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Libertarismo E Determinismo

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Por:   •  27/10/2014  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  5.941 Visualizações

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Escola Nossa Senhora da Penha

Lucas Oliveira Medeiros

Libertarismo e Determinismo

São Paulo

2014

Lucas Oliveira Medeiros

Libertarismo e Determinismo

Trabalho apresenta ao Professor Flávio, da disciplina de Filosofia, número 19, 3ºK, noturno, referente ao 4ºBimestre.

São Paulo

2014

Definição

Libertarismo

O libertarismo, algumas vezes traduzido do inglês como libertarianismo, é a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade individual, da não agressão, da propriedade privada e da supremacia do indivíduo. Suas raízes remontam ao taoísmo na China antiga, ao pensamento Aristotélico grego, à escolástica espanhola e ao renascimento e iluminismo escocês, que foram responsáveis por moldar o liberalismo clássico. Em diversas partes do mundo, o termo se confunde com a definição de liberalismo, embora libertarianismo tenha ganhado força a partir da expansão do movimento libertário nos Estados Unidos, visto que naquele país o adjetivo "liberal", diferente do Brasil onde indica a direita política, se refere lá à esquerda política, a alguém que defende em certa medida a intervenção do governo na economia. No libertarianismo, preconiza-se a liberdade em todos os aspectos.

A posição do libertarismo entende a liberdade como a possibilidade do indivíduo de decidir e agir conforme sua própria vontade. Ser livre é, pois, o mesmo que agir voluntariamente, sendo esta vontade determinada pelo próprio agente exclusivamente. Ou seja, diante de uma situação qualquer, posso agir de uma maneira ou de outra, dependendo apenas de minha decisão. Isto também e conhecido como autodeterminação, pois o próprio sujeito que age é causa de sua ação.

Determinismo

Alvo de muitas críticas, o determinismo é uma teoria filosófica que afirma que as escolhas e ações humanas não acontecem devido ao livre-arbítrio, mas por relações de causalidade. A crença determina que qualquer acontecimento ocorre de forma conexa à outros de uma maneira já fixada, seja por um plano sobrenatural ou pelas leis da natureza. A teoria defende ainda, que todos os acontecimentos ocorrem devido ao decurso natural, por uma causa específica, e devem de fato acontecer. Desta forma, os acontecimentos atuais tornam possíveis previsões de acontecimentos futuros, uma vez que todos os fenômenos estão interligados e que tudo está predeterminado. São leis necessárias e imutáveis, concluindo que as ações e o comportamento humano estão predeterminados pela natureza, e que a liberdade é uma ilusão subjetiva.

O determinismo foi utilizado, como sistema explicativo do universo, a partir da Idade Moderna, em especial para a determinação das leis que governam os fenômenos naturais. Esta doutrina se baseia na concepção mecanicista do mundo físico, que aborda todo movimento como submetido a leis de tipo mecânico, isto é, que se repetem com absoluta regularidade, dada a igualdade das situações observadas.

O mecanicismo procura formular os princípios ou leis gerais que regulam as propriedades existentes nos corpos naturais. Algumas características do determinismo: universalismo, uma vez que sua adoção deve, necessariamente, referir-se a todos os fenômenos do universo; sua impossibilidade de prova, característica que decorre, como consequência, de seu universalismo; negação do tempo, enquanto força promovedora de uma sucessão irreversível de acontecimentos.

Visão dos Filósofos

Libertarismo

A humanidade pode viver em harmonia em uma sociedade livre? Ambos os filósofos John Locke e Thomas Hobbes tratam disso de maneira a iluminar a busca do estabelecimento de uma nação livre.

O filósofo britânico do Iluminismo John Locke apresente uma visão da humanidade em seu estado natural como livre, igualitária e indisposta a prejudicar a outrem por meio da força, fraude ou outros meios. Quando me recordo dos encontros com outros acadêmicos libertários e intelectuais acomodados nos anos 1960 para especular sobre a “natureza do homem”, a maior parte deles visualiza o homem nos termos propostos por John Locke, e vislumbra uma sociedade livre nos termos do estado natural de John Locke. Raramente alguém menciona o filósofo Thomas Hobbes, e sua visão do homem como egoísta, predatório e explorador.

Tais classes de homens só são adaptáveis nas sociedades autoritárias capazes de restringir o apetite, a ambição e busca pelo poder de um homem em detrimento do outro. A maioria dos libertários da década de 1960 – de empresários a jovens pensadores do pós-guerra – veem a perspectiva hobbesiana do homem e uma sociedade libertária livre como incompatíveis. John Locke, por outro lado, apresente uma visão do homem totalmente compatível com uma sociedade libertária livre.

Em termos de recomendação de políticas,

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