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Prostituiçao

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Por:   •  13/5/2013  •  Seminário  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  693 Visualizações

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Prostituição

Desde os primórdios da civilização a prática da prostituição vem fazendo parte da história da humanidade, nenhuma civilização prescindiu dessa atividade.

Há registros desta prática na história dos povos antigos como os gregos e romanos e até mesmo na Bíblia, o livro sagrado do Cristianismo, onde Maria Madalena é citada como sendo a mais famosa das prostitutas, mas não é a única mulher apontada como tal .

Outras passagens fazem alusão ao aviltamento de donzelas como estopim para guerras religiosas e políticas que envolviam, mais do que a honra das famílias, interesses maiores para o patriarcado.

A palavra prostituição deriva do latim Pro Statuore, que significa: Expor-se; oferecer-se.

Na antiguidade, as uniões sexuais que usavam esse titulo eram determinadas pelos rituais religiosos e pelos usos hospitaleiros.

“Na Caldeia, o mais antigo berço da sociedade humana, na sua parte montanhosa, que confinava ao norte com a Mesopotânia e abrangia o pais de Hur, pátria de Abraão, vivia uma população selvática, ignara, sem cultura, tendo como única arte a caça e exercendo contudo, quer por índole, quer pela necessidade de retribuição, a mais larga hospitalidade e a tal ponto, que se chegava a conceder ao hóspede, alem do leito e da mesa, as proprias mulheres da casa, inventando a “prostituição hospitaleira”. Na outra parte da Caldeia, confinante com a Arábia deserta, estendia-se uma região coberta de imensas planícies, onde abundavam magníficas pastagens, existia um outro povo composto de pastores de caráter brando e pacifico, nômade para acompanhar os inumeráveis rebanhos, mas inclinado a meditação e a contemplação. Sentindo a necessidade de se organizar por meio das crenças religiosas, instituiu ritos, nos quais havia a consagração do amor livre e dando assim a origem, prostituição sacra.”

Como diz a Bíblia, Nemrod poderoso caçador, mercê de Deus, reuniu estes dois povos sob a mesma tutela, dando-lhes leis iguais e fundando nas margens do Eufrates a cidade de Babilônia, como capital do novo Estado. Lentamente se foi então operando a mesclagem e a fusão das idéias, das crenças e dos costumes. As duas prostituições, Sacra e Hospitaleira, floreram uma ao lado da outra entre o culto de Venus e ode Mílita.

A prostituição sacra se propagou por outras regiões da Ásia, designadamente na Pérsia, pelo Egito e outros países da África devido a influência que as imensas grandezas e o fausto que a Babilônia exercia nestas regiões. Em cada país a Deusa mudava de nome e os rituais sofriam alterações, mas no fundo o culto era o mesmo.

Sólon de Atenas, legislador da antiga Grécia do Século VI, foi o responsável por legalizar, pela primeira vez na história, alguns aspectos da prostituição. Quando Sólon percebeu que as prostitutas conseguiam bons lucros com a pratica, resolveu organizar o negócio. Houve então uma proliferação por toda Atenas de bordéis oficiais, administrados pelo Estado.

“Solon, pois vendo que os templos e os sacerdotes arrecadavam para si o fruto da prostituição, pensou que poderia angariar semelhantes benefícios para o estado, com os mesmos meios, procurando uma saída menos perigosa aos eróticos furores dos jovens Atenienses e salvaguardando ao mesmo tempo a honra das famílias. E com estes princípios fundou um grande estabelecimento chamado DICTERION, mantido a custa do governo, o qual concedia a entrada por um preço estabelecido, a quem quisesse ir a gozar o amor duma hora, revertendo uma parte das oferendas em benefício do Estado. O imposto não era grave e sua execução entrava no funcionalismo público. De modo que assim não haviam rivalidades, nem indulgências, nem desquites. Havia um severo regulamento, o qual foi pouco a pouco decaindo, e os empregados do Dicterion passaram a conviver com as famílias gregas. Daí o surgimento da prostituição legal”

Em Roma, os primeiros atos da verdadeira prostituição ocorreram devido a uma punição que se afligia às adulteras, sobre as quais os maridos ultrajados tinham direito de vida e de morte, com o consentimento das famílias. A mulher que cometia o adultério era levada a um local e ai abandonada pelo marido e pelas leis à lascívia do público, isto é, voltada à prostituição.

Quando se estabeleceu a inscrição das prostitutas em Roma, os edis obrigaram elas próprias a irem confessar o infame mister que desejavam exercer publicamente, com autorização legal, chamada licentia stupri. A cortesã devia indicar o nome, idade, lugar de nascimento, o cognome que queria adotar e o preço que estabelecia seu comércio. A inscrição ficava

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