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Martin Buber

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Por:   •  7/9/2013  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  606 Visualizações

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MARTIN BUBER (1878 – 1965)

VIDA E OBRA: Martin Buber era descendente de rabinos poloneses, além de filósofo e escritor. Nasceu em Viena em 8 de fevereiro 1878 e morreu em Jerusalém a 13 de junho de 1965. Foi criado pelos seus avós paternos, após a separação de seus pais. Seu avô, Salomon Buber, foi líder do judaísmo liberal na Polônia. Em 1896, Buber foi estudar na Universidade de Viena. Além do hassidismo (corrente mística, nascida em meados do século 18 na Polônia e na Ucrânia, inspirada na Cabala), Buber foi influenciado pelo neokantismo, mas tornou-se famoso principalmente por seu existencialismo religioso. Foi professor de filosofia da religião e ética judaica na Universidade de Frankfurt (1924-1933). Em 1938, por causa da perseguição nazista, foi para a Palestina, onde lecionou na Universidade Hebraica até 1951. Suas principais obras filosóficas incluem: Eu e Tu, seu livro mais famoso, de 1923; Moisés (1946); Entre homem e homem (1947) e O eclipse de Deus (1952).

CONTEXTUALIZAÇÃO: Em 1914 começa a Primeira Guerra Mundial na Europa. A guerra foi marcada pelo uso de vários avanços tecnológicos, como a aviação e pelo uso de armas biológicas. A guerra terminou em 1918. Já em 1939, Hitler invade a Polônia, começando a Segunda Guerra Mundial, o maior e mais sangrento conflito de toda a história, envolveu praticamente o mundo inteiro e durou seis anos. De 40 a 50 milhões de pessoas morreram no conflito, entre eles, cerca de 6 milhões de judeus, a maioria poloneses. Os momentos finais da guerra no Pacífico foram marcados pela explosão de duas bombas atômicas no Japão pelos americanos, em Hiroshima e Nagasaki.

PRINCIPAIS IDEIAS: Para ele, saber se relacionar é mais importante do que ser individualmente bem sucedido. No começo da vida, a criança vivencia o mundo admirando o outro, o Tu. Esse Tu, mais tarde, vai ajudar na constituição do Eu na medida em que a criança for percebendo seus próprios limites em relação ao que ela imaginava sobre as pessoas que a cercam. Na infância, o Eu tem a ilusão de ser onipotente, e vive num mundo de fantasias. Com o tempo, o sujeito percebe que não é perfeito e, mais ainda, que vai sempre depender das relações – mentais ou sócias – que estabelece com o Tu. Além disso, assim que percebe a distância entre o Eu e o Tu, surge o chamado impulso de criação, pelo qual o ser humano, ao se encontrar vivendo com outros, passa a ter a necessidade de criar – coisas e a si próprio. Buber descreve Deus como o Tu último, o Tu que não se pode jamais tornar um Isto. Assim Deus é alcançado não por inferência (ou indução), mas pela boa vontade de responder a realidade concreta da presença divina.

CONCLUSÃO: Martin Buber foi um dos mais importantes filósofos judeus do século XX. Tal era o poder de sua palavra escrita e oral que, durante a Primeira Guerra Mundial, muitos jovens escreveram-lhe procurando ajuda em difíceis crises morais, religiosas e políticas. Suas respostas eram vistas como as de uma autoridade que estava acima das ideologias da época.

REFERÊNCIAS:

http://educacao.uol.com.br/biografias/martin-buber.jhtm

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/martin-buber-502455.shtml

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