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RELATÓRIO DE CAMPO NO CRAS

Por:   •  24/6/2015  •  Resenha  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  251 Visualizações

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A usuária XX compareceu ao CRAS com demanda inicial de ajuda para emcontrar um lar para morar com seus 02 filhos ( gêmeos) de sete meses, a mesma relata que os filhos não tem nenhuma assistência do pai, nem mesmo o nome no registro de nascimento, o que acarretou ainda mais a sua dificuldade financeira, no momento mora na casa de sua tia materna de favor onde a convivência é péssima porque os outros 06 moradores da casa de 04 comodos não tem nenhum tipo de entendimento com os bebês que choram demais por ser a única maneira de comunicação e também com os gastos extras  com os seus filhos, nos informa que antes de ir morar com a tia passou a fase de gestação na casa da mãe, mas quando os filhos nasceram teve que arrumar outro local para morar, pois seu padrastro é alcoolatra e não teve nenhum respeito com os filhos recém-nascido, o que exigia o mínimo de silêncio e harmonia no lar.

Diante desta problemática  foi lhe informada sobre os serviços e benefícios que a mesma poderia estar sendo inserida perante as competencias do CRAS, a mesma neste momento chora muito dizendo que não tem tempo de aguardar até receber respostas dos benefícios,pois no momento ela precisava era de um abrigo e urgente,mediante demanda foi feito a inserção da mesma no Programa Bolsa Famíla,PAIF , Cad-Único, agendamento de visita domiciliar e encaminhamento para o CREAS.

Devido a urgência do caso o CREAS fez contato com as redes socioassistenciais e conseguiu uma vaga para ela e seus filhos no abrigo RAINHA SILVIA que se situa no mesmo município, abrigada essa que durou apenas 02 meses, aos sair a mesma retornou ao CRAS e nos informou que as normas institucionais do abrigo  não eram compatíveis aos seus reais interesses que é trabalhar,porque eles adotam como norma que as abrigadas não podem trabalhar durante permanência no abrigo e que não tinha tido respostas á respeito dos benefícios que a mesma fez inscrição junto ao CRAS.A mesma voltou para casa de sua tia com seus filhos e segue em acmpanhamento pelo CRAS

A minha análise crítica é referente ao sistema corporativista por parte dos ESTADO,e que na prática não dá assistência a todos que precisam e têem direitos, e outra crítica é sobre as normas institucionais do abrigo onde não se pode trabalhar enquanto estiver abrigada, fico imaginando eu o que de fato quer o abrigo, pessoas abrigadas para sempre? Porque o trabalho de fato nesse caso específico é a maior aposta e esperança de uma emancipação do sujeito.

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