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Resumo do capítulo 5 de "Perspectivas Sociológicas - Uma Visão Humanística" de Peter Berger

Por:   •  18/4/2017  •  Resenha  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  4.092 Visualizações

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BERGER – Capítulo 5 “A Perspectiva Sociológica - A Sociedade no Homem”

O capítulo 5 do livro de Peter Berger tem como objetivo mostrar que não apenas a sociedade impõe e obriga o indivíduo a ter certas escolhas e ações, mas os homens tentam sempre se encaixar na sociedade, e dessa forma acabam por querer agir de acordo com o que a sociedade espera de cada indivíduo.

Para mostrar isso, o autor nos introduz primeiro a teoria do papel, que faz parte da escola americana. A teoria do papel defende que, assim como no teatro, cada pessoa tem um papel a desempenhar na sociedade. A sociedade espera de cada papel uma postura diferente, uma linguagem e vestuário próprios. As pessoas não estão limitadas a exercer um papel só, na verdade cada pessoa exerce vários papéis no seu dia-a-dia, dependendo do ambiente que estão e de como as pessoas esperam que o indivíduo aja. Um exemplo é o de um homem que age de forma autoritária no trabalho devido a sua posição hierárquica, mas que aje de forma fraternal dentro de casa com sua família. Outro ponto importante é o de que dificilmente as pessoas fingem exercer o seu papel, normalmente as pessoas se tornam realmente o seu papel, dessa forma a sociedade acaba por moldar o indivíduo e transformá-lo a cada novo papel exercido.

Em contraponto à teoria dos papéis, o autor nos apresenta a sociologia do conhecimento, que tem origem europeia. A sociologia do conhecimento mostra que as regras da sociedade têm ligação direta com a época em que estão inseridas, as relações de poder existentes e quem criou as regras. Quase sempre o pensamento geral da sociedade é criado por quem tem mais poder e serve para legitimar esse poder, para isso cita exemplos religiosos, comerciais e políticos. O pensamento geral da sociedade que serve para manter a ordem social (ideologia) é quase sempre repetido pelos indivíduos de forma sincera, elas realmente acreditam naquilo.

Depois de apresentadas essas duas formas de análise, o autor tenta conciliá-las sob a teoria dos grupos de referência. Os grupos de referência servem para os indivíduos como gabaritos, onde eles podem sempre se comparar e tentar ao máximo se igualar para serem aceitos pelo grupo. Cada grupo de referência tem uma certa visão de mundo, e essa visão de mundo traz consigo diferentes formas de se vestir, de falar e de se portar. Para ilustrar isso o autor cita o exemplo de universidades que tem várias “tribos”, cada uma com sua vestimenta e visão política diferentes.

Por final, o autor mostra o conceito de internalização, onde os indivíduos durante sua socialização acabam por internalizar suas formas de agir e enxergar o mundo. Dessa forma, a sociedade passa a fazer parte do indivíduo.

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