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Parmênides

Por:   •  6/3/2018  •  Resenha  •  2.532 Palavras (11 Páginas)  •  211 Visualizações

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PARMÊNIDES

Parmênides é um pensador do imobilismo universal, nascido em 515 a.C., em Eléia, no sul da Magna Grécia, na Itália.                                                                                                                                                 Para ele, a verdade é o caminho do pensamento, então, o ser é tudo aquilo que existe e pode ser pensado. Portanto, o que não existe, o não ser, não pode ser pensado e nem deste modo, ser um caminho fantasioso.                                                                                                            A verdade é o pensamento que Parmênides encontra com o ser. Porém o ser para existir precisa ser dito, pois há uma identidade entre Ser, Pensar e Dizer. Isso é a verdade dos deuses, mas entre os mortais há uma via de opinião.                                                    Pode-se dizer que o estudo sobre o ser de Parmênides se refere a um discurso compactado à experiência física, como uma lógica material. Parmênides falava da unicidade do ser visando que toda forma de movimento era ilusória.                                                     O filósofo avaliava o ser uno, imóvel, indestrutível, ingênito e eterno. Segundo ele, o não ser, não existe e não pode ser dito nem pensado. Então, o ser não pode ter surgido, porque assim, teria surgido do nada, o que é impossível ou então teria surgido de outro ser, explicando que o ser já era e sempre será eterno. O ser não pode se movimentar, por que se modificar será outro ser, mesmo continuando a ser, e dois seres são impensáveis, apenas um é possível. E se não foi criado e nem gerado, não pode ser destruído, por que se for destruído, alguma coisa ficará e assim continuará sendo.                                                                                                                                                                                                             A lógica de Parmênides é ligada ao ser, e assim não pode ser considerada formal. Parmênides fala da Matéria, e que tudo que existe é matéria, não existindo vazio. Assim sendo a matéria, o princípio uno e total, apesar das mudanças em elementos, substâncias, coisas e pessoas.                                                                                                                                                       A identidade entre Ser e Pensamento e Linguagem de Parmênides se integra com o Antigo Testamento. Deus se revela como o Verbo e para Parmênides Verbo, em grego Logos, também é o pensar e o ser, isto quer dizer, a via da verdade, a razão. Por isso, Parmênides concebe o ser de forma circular, isto é, a forma da perfeição para os gregos.            

ZENÃO

Zenão de Eléia era discípulo de Parmênides, nasceu no ano de 489 a.C. Aristóteles disse que Zenão foi o fundador da Dialética como arte de provar a verdade de um argumento. Mas Platão diz que ele só fundamentou a tese de seu mestre, não provando que o Ser é Um, mas evidenciando que o Múltiplo é impensável.                                            Zenão inventou os paradoxos para mostrar no que consistia o repouso do ser, provando que o movimento é impossível.                                                                                              Um exemplo de paradoxo de Zenão é o da corrida entre Aquiles e a tartaruga. Segundo ele, se fosse dada uma vantagem à tartaruga, Aquiles não a alcançaria. Outro exemplo é o paradoxo da flecha. Neste diz que um arqueiro mira um alvo e lança a flecha do arco. Então, Zenão pensou que em cada instante de tempo, a flecha ocupa um espaço determinado.                                                                                                                                      Com esses argumentos Zenão mostrava que as teses dos do mobilismo eram insustentáveis, desse modo defendendo o seu mestre de que pensamento, ser e linguagem possuem uma relação íntima. Esse modo de pensar prevaleceu durante milênios e só foi revolvida com a física newtoniana, que apresenta o movimento em relação a um referencial. Para os antigos os números representavam as coisas materiais e pensar o ser como um já era uma grande capacidade de abstração.      Deste modo, pode-se perceber que o legado desse pensador ajudou a compreensão de as leis lógicas e universais na Natureza existem e que só podem ser idealizadas pelo raciocínio e os sentidos nos conduzem pela via do erro e não da verdade.  

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