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Filosofia Na Idade Antiga

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Por:   •  29/7/2014  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  481 Visualizações

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Filosofia Antiga

A história filosófica teve início a mais de dois mil e quinhentos anos. Foi na Grécia Antiga que esta ciência nasceu e ganhou suas primeiras dimensões.

Apesar de conviverem em cidades-nações diferentes e adversárias entre si, os gregos conseguiram dar origem a uma comunidade única em relação à língua, religião e cultura que impulsionou o grande salto da ciência na Idade Antiga.

A extraordinária capacidade intelectual grega foi a causadora do extraordinário progresso das diversas áreas do conhecimento, as artes, a literatura, a música e a própria filosofia.

A Filosofia se esforça por conhecer de forma clara e racional a natureza, o ser humano e o universo que nos rodeia e a metamorfose que nelas acontecem.

A filosofia grega pode ser dividida em três etapas: período pré-socrático, socrático e helenístico.

No período pré-socrático, a Filosofia foi empregada para elucidar a procedência do mundo e das coisas a sua volta, foi representado pela physis (natureza) que procurava compreender através da razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo; destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto.

Tales de Mileto

Os fenícios – através de sua mitologia – consideravam os elementos da Natureza (o Sol, a Terra, o Céu, o Oceano, as Montanhas,etc.) como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes e dotados de sentimentos, vontades e desejos. Estes deuses constituíam-se na fonte e na essência de todas as coisas do universo.

Tales foi um dos primeiros pensadores a alterar esses conceitos observando mais atentamente os fenômenos da natureza, a Physis.

O ponto de partida da teoria especulativa de Tales – como também de todos os demais filósofos da escola Jônica – foi a verificação da permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio.

Dos escritos de Tales, nenhum deles sobreviveu até nossos dias. Suas ideias filosóficas são conhecidas graças aos trabalhos de doxógrafos como Diógenes Laércio e Simplícioe de filósofos, principalmente Aristóteles.

Em sua obra Metafísica, Aristóteles nos conta: “Tales diz que o princípio de todas as coisas é a água, sendo talvez levado a formar essa opinião por ter observado que o alimento de todas as coisas é úmido e que o próprio calor é gerado e alimentado pela umidade. Ora, aquilo de que se originam todas as coisas é o princípio delas. Daí lhe veio essa opinião, e também a de que as sementes de todas as coisas são naturalmente úmidas e de ter origem na água a natureza das coisas úmidas”.

Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.

Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a todas as pessoas que vivessem nas polis - hoje cidades – concedendo-lhes inclusive a faculdade legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma

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