre os idosos, sobretudo em relação à sexualidade. Imagina-se que estes não sentem desejo sexual por uma grande variedade de razões, como: sexo não tem importância na velhice, os últimos anos devem ser sem sexo; o interesse por sexo é anormal entre idosos; quando institucionalizadas, as pessoas idosas devem ser separadas, de acordo com o sexo, evitando problemas aos funcionários e crítica das famílias e comunidade.

Partindo destes dados, as questões relativas aos conhecimentos que idosos possuem acerca das DSTs e HIV/Aids apresenta relevância, tendo em vista a progressiva elevação no número de idosos em nosso país. A população idosa no Brasil tem aumentado, significativamente, passando de 4%, em 1940, para 9% da população total no ano de 2000. Essa ascensão é resultado da combinação da alta taxa de fecundidade, prevalente no passado em comparação com a atual, e da redução na taxa de mortalidade, aliadas ao avanço tecnológico e medidas de caráter preventivo.

A participação dos idosos em grupos de terceira idade, especialmente naqueles que têm como finalidade primordial a dança (bailes), favorece a maior ocorrência de encontros afetivos, ampliando a possibilidade de o idoso continuar exercendo sua sexualidade. Além disso, o aumento do número da população de anciões, aliado à probabilidade de envelhecer com saúde, aponta para que exista um grande contingente de pessoas freqüentando grupos e, por conseguinte, tendentes a preservar o exercício da sexualidade.

A possibilidade de conhecer novas pessoas, construir novas amizades, realizar atividades e exercícios físicos, divertir-se, entre outros, são motivos apontados pelos idosos para que passem a freqüentar um grupo de terceira idade. Enfim, diversas são as vantagens de estar inserido em determinado grupo. Entre elas, destaca-se a possibilidade de que os idosos voltem a construir laços afetivos. Isto ocorre principalmente entre os participantes de grupos cuja finalidade, além da socialização, é dançar

Nesses espaços, muitos começam um novo relacionamento, passam a namorar e alguns realizam contrato nupcial. Essa situação pode ser considerada favorável para o conjunto de pessoas que freqüentam tal atividade, particularmente no que diz respeito ao exercício da sua sexualidade. Contudo, deve-se

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