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Conflitos No Oriente médio Palestina

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Por:   •  12/11/2013  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  502 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Os conflitos no Egito começaram na primeira semana de fevereiro, motivados pela revolta a Tunísia. No Egito a população estava descontente devido a pobreza e o desemprego no país, a população já infeliz devido a ditadura imposta por Hosni Mubarak, sua repressão, corrupção e possíveis fraudes eleitorais. Todos esses conflitos têm reflexos em todo o mundo, tanto politicamente quanto economicamente, pois os regimes políticos começam a ser discutidos em todo o mundo, e as relações comerciais também são afetadas. Sendo assim o mundo está em alerta com o que vem acontecendo, o Brasil não é diferente e também sofre com esses acontecimentos, e deve estar preparado para as conseqüências. É a partir daí que vamos abordar a relação entre Brasil e Egito, e também com alguns outros países do Oriente Médio. Os reflexos vistos no Brasil depois da crise, quais os impactos sofridos nas relações comercias entre os países, e o impacto para as cooperativas dentro desses acontecimentos.

1. OS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO (PALESTINA)

A revolta do povo egípcio se deu por conta de anos de ditadura, a falta de igualdade social, distribuição de renda e emprego. Pode-se somar a isso o fato de que a maioria dos jovens do Egito não tinha oportunidades de emprego, acesso a educação em nível superior, sendo assim ficavam marginalizados. Todas essas situações levaram a explosão da revolta do povo, uma das principais ferramentas para que se disseminar as informações dos protestos foram as redes sociais, com um alcance impressionante a internet provocou uma revolução na maneira de protestar, pois ali eram discutidas as idéias e as decisões eram tomadas, de onde e quando os protestos seriam feitos, mobilizando milhares e milhares de pessoas. A repressão por parte do governo do ditador Mubarak foi grande, mais a revolta popular era intensa, e com manifestações diárias, conflitos com as tropas do governo e a morte de vários manifestantes, chegou-se a um nível insuportável para o governo. Vários países legitimaram a revolta do povo egípcio, pressionando o governo a sair do poder, e dando uma voz ainda maior a população. Dentro de todo esse cenário desfavorável, Hosni Mubarak, após 30 anos de poder e ditadura sofreu um golpe militar e foi destituído do poder pelos militares, depois de 3 semanas de protesto nas ruas, terminava ali um regime autoritário e com a vitória do povo. Todo esse conflito no Egito desencadeou uma série de revoltas dentro do mundo árabe, em vários países se iniciaram revoltas, o povo também saiu as ruas para protestar contra seus ditadores, seguindo o exemplo da Tunísia, que antes do Egito já tinham se revoltado contra o ditador Zine Al Abidine Ben Ali, que não suportou a pressão e renunciou ao governo.

2. OS IMPACTOS GLOBAIS DECORRENTES DOS CONFLITOS NO ORIENTE MEDIO (PALESTINA)

A economia mundial sofre com aumento no valor do barril do petróleo, ocasionados pelos conflitos no Oriente Médio, na região se encontra 56,6% de todas as reversas de petróleo no mundo (conforme gráfico abaixo), devidos esses conflitos o barril de petróleo de 158,9 litros sofreu o maior aumento de preço chegando a U$ 114,00, o maior aumento dos últimos 40 anos, valor esse que ainda pode variar, devido o aumento do risco de investimentos nesta região, e o conflito na Líbia, país dono da oitava maior reserva de petróleo do mundo que ameaça preço dos combustíveis, outro fator que pode afetar o valor do petróleo é que o Egito possui o controle do Canal de Suez, por onde transitam cerca de 40 mil embarcações por ano transportando o precioso petróleo do golfo pérsico, mesmo o Egito conseguindo derrubar seu ditador, e passando o governo para os militares, a região ainda é considerada instável. Fonte : Revista Veja. 02 de março de 2011. Pg. 85. A região do Oriente médio é responsável por grande parte da produção do petróleo no mundo. Conflitos nesta região tão importante neste setor traz a incerteza em relação à oferta do petróleo, isso reflete em seu preço. Segundo Alcides Leite professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, qualquer crise em um pais produtor, ainda mais nesta região, gera certa aflição no mercado e, consequentemente, o petróleo é precificado, como podemos notar nos últimos dias. O aumento do petróleo deverá inflacionar preço de produtos, este aumento acarretará em um aperto monetário, com taxas de jurus ainda maiores principalmente nos países emergentes, devido redução de gastos. O Aumento do preço se deve a dois fatores o primeiro, um fator estrutural relacionado à expansão da demanda global em ritmo superior à oferta. O segundo fator é conjuntural, devido aos conflitos no Oriente Médio. Os conflitos no Oriente Médio não preocupa somente pela diminuição da exportação do petróleo e derivados, mas também devido a esses conflitos a Região diminuiu importações, principalmente de produtos alimentícios, como exemplo o trigo, o Oriente Médio é o maior importador de trigo do mundo, consequEntemente, a cotação do trigo diminuiu 2%, devido a crise. 3.

O REFLEXO DOS CONFLITOS DO ORIENTE MEDIO (PALESTINA) NO BRASIL

O Brasil não deve sentir tanto a crise no oriente médio, mais em curto prazo sim, advindas da alta do petróleo e da queda nas exportações. As relações comerciais com os países do oriente médio em longo prazo devem continuar normais, sem grandes conseqüências. Algumas empresas brasileiras deixaram de exportar para o Egito, mais isso deve ocorrer de forma apenas temporária, sem prejudicar essa relação comercial Nessa atual conjuntura, uma das empresas brasileiras que pode se beneficiar é a Petrobras, devido ao aumento do risco de investimento nos países envolvidos nos conflitos, alguns investidores passaram a considerar as petrolíferas da região instáveis e passaram a investir na Petrobrás que vem valorizando suas ações neste período. Sendo assim a crise tem refletido não apenas de forma negativa, pois trouxe benefícios para algumas empresas e cooperativas brasileiras.

3.1. OS EFEITOS DA CRISE NO ORIENTE MÉDIO (PALESTNA) NAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS

As cooperativas brasileiras de uma forma geral foram atingidas, principalmente pela inflação sobre produtos, elevando o valor dos juros, devido o aumento do preço do petróleo que rege o valor das commodities, como ferro, açúcar e soja. A crise afetou as cooperativas algumas cooperativas conseguiram superar o momento de turbulência e ainda aumentar suas exportações para aqueles países, outras não tiveram o mesmo sucesso, pois com a redução do ritmo de importações dos países em crise as cooperativas perderam mesmo que provisoriamente alguns de seus importadores. As cooperativas de frango, por exemplo, que tiveram um grande crescimento de exportação para o Oriente Médio, encontraram alternativas para que a crise não atrapalhasse seu negócio. O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, afirmou que os conflitos no Oriente Médio não atrapalharam as vendas de carne de frango brasileira à região. Segundo ele, no auge da crise no Egito, algumas empresas do setor, de porte pequeno a médio, chegaram a realocar a produção destinada ao país para outras localidades, como África do Sul. Agora as exportações já estão normalizadas. "Se compararmos a média de volume embarcado nos meses de janeiro e

fevereiro para o Egito com o mesmo período do ano passado, não há diferenças, está normal", disse Turra. Com relação aos conflitos na Líbia, não há preocupação, já que o Brasil não vende frango ao país. A tendência é que, com a passagem dos conflitos, a Líbia passe a comprar os produtos brasileiros. As exportações de carne do Brasil para o Egito foram suspensas em razão do conflito naquele país, o fechamento de novos contratos foi paralisado e os carregamentos que já foram embarcados seguiram para mercados alternativos. Existem também empresas e cooperativas que optaram por não exportar para essa região de conflito durante esse período, devido o medo de que a transação acabasse por acontecer igual na época do conflito no Iraque, quando empresas deixaram de pagar por produtos que haviam importado.

CONCLUSÃO

Não se sabe ao certo quando acabarão os conflitos no Oriente Médio, nem se os conflitos se expandirão para outros países, e nos países onde já acabaram, não se sabe quando a situação política se normalizará, mas a expectativa é bastante otimista em relação ao comercio do Brasil com os países desta região. De maneira geral, as cooperativas foram afetadas, porém o impacto não deve ser grande, já que os negócios só foram interrompidos temporariamente e a tendência é que continuem normalmente. Michel Alaby, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira não acredita que haja uma quebra abrupta nas trocas comerciais, já que as empresas que realizam comércio são parceiros tradicionais, algumas com negociações que perduram por décadas e acredita que os compromissos serão honrados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista Veja, Editora Abril, Ed. 2206, 2 de março de 2011 p. 74. Revista Veja. Ed. 2204, 16 de fevereiro p78 Revista Veja. Ed.2207 9 de março de 2011 . p58 www.Jb.com.br 31 de janeiro as 16:54 www.cotrijuc.com.br 25/02/2011 www.noticiasagrícolas.com.br 25/02/2011 www.clickrbs.com.br 04/02/2011 www.wintrade.com.br 04/03/2011 www.canaldoprodutos.com.br 07 /02/2011 exame.abril.com.br

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