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Homem E Sociedade

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Por:   •  19/3/2015  •  1.966 Palavras (8 Páginas)  •  213 Visualizações

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Cadeira N° 14

Michel Thonet

Michel Thonet (1796 – 1871) foi um carpinteiro entalhador que começou a trabalhar em Boppard, Alemanha, em 1819.

20 anos depois, deu início a experiências com madeira laminada, desenvolveu um processo de arquear madeira a vapor e produziu cadeiras inovadoras, em série. Exibiu-as nas exposições de Coblença, de 1841, e de Mainz, de 1842.

O sucesso deu origem a um convite para transferir-se para Viena onde se concentrou no desenvolvimento de técnicas de produção em série de mobiliário, incluindo a arqueação a vapor de madeira sólida.

Thonet e seus filhos expuseram os modelos da nova mobília na Grande Exposição de Londres em 1851 e obtiveram uma medalha de ouro.

Em Viena, o mestre marceneiro Michael Thonet apresentou, em 1859, uma cadeira de madeira com apenas seis peças. Funcional e elegante, com muita inovação na sua composição; a sua simplicidade de componentes permite dividir o trabalho da sua construção: da fábrica os componentes viajam de forma bastante prática para qualquer parte do mundo, sendo a cadeira montada no destino.

Michael Thonet obteve a patente de um novo processo de arquear a madeira. Na sua empresa em Viena empenhou-se em arquear madeira através do vapor. Surge deste processo a cadeira Nº 14, o modelo mais conhecido da sua firma. É uma das primeiras cadeiras a serem produzidas em série. Em 1857 atende a uma encomenda para um café em Viena.

Thonet participou na Exposição Mundial de Londres em 1851, onde recebeu uma medalha de ouro, e na exposição de Mundial de Paris de 1925, onde também exibe este modelo, no pavilhão “L’ésprit Nouveau” de Le Corbusier.

O modelo 14 torna-se num símbolo do design moderno, demonstrando que a máquina podia contribuir com sucesso para a produção de objetos do dia-a-dia.

No início do século, Josef Hoffman desenhava cadeiras de estilo Secessionista para a sua empresa e mais tarde, Marcel Breuer, Ludwig Mies van der Rohe e Le Corbusier, entre outros artistas modernos, desenharam cadeiras com a mesma filosofia de construção, mas usando metal tubular, em vez de madeira.

A cadeira 14 é ainda produzida com o mesmo desenho na empresa fundada em 1889, em Frankeberg, na Alemanha. A partir dos anos 30, aquando das experiências dos arquitetos e desenhadores da Bauhaus com tubos de aço, a Thonet passou igualmente a existir em metal, sendo, desta forma, produzidas de forma mais rápida.

Este modelo é um exemplo de simplificação racional. Na época as cadeiras eram feitas com muitas peças e geralmente muito trabalhadas, o que exigia muita mão-de-obra e material, ficando muito caras. Para moldar a madeira, Thonet impregnava-a de vapor, ficando esta flexível.

Depois era colocada num molde, conservando a sua forma quando completamente seca. Construiu-a com 6 peças de madeira unidas com 6 parafusos. O assento era geralmente realizado em palhinha.

A famosa cadeira nº. 14, criada em 1859, era composta por apenas 6 peças de madeira; em 1891 tinham sido vendidas 7.300.000 unidades!

Thonet criou um objeto funcional, ergonómico, produzido em série, leve, barato e muito elegante. Ainda hoje continua a ser produzido este modelo. Em 1930, haviam sido fabricadas 50.000.000 unidades desta cadeira.

Em 1859, o catálogo de móveis Thonet incluía 25 modelos de cadeiras, poltronas e mesas e, em 1911, o catálogo continha 1.400 modelos diferentes; em todos eles havia a busca de uma economia dos processos (corte, curvatura, montagem), uma normatização de peças (modulares e intercambiáveis) e das embalagens (máximo de peças em um mínimo volume), além do desenvolvimento de novas máquinas para a transformação do material.

Cadeira ZIG-ZAG

Gerrit Rietveld

Gerrit Rietveld, que se identificou e participou do movimento modernista De Stijl (que dissociou a cor da forma e procurou romper com estilos passados, principalmente com os de aspecto rebuscado), foi um dos primeiros artistas do século 20 a relacionar o design com as necessidades da produção em escala da indústria _característica básica do "design" antes que fosse conhecido como tal. Entre as práticas que representam essa associação estão os projetos fabricados a partir de uma só peça (o que economiza em material), os móveis pensados para que o próprio comprador pudesse montá-los e desmontá-los e o uso de materiais sintéticos.

Para Rietveld, tratava-se de colocar produtos de qualidade ao alcance do consumidor comum. É atribuída ao holandês a seguinte frase: "a extraordinária ideia do despertar da consciência é uma preocupação constante para mim", que diz respeito à sua relação com o público, fosse ele envolvido com o mundo das artes ou não. A cadeira Zig-Zag (1934), composta por apenas quatro partes que se encaixam _pé, apoio, assento e encosto. Ambas mostram como o holandês revigorou o uso do compensado na fabricação de mobiliários.

Zig Zag Stoel por Gerrit Rietveld 1930 – é a simplicidade, levada ao extremo. Feita de apenas quatro placas de madeira unidas por juntas de cauda de andorinha, a cadeira não parece ser confortável ou segura. É certamente mais uma escultura.

Cadeira Paimio 41

Alvar Aalto

Hugo Alvar Henrik Aalto (1898 – 1976) foi um arquiteto e designer finlandês. Sua obra como arquiteto é considerada pioneira na

arquitetura moderna orgânica. Como designer, Aalto se destacou muito na criação de móveis, conhecidos por sua grande preocupação com a ergonomia e sua leveza, além da produção de cristais e tecidos. Sua empresa, Artek, foi fundada em 1935 por ele,

sua esposa Aino Aalto, Maire Gullichsen e Nils-Gustav Hahl.

Em 1928, Alvar Aalto ganhou um concurso para o projeto do Sanatório para tuberculose em Paimio. A obra foi construída de 1929 a 1933. Sua preocupação com o bem-estar dos pacientes, que em função da doença permaneceriam longos períodos de tempo no local, foi ponto norteador do projeto. Também por essa preocupação, a poltrona 41 foi criada.

Aalto já havia pesquisado sobre a técnica de madeira dobrada por 5 anos, sua pesquisa revolucionou os designs da década de 30.Uma de suas maiores preocupações

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