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Thomas Hobbes

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Por:   •  24/7/2013  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  1.607 Visualizações

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Introdução

Thomas Hobbes (1588-1679) foi um teórico político, filósofo e matemático inglês. Sua obra mais evidente é "Leviatã", cuja ideia central era a defesa do absolutismo e a elaboração da tese do contrato social. Hobbes viveu na mesma época que outro teórico político, John Locke, que era defensor dos princípios do liberalismo, ao passo que Hobbes pregava um governo centralizador.

Thomas Hobbes

Biografia

Thomas Hobbes foi um filósofo e cientista inglês, nascido prematuramente em Malmesbury no condado de Wiltshire no dia 5 de abril de 1588. Em sua biografia, alegou que “ao nascer sua mãe teria dado a luz a gêmeos: Hobbes e o medo”, já que seu nascimento foi marcado pela ameaça de invasão da Armana Espanhola na Inglaterra.

Filho do vigário anglicano de Charlton e Westport, também chamado Thomas Hobbes, foi criado pelo tio Francisco, que possuia um negócio de luvas. Seu pai devido a problemas de seu pai com outro vigário local, foi obrigado a se mudar para Londres, sem poder levar seus filhos.

Sua educação começou na escola da igreja de Westport e aos 15 anos, no ano de 1603, ingressou no Magdalen Hall da Universidade de Oxford, onde predominava o ensino da escolástica e da inspiuração aristotélica, se formando no ano de 1608. Durante seu estudo, seu tempo foi dedicado a leitura de livros de viagem e o estudo de cartas e mapas.

Sua maior influência na época foi a realeza britânica, devido ao contato com suas intrigas e política. Foi professor de Willian Cavendish, com quem viajava regularmente a França, Alemanha e Itália, onde conheceu as idéias de Galileu e Kepler.

Vendo o declínio da escolástica, retornou a Inglaterra em busca de novos conhecimentos. Foi nesse momento em que conheceu Francis Bacon, reforçando sua linha de pensamento e o afastando do pensamento aristotélico.

Com a morte de seu aluno, Thomas Hobbes passou a viajar em companhia do filho de Sir Gervase Clifton, quando conheceu na França o trabalho de Euclides e passou a se interessar pela matemática.

Foi chamado então para atuar novamente como professor de Willian Cavendish, o filho de seu falecido aluno. Durante viagens ao continente, conheceu Galileu e René Descartes. Hobbes acreditava em uma visão mecanicista do universo, diferente de Aristóteles e da escolástica e, durante uma conversa entre intelectuais, elaborou a teoria de que a causa de tudo está na diversidade do movimento, base de seu primeiro livro, “Uma Curta Abordagem a respeito dos Primeiros Princípios”.

A partir daí, planejou uma trilogia filosófica composta pelos livros De Corpore, sobre os movimentos dos corpos; De Homine, sobre o movimento envolvido no conhecimento e apetite humano; e De Dive, a respeito da organização social.

Em 1637 retornou a Inglaterra onde publicou na forma de manuscrito suas obras De Cive e Leviatã, irritando tanto os monarquistas quanto os parlamentaristas, devido aos assuntos neles abordados, como o contrato social e o absolutismo.

Refugiado na França, continuou produzindo e publicou oficialmente sua obra De Cive. O contato com os intelectuais permitiu que ele se tornasse professor do príncipe de Gales, que futuramente se tornaria o rei Carlos II, da Inglaterra, que se encontrava também refugiado na França devido a Guerra Civil Inglesa. Foi nesse período que ele produziu O Leviatã, sua principal obra, que cobria o absolutismo que suscedeu a supremacia da Igreja Medieval.

Devido ao conteúdo do livro, considerado como um ofensa ao rei Carlos II, que habitava a França durante a república na Inglaterra, conhecida também como Ditadura de Cornwell, Hobbes foi considerado como oportunista ao mesmo tempo em que era investigado pelo governo francês devido a seus ataques contra o papado.

Retornou a Inglaterra apenas aos 63 anos, quando escreveu De Corpore, o segundo livro de sua trilogia, no qual reduzia a filosofia ao estudo dos corpos em movimento.

Com o retorno de Carlos II a Inglaterra em 1660, os antigos inimigos de Hobbes, como a monarquia e alguns cientistas, que incluiam o matemático John Wallis, que o acusou de ter escrito O Leviatã como apoio ao líder puritano Oliver Cromwell, se posicionando assim contra o rei Carlos I, que caira em desgraça.

A defesa de Hobbes através de um documento denominado “Mr. Hobbes sob o aspecto de sua lealdade, religião, reputação e maneiras” foi o suficiente para que John Wallis retirasse suas acusações devido ao teor das histórias do período revolucionário que o envolviam.

Hobbes retornou então a corte de Carlos II, onde recebia uma pensão generona, mas estava proibido de publicar

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