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A Ciência Através dos Tempos

Por:   •  4/4/2018  •  Abstract  •  2.168 Palavras (9 Páginas)  •  467 Visualizações

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Data: Bambuí, 22 de março de 2018

Texto: (Pág. 11 a 27- Cap. 1 – “Marco Zero: Na Aurora do Conhecimento”

Obra: “A Ciência Através dos Tempos”

Autor: Dr. Attico Chassot

Local de Publicação: Editora Moderna de São Paulo

Ano de Publicação: 1994

Número de Páginas: 191

Disciplina: Evolução das Ideias da Física I

Professor: José Hilton Pereira da Silva

INTRODUÇÃO

A Obra de Attico Chassot, Doutor em Educação pela UFRGS, nos apresenta as evoluções do conhecimento do homem e como isso afetou o mesmo e o meio onde vivera.

No primeiro capítulo, onde faremos sua análise, vemos que o trabalho foi o fator que influenciou a evolução do homem, despertando-o a novos conhecimentos e técnicas, como a manipulação do fogo, confecção de ferramentas, cozimento de alimentos, tingimento de tecido entre outros.

A estrutura do texto do é simples e de fácil entendimento, bastando ao leitor um simples entendimento básico de história da evolução humana para que possa ser compreendido.

Recomendo a obra para aqueles que se interessam pela evolução humana e de sua inteligência, e como o homem passou de aproveitador da natureza para um modificador da mesma.

MARCO ZERO

Sem dúvidas, a descoberta do fogo e sua manipulação foi um grande feito para a humanidade, com esse avanço, a confecção de utensílios, para que fosse feito o cozimento de alimentos, trouxe uma comodidade que foi crucial a evolução da humanidade. Também, a confecção de ferramentas partir de pedras, madeira, garras, chifres, ou seja, o homem desenvolveu a habilidade de perceber o que estava ao seu redor e utilizar isso à seu favor. Essa prática, levou o homem a um patamar mais elevado, que influenciou nos

seus hábitos alimentares, onde deixa de se aproveitar somente do que a natureza lhe proporciona e passa a produzir seus mantimentos, interferindo diretamente na natureza.

Muitas culturas tinham o ato de cultuar o fogo como um elemento divino, ou por si só, ser uma divindade. Passavam seus conhecimentos de fabricação e de conservação do fogo, através de rituais, mitos e lendas.

É possível notar que a partir daí o homem, através de fermentação e aferventação, desenvolve a capacidade de criar corantes, utilizados em pinturas rupestres que até hoje são possíveis de serem estudadas, onde retratam cenas de caça e de animais, perfeitamente detalhados.

O homem nessa fase, deixa de ser nômade, e passa a desenvolver a agricultura, começa a domesticar animais e criar laços com a natureza de forma mais exploratória. Contudo, nessa fase, a necessidade de um espaço amplo para cultivo e convívio, da inicio a contendas entre seres humanos por espaço, iniciando- se o princípio de propriedade.

É notável que as primeiras grandes civilizações se estabeleceram a margem de grandes rios, o motivo, a disposição do maior recurso que se pode ter, a água, que servia para consumo humano e animal, irrigava os campos, o solo ao redor era rico e fértil, além da pesca e da locomoção através do rio.

Com os avanços da agricultura e pecuária, surgiu a necessidade de um melhor método de disposição dos alimentos, o que resultou no aprimoramento das técnicas de artesanato, onde era possível produzir cerâmicas em tamanhos maiores. No mesmo período, o crescimento da produção de lã, veio a evolução dos métodos e equipamentos para a tecelagem da mesma.

Com a produção aumentando, o homem desenvolveu aprendizado prático em aritmética e geometria, necessários na construção de maiores armazéns. Com os armazéns cheios, o homem desenvolve algo que até hoje é usado em nosso cotidiano, a troca, feita por equivalência ou por medidas (que podiam ser feitas tanto em medidas com parte do corpo ou com moluscos, que tinha suas conchas usadas para definir peso ou quantidade). Além de usados nos sistemas de medidas, as conchas dos moluscos serviam também de enfeites e adornos, eram feitas até mesmo pentes com eles.

Com os avanços dos sistemas de irrigação, e por exigir muita mão de obra, a autonomia das aldeias e seu isolamento foi diminuindo, passando a trabalharem em conjunto para um bem maior.

Em torno de 4000 a. C. o juntamente com os avanços no conhecimento anatômico humano, o homem desenvolve a habilidade da forja. Ouro e Cobre, minérios achados livremente na época, eram usados em ferramentas e adornos. Mais tarde, descobrindo o minério do cobre e sua extração a partir do aquecimento de pedras azuladas, e mais tarde, as ligas metálicas, como o bronze.

EGITO

O Egito era um estado unido, estável e organizado, localizado as margens do rio Nilo, tinha avançados métodos de irrigação usados nas cheias, e uma grande produção hortigranjeira, muito bem desenvolvida.

Sua localização era privilegiada, permitia que todos seus sábios e seus conhecimentos ficassem protegidos.

Tinha uma mitologia muito forte e extensa, onde acreditavam que a vida teria surgido a partir do Nilo.

Durou cerca de dois mil anos, unificando se no quarto milênio a. C. – Comandado pelo Faraó, o Egito tinha leis consideradas justas e voltadas para a felicidade dos seus súditos.

Entre suas invenções se destacam a roda raiada e as embarcações a vela, além de uma medicina muito avançada, observada através de papiros, onde se via a preocupação com a fertilidade feminina, sexo de sua prole e cuidados neonatais.

A falta de madeira, fez dos egípcios grandes escultores de pedras e adornos.

Sua observação dos céus, identificaram varias constelações, e com o estudo do sol conseguiram definir sua trajetória e marcar o tempo em dias de um ano em uma precisão incrível, 365 ¼ dias.

MESOPOTANIA

Civilização que se estabilizou ao centro dos rios Tigre e Eufrates, tinham grandes habilidades em construir barragens e casas grandes e permanentes.

Ao contrário dos egípcios, sua povoação era formada por nômades que se estabeleceram na região, sendo eles os Sumérios, Acadianos e Babilônios.

Cada cidade tinha seurei, esse responsável pelo governo, pelos exércitos e sacerdote, ou seja, falava em nome dos deuses.

Tinham o método sexagesimal,

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