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A Filosofia

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Por:   •  12/12/2014  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  189 Visualizações

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A filosofia da educação

A disciplina filosofia da educação vem sendo ministrada através de diversos programas e tendências filosóficas. Os títulos das obras que abordam o assunto nem sempre identificam o tipo de investigação filosófica. Os compêndios à disposição nas bibliotecas e livrarias, em geral, seguem uma determinada linha filosófica: fenomenológica, existencialista, marxista, pragmática, neo-tomista, neo-positivista, etc. Ao lado disto, nos últimos anos, os currículos oficias promoveram novas denominações para as disciplinas: teoria e pratica educacional, critica da educação, fundamentos da educação, etc. Embora os termos “teoria”, indicam abordagens estreitamente vinculadas à reflexão filosófica.

Critica, por exemplo, significa procediments racionais, sistemáticos e argumentativos.

A atividade critica requer o esforço analítico e interpretativo. Visa ao juízo numa dimensão global e universal. Sua tarefa consiste na avaliação axiológica e ética da educação e, por isso mesmo, se socorre de todas as formas possíveis de conhecimento. A busca dos fundamentos, por sua vez, traduz a investigação da procedência das características que definem a educação, das condições biológicas e culturais, das ideias e dos princípios que movem e justificam a pratica pedagógica. De modo mais especifico, a filosofia da educação tem a mesma função de refletir criticamente os problemas filosóficos da educação tais como os relativos ao homem, a ação humana, ao conhecimento do mundo e dos meios, dos fins, da natureza, da cultura, das técnicas, dos valores. Não pode evitar, da mesma forma, a necessidade de se justificar como pensar filosófico que se propõe a investigar o alcance e os limites da própria atividade reflexiva.

Existem diferentes maneiras de se conceber a filosofia e, consequentemente, a educação. Diante disto, conclui-se por uma impossibilidade de delimitação programática única. E até os velhos conteúdos podem ser examinados numa perspectiva nova. Por isso, é possível observar alguns exemplos de programas de ensino levando em consideração o aspecto estrutural: a) o programa que se desenvolve numa perspectiva histórica b) o que introduz o aluno a uma visão sistemática, tendo em geral como fundo um determinado sistema filosófico; C) o que procura investigar o problema filosófico da educação referindo-se à situação real dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

É comum na primeira modalidade de programa se desenvolver informações sobre autores, textos, temas, num quadro de sequencias de épocas e períodos, nem sempre acompanhados de uma analise critica e salientando as mediações entre uma situação e outra. Esta modalidade poderia demonstrar o contexto das mudanças sociais e da evolução da sociedade juntamente com a evolução das concepções filosóficas da educação. Nesta direção tornar-se-ia fácil o acesso à filosofia da historia da educação.

A segunda hipótese de programa é útil para introduzir o aluno, numa perspectiva enciclopédica, nos problemas da educação sob a ótica das disciplinas filosóficas tais como a lógica, epistemologia, a ontologia, a ética, a estética, etc. Um programa como este pode desenvolver-se a partir de um único sistema filosófico, por exemplo, o marxista ou o existencialista; ou expor, usando uma outra estratégia, os temas de sua investigação referindo-se a diversos sistemas ao mesmo tempo, elabora seja comum derivarem desta abordagem generalizações e observações superficiais,

A terceira hipótese de programa, sem duvida, é a mais adequada para o exercício e o processo de pensar filosófico. Ultrapassar naturalmente o plano informativo e o uso dos conceitos tende a se aprofundar. A reflexão teórica se exercita sobre a situação concreta. No lugar de se preocupar em esquematizar conteúdos já produzidos põe diretamente em questão a própria natureza e finalidade da filosofia e do filosofar. Mesmo partindo de textos já consagrados, a leitura interpretativa tem presente realidade histórico-social dos que leem os filósofos. Trata-se de uma modalidade de programa de filosofia da educação mais próxima do processo natural da evolução do conhecimento.

A fixação de um programa de filosofia da educação já é um problema de filosofia da educação, não por seus aspectos didáticos e metodológicos, mas fundamentalmente pela escolha de seu solo ontológico. Mesmo quando este programa se direciona na perspectiva da historia, da teoria do conhecimento ou da ética supõe uma teoria

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