TRABALHO CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM FILOSOFIA

CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM FILOSOFIA

PORTIFÓLIO CICLO 2

Disciplina:	PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Tutor:	CRISTIANE REGINA TOZZO	RA:
Aluno(a):	MARIA MICHELLY PEREIRA LINS	Turma:	2020
Unidade:	POLO FORTALEZA, CE

	POSSIBILIDADES	LIMITAÇÕES
Behaviorismo/ Neobehaviorismo	A abordagem behaviorista permitirá ao professor criar uma metodologia programada por meio do estímulo ou reforço de comportamentos apropriados e desejáveis e da repreensão de comportamentos inadequados, de modo a enfraquecê-los. Ao premiar ou fortalecer um bom comportamento pela repetição, o professor permite o que o aluno crie o hábito de se comportar bem ou o hábito de realizar determinada tarefa conforme ela deve ser, facilitando o processo ensino-aprendizagem.	Por lidar apenas com o comportamento observável, o behaviorismo ignora a esfera subjetiva do sujeitos. Assim sendo, ignora-se os sentimentos, emoções, vontades, disposição, etc tanto do aluno quanto dos professores, que eventualmente venham a influenciar o comportamento. Poderá haver, por exemplo, uma mecanização ou automação do processo ensino-aprendizado, mediante o modelo E- R, isto é, estímulo dado – resposta observada.
Gestalt	Para a teoria Gestalt, o cérebro humano é dinâmico e funciona com todos os seus elementos simultaneamente. Assim, do ponto de vista da percepção nos apreendemos as sensações em conjunto e não de como unidade isoladas individualmente. Aqui, recorrendo ao campo visual e espacial, o educador poderá agir sobre o ambiente escolar a fim de tornar a organização do campo perceptivo mais fácil de ser assimilada, apresentar os conteúdos de forma integrada, facilitando que o aluno tenha a experiência do insight, isto é, uma compreensão súbita de um problema mediante a apreensão de elementos e relações adequados numa só estrutura organizacional.	A Gestalt limita-se a abordar o processo ensino-aprendizado através do campo visual e espacial que é individual, subjetiva, para cada um. Por isso mesmo, não apresenta um método rigorosamente definido de estratégia de ensino, nem explora outras perspectivas no processo de apreensão do conhecimento.
Psicanálise	No contexto escolar, a psicanálise pode ser utilizada no ensino aprendizado por meio do processo de transferência. O professor poderá se esforçar para estabelecer com o aluno uma relação que cultive afetos positivos, e que possam encorajar a confiança, o desejo de colaboração e, consequentemente, a apreensão dos conteúdos a serem estudados.	A possibilidade da psicanálise pode se converter em uma limitação, pois, por exemplo, o aluno pode desenvolver, no nível do inconsciente, uma antipatia em relação ao professor, mesmo em virtude de ações por ele tomadas involuntariamente. Sem desejar, o professor pode provocar no aluno distanciamento, recusa, não envolvimento. Da mesma forma, o professor poderá nutrir algum tipo de afeto negativo ou indiferente pelo aluno, o que dificultará o processo de ensino.
Humanismo	Por buscar uma humanização nas relações e levar em conta o contexto de vida do aluno, o professor pode criar uma ambiente agradável capaz de possibilitar a motivação permanente do aluno. Sendo cordial e afetivo, o professor permite que o aluno aprenda a canalizar os seus sentimentos e disposição para uma aprendizagem que esteja voltada à autonomia, à liberdade e à criatividade do estudante.	A limitação do humanismo encontra-se no fato de que não há uma estratégia de ensino bem definida. Ao contrário, cada professor deve encontrar o seu próprio modo de facilitar o ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, portanto, a metodologia tem pouca importância na apreensão do conhecimento.

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