RESENHA CRÍTICA - O NOME DA ROSA
Por: Pedro Paulo • 12/7/2019 • Resenha • 597 Palavras (3 Páginas) • 228 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS - CMPF
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PEDRO PAULO DANTAS FRANCO ROCHA
O NOME DA ROSA
PAU DOS FERROS – RN
2019
PEDRO PAULO DANTAS FRANCO ROCHA
O NOME DA ROSA
Resenha crítica apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Centro Multidisciplinar de Pau dos Ferros – CMPF, como requisito parcial para a obtenção de créditos do Componente Curricular Filosofia da Ciência e Metodologia Cientifica, período 2019.1.
Prof. Me. Claudio De Souza Rocha
PAU DOS FERROS – RN
2019
RESENHA
DER Name der Rose (Original). Direção de Jean-jacques Annaud. Produção de Bernd Eichinger, Franco Cristaldi, Alexandre Mnouchkine, Bernd Schaefers, Hermann Weigel. Roteiro: Andrew Birkin, Gérard Brach, Howard Franklin, Alain Godard. [S. I.]: [S. I.], 1986. (131 min.), son., color.
Ao contrário do que o nosso senso comum nos leva a crer, os mosteiros, excepcionalmente os da Idade Média, não são lugares repletos única e exclusivamente de santidade e orações, mas também de algumas atrocidades como autoflagelações, torturas, assassinatos etc.
Naquela época, a Igreja Católica detinha o monopólio das bibliotecas e restringia o conhecimento apenas a uma minoria de pessoas privilegiadas. A igreja temia que algumas literaturas fizessem com que os leigos deixassem de temer a Deus, além disso, para eles a implantação da dúvida acarretaria a perca da fé.
O filme “O nome da Rosa”, lançado no ano de 1986, procurou retratar e relatar esses fatos de uma forma bastante clara e satisfatória. O diretor italiano Jean-Jacques baseou-se no romance do crítico literário Umberto Eco. A trama do filme gira em torno de dois personagens, o monge franciscano Willian de Baskerville e o seu aprendiz Adson de Melk.
A começo, o filme mostra várias mortes consecutivas que aconteceram num mosteiro da Ordem dos Beneditinos, na Itália. Todas as vítimas eram monges que tiveram suas vidas ceifadas de maneiras muito macabras. Então, o monge franciscano Willian de Baskerville e o aprendiz Adson de Melk começam a investigação de tais atos. Para a maioria dos beneditinos, as mortes misteriosas estavam diretamente associadas com obras do demônio, porém, o franciscano e seu noviço não acreditavam em tal afirmação, e, antes de fazerem qualquer especulação, decidiram adotar uma linha de investigação que tinha como base a racionalidade e a lógica. Em suas investigações, eles descobrem que nesse mosteiro havia uma vasta biblioteca secreta a qual poucos monges tinham acesso a ela. Isso chamou muito a atenção dos investigadores uma vez que, se o seu acesso era tão restrito, então ela guardava coisas muito importantes.
Cada vez mais o Willian e o Adson estavam perto de chegar ao verdadeiro culpado pelas mortes, até que lhes foram ordenados que cessassem a investigação, isso porque chamaram um Inquisidor para prosseguir a mesma, seguindo uma linha totalmente baseada em suas crenças. Foi então que a Santa Inquisição condenou dois monges e uma camponesa, que segundo o Inquisidor, seria uma bruxa, à fogueira. Enquanto isso, mesmo que contra a vontade monastério, Willian e o noviço continuam a investigação e chegam ao verdadeiro culpado pelos assassinatos. Quando descoberto, o monge que cometeu tais atrocidades ateia fogo na biblioteca, porém o franciscano consegue salvar alguns livros que inocentariam os condenados à fogueira.
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