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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEORICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.908 Palavras (12 Páginas)  •  391 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEORICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

 ÉTICA PROFISSIONAL

 DIREITOS HUMANOS

 Ângela Vitória da Silva RA 8989244463

Francisca Rodrigues Muniz RA 8745175748

Helen Deysiane Gonçalves do Nascimento RA 420585

Jéssica Caroline Queiroz da Silva RA 8567930162

Josiane Gonçalves Lima RA 1299110883

PLANO DE ESTUDO: OS PERFIS PEDAGÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

Tutora EAD Profa. Mª.: Edilene Xavier

                                             Profa. Mª.: Helenrose Coelho

Juazeiro/ BA

19 de novembro de 2015

Mapeamento das palavras do atendimento de dona Florinda:

Dona Florinda foi recebida no CRAS pela assistente social no dia, 13 de março de 2015. Foi feita uma triagem para referenciar a família da usuária, pois, fazendo o referenciamento dos usuários e suas famílias se torna mais fácil a equipe CRAS acompanhar as demandas solicitadas e o acompanhamento efetivo.

Dona Florinda relatou que está desempregada há 8 meses, é mãe solteira de 4 crianças. Procurou o CRAS para pedir ajuda por causa da sua situação de fome. Pediu que a gente a ajudasse com doação de comida, roupas usadas e produtos de limpeza para sua casa. Enfatizou a necessidade de receber comida, pois não tem mais onde pedir esmola e não aguenta mais os filhos reclamando de fome, o que tem causado sofrimento em Florinda.

“Vim até aqui para pedir ajuda. Qualquer tipo que ajuda, preciso muito de comida porque meus filhos estão passando fome há alguns dias e onde peço esmolas não é todo dia que recebo. Já estou sofrendo por não ter comida em casa. Quando eu trabalhava eu garantia a comida, agora sem serviço fica difícil. E o pai dos meus filhos sumiu no mundo. Me falaram para vir aqui que vocês iriam me ajudar com comida.”

Plano de estudo:

Para traçar a melhor formar de intervenção no caso de Dona Florinda e, para que este caso se torne um guia para novas intervenções com outros usuários do serviço, se propôs um plano de estudos durante as reuniões de equipe deste CRAS, que aconteceram quinzenalmente. Este primeiro planejamento de estudo aconteceu em 4 encontros que duraram entre duas e duas horas e meia.

Em sua metodologia consideramos um cronograma de leitura prévia dos textos citados abaixo, onde casa dia um profissional desta equipe foi sorteado para mediar a discussão. A partir destes encontros foi construído este relatório pontuando nossas discussões e propondo uma intervenção para o caso de Dona Florinda.

Encontro 01: Código de Ética do/a Assistente Social e Código de Ética Profissional do Psicólogo.

A partir da leitura dos códigos de ética dos profissional do serviço social e da psicologia se pretende discutir o modo como estes técnicos devem acolher os usuários dos Centros de Referência em Assistência Social, bem como pontuar quais as atribuições de cada um a partir de sua perspectiva profissional e quais as atribuições conjuntas para viabilizar o acesso à política pública que o CRAS representa.

Encontro 02: A política pública de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS de Maria Luiza de Souza Lajús, Cadernos do CEOM – Ano 22, n. 30 – Políticas públicas: memórias e experiências.

Com a leitura deste texto pretende-se compreender como surge o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, seus princípios e suas ações.

Encontro 03: O Serviço Social em debate: fundamento teóricometodológicos na contemporaneidade, Revista Uniesp.

 Neste encontro pretende-se discutir o papel e os desafios encontrados pelo assistente social nas ações realizadas no CRAS.

Encontro 04: O Serviço Social e prática pedagógica: a arte como instrumento de intervenção social, de Débora Guimarães da Conceição.

Neste encontro se pretende identificar os perfis pedagógicos do profissional do Serviço Social.

Mapeamento das principais ideias discutidas nos encontros de plano de estudo.

        Refazendo a leitura dos códigos de ética dos profissionais do serviço social e da psicologia, pudemos perceber a importância de estar sempre em posse destes instrumentos de trabalho para tirar dúvidas e fazer consultas no dia-a-dia, pois através dos princípios pontuados nestes documentos podemos respaldar nossas práticas profissionais.

        Apesar da demanda em delimitar, para este serviço CRAS, qual o perfil do profissional do Serviço Social nesta área da assistência social, foi compartilhando a leitura do código de ética dos psicólogos que pudemos afinar nosso conhecimento sobre a função do serviço psicossocial do serviço em que trabalhamos.

        Alguns princípios, de ambos os códigos de ética, foram fundamentais para nortear nossas discussões. No código de ética do profissional psicólogo:

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos; II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. (Conselho Federal de Psicologia, 2005).

E no código de ética do/a assistente social:

I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças. (Conselho Federal de Serviço Social, 2011).

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