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Naturalismo Filosófico

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Por:   •  26/1/2015  •  2.696 Palavras (11 Páginas)  •  646 Visualizações

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NATURALISMO: Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_naturalista)

O naturalismo é, "em oposição ao sobrenatural ou espiritual, a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do mundo natural"Ref. 1 . Os adeptos do naturalismo - ou seja, os naturalistas - afirmam que as leis naturais são as regras que regem a estrutura e o comportamento do universo natural; que cada etapa da evolução do universo é um produto dessas leis.

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NATURALISMO: Fonte (Dicionário de filosofia Nicola Abbagnano Ed. Martins Fontes, 2007)

(in. Naturalism; fr. Na- turalisme-, ai. Naturalismus; it. Naturalismo).

(...)3° Negação de qualquer distinção entre natureza e supranatureza e tese de que o homem pode e deve ser compreendido, em todas as suas manifestações, mesmo nas considera- das superiores (direito, moral, religião, etc), apenas em relação com as coisas e os seres do mundo natural, com base nos mesmos con- ceitos que as ciências utilizam para explicá-los.

A IDEIA DE SOBRENATURAL É CONTRADITÓRIA POR DEFINIÇÃO:

O sobrenatural, a partir do instante que se relaciona com a natureza faz parte desta, e por definição, passa a ser NATURAL. Se não estiver à parte da natureza é natural, não há como um ser da natureza ter contato com qualquer coisa sobrenatural. O metafísico só pode ser como potencia da natureza, só pode se atualizar como existência, o que se supor além disso é inexistência, fere o princípio de não contradição básico que diz que uma coisa não pode ser e não ser simultaneamente.

É comum um tipo de raciocínio baseado em uma inversão da cadeia de causalidade, as emoções e as capacidades da razão foram formadas pelo universo e não o universo formado por uma mente extracorpórea e indefinível. Se retirarmos dessa dita "consciência" do universo o aspecto teleológico típico da racionalização humana carente de imortalidade...

O que resta é simplesmente uma troca de nomenclatura. Supor que existe uma realidade para além da natureza é um recurso desesperado que se fundamenta unicamente nesse desejo.

Entendo que haja a possibilidade de ordem no universo. Podemos chamar isso de razão, seguindo o jargão filosófico.Qualquer coisa que se assuma além disso rumo a uma personalização, ou atribuição de características divinas ou racionais no moldes humanos (o único tipo de razão que somos capazes de utilizar sendo humanos, afinal) é fruto de um desejo antigo surgido nos primórdios da raça humana e que também está sujeita as exigências físicas. Isso não é a única crença explicativa, é certo, porém é uma possível de ser verificada falsa ou confirmada em vários aspectos pela arqueologia, biologia,etc. A certeza absoluta é impossível tanto para um deus pessoal quanto para uma ordem impessoal e meramente probabilista que por acaso gerou a ordem necessária ao aparecimento das capacidades racionais humanas. Porém é possível adotar enunciados que se encaixem em um sistema de outros enunciados superpostos para validá-los.

A hipótese da força gravitacional, por exemplo, apesar de ser impossível de se saber absolutamente verdadeira, possui uma série de implicações verificáveis que um ser dono da razão cósmica ou o cangurú-vespa de mercúrio não possuem (apesar de ser verificável a alta improbabilidade de haver vida em Mercúrio, o que faz essa hipótese mais falseável do a de um deus pessoal).

Quanto a um deus impessoal, seria apenas trocar o nome das coisas, Brahmam no lugar de totalidade do universo, por exemplo, como no caso da divindade indiana.

Se podemos chamar a ordem no universo de ordem universal, por que chamá-la de Deus, e ser inutilmente repetitivo ou puramente tautológico??

Chamar um copo de xícara não altera o fato de ambos possuem certas caractéristicas que não se alterarão independentemente do nome que dermos ao utensílio.

Chamar o universo de deus não muda seu status de algo impessoal sem nenhuma das razões possíveis de aparecerem em qualquer cérebro, mesmo no cérebro de um alemão idealista chamado Immanuel Kant que dizia haver um reino além do físico. Claro, que ele não poderia acessá-lo da Europa no mundo físico em que estava no século 19.

Metafísica: A metafísica é o reino das possibilidades de Ser ( ou do Ser como se costuma dizer em filosofia: Ontologia) , a cosmologia dentro da mefísica diz respeito à totalidade do universo ou universos, como possibilidade inclui : 1) tudo que NÃO existe MAS PODE VIR A existir; 2) o que NÃO existe E NÃO PODE existir (necessariamente fora da Ontologia).

O que está além, como possibilidade irrealizada. Possibilidade na natureza. Se você pensar que incluído no que está alem da realidade atual podemos discernir entre coisas que podem ser e as que não podem, a única atualização da potencia metafísica em ato é a da existência física. Isso é básico já desde Aristóteles, não que precisemos apelar para sua autoridade pra chegar a essa conclusão. A ideia de uma metafísica sempre fora da existência, ou sobrenatural rompe com o fato de que uma coisa não pode ser e não ser simultaneamente. É o chamado princípio de não contradição. Se possui qualquer efeito na natureza não pode estar além dela.

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As abordagens em relação à questão pode ser tanto a de encarar de frente os argumentos como a de "ficar viajando", ou elucubrando, com ficções elaboradas como Matrix (que nada mais é uma forma travestida do mundo das formas platônicas ou do demônio feiticeiro que faria a realidade ser ilusório no cogito de Descartes). Podemos nos apegar à ignorância quanto às questões descritivas das teorias sobre a sequência de formação do Cosmos, por exemplo, antes do que atualmente se sabe. É possível defender, como possibilidade, uma deidade que possui a forma e a explicação para essa atual lacuna em nosso conhecimento, assim como qualquer outra hipótese que quisermos. Porém, isso apenas adia e impede a eliminação completa da hipótese divina, não valida sua existência, nem tão pouco recupera o status de verdade inquestionável que já possuiu, quando a ignorância era praticamente completa em relação ao Cosmo.

No começo, o vento era um deus menor, assim como o fogo e todos as manifestação que hoje possuem explicações naturais, em panteão infinito de forças sobrenaturais. A cada descoberta científica, um mistério a menos para ser atribuído à fontes sobrenaturais...

Mesmo os últimos argumentos

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