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Resenha Filme Rei Leao

Trabalho Escolar: Resenha Filme Rei Leao. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/3/2014  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  2.043 Visualizações

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Uma eterna discussão do “Tudo me é licito más nem tudo me convém”!

Até onde minhas atitudes me levaram? Se devo me tornar algo qual o caminho a seguir? Sê continuo sendo, qual será meu próximo passo? Até onde eu, como ser “homem” posso chegar? A sociedade inclina-se a impor-se sobre a humanidade, enquanto a moral o obriga a seguir sempre por um caminho “correto”, porém, á um contraponto, e o querer? Fazer sempre o que a moralidade e a sociedade nos impõem, pode não ser sempre o caminho preferido.

O homem tem sempre se perguntado o porquê de sua existência, qual seria a finalidade de sua criação, de onde o homem possa ter vindo? O que nos é perceptível? Quais serão as consequências de nossas ações? Até onde vai a nossa capacidade do que realmente somos? O que nos falta, portanto é descobrirmos no que nos tornaremos, essas dúvidas e inseguranças estão sempre vindas de encontro a nós.

No filme O Rei Leão, o público é condicionado a crer nos valores familiares, porém quando Simba se culpa pela morte de seu pai, seu tio Iscar o incentiva a fuga, em um estado de total fragilidade, medo e culpa, ele aceita a ordem de seu tio, onde passa a suprir sua consciência com a crença de que seu passado poderia ser esquecido, que sua culpa jamais viria à tona e o envergonharia. Simba foi influenciado a esquecer de seus problemas, mas não caberia a Simba discernir o certo do errado? Que muitos dependiam dele, de suas escolhas, que se ele realmente fosse o culpado teria que pagar pelo seu erro? E que mais cedo ou mais tarde seus atos falhos seriam cobrados?

Como sobreviver em um lugar totalmente estranho? Como se definir como um novo ser, longe do que realmente se é? Qual o seu lugar no espaço, no que tornar-se, como se tornar parte de algo desconhecido? Será que somos mesmo vítimas da situação ou somos os principais provocadores dela? Fingir que nada aconteceu e fugir de suas responsabilidades não irá adiantar, nem sempre somos a vítima da situação e se somos temos uma grande responsabilidade de modificar os resultados previstos, fazer a diferença, usar da sabedoria herdada e esquecida é encarar a realidade nua e crua, a inveja pode até corromper seu coração e a sua razão, mas nunca foi uma boa conselheira, o medo e a covardia é quem destrói as oportunidades e o crescimento intimo e individual do ser.

Abandonar tudo e só se lamentar ou fingir que nada nunca aconteceu é um ato covarde, egoísta e irresponsável, todos nós temos compromissos para com nós mesmos ou com outros que dependem de nós, de nossas atitudes. Hakuna Matata? Os seus problemas você deve esquecer? Isso é viver? É aprender? Desde quando? Admitimos que certos problemas devessem sim ser deixados de lado (mas nunca esquecidos), para que em outro momento possam ser resolvidos, resolvidos com calma e coerência, mas nunca esquecidos! Pois aprendemos com o passado, com nossas dores e problemas, tendemos a cada dificuldade superada aprender, ficarmos mais fortes e experientes e a não mais errar.

Nem tudo que queremos, podemos realizar a fuga dos problemas não nos leva a felicidade, ao encarar os problemas tornamo-nos mais maduros, criamos novos atalhos para novas realizações onde nos fortalecemos a cada obstáculo. A anulação do “Eu” não nos traz benefício algum, nos torna mais fracos, incapazes, até intoleráveis, vivendo dentro de sua própria redoma de ilusão. Retomado a razão por Rafik e Nala, Simba passa a rever sua consciência indo de encontro as suas obrigações, tendo que

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