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Geografia

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Por:   •  18/3/2015  •  896 Palavras (4 Páginas)  •  305 Visualizações

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Tecnopólos

A densidade ou os grandes nós das redes informacionais e de transportes geralmente se concentram em grandes cidades, conhecidas como cidades mundiais ou globais, as quais se constituem em centros do poder político e econômico mundial por sediarem a maioria das empresas multinacionais, por atraírem maiores fluxos de investimentos, apresentarem maior variedade de serviços e moderna infraestrutura.

Essas redes também estão mais centralizadas em cidades que desenvolvem, por meio de estudo e pesquisa científica, as tecnologias de ponta, principalmente nos ramos da biotecnologia, da aeroespacial e da informação, como chips para computadores, equipamentos e sistemas de informática, robótica e telecomunicação. Os centros industriais que se destacam nesses setores são chamados de tecnopólos e neles são aplicadas boas quantias de investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias e em obras de infraestrutura.

Os tecnopólos se desenvolvem, na maioria das vezes, em pequenas e médias cidades onde existem boas universidades que suprem o mercado de trabalho com mão-de-obra qualificada e dão suporte ao desenvolvimento de pesquisas científicas por meio de seus laboratórios e cientistas.

Principais tecnopólos: Vale do Silício (Parque Tecnológico de Stanford, no estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, que concentra a maior produção e o maior investimento mundial na indústria da informática); Tsukuba e Kansai (Japão); Taedok (Coréia do Sul); Paris (França); Munique (Alemanha); Cambridge (Reino Unido); Bangalore (Índia); Campinas e São José dos Campos (Brasil).

No Brasil, os tecnopólos também estão diretamente ligados a processos de planejamento envolvendo governo, universidades e empresas, com destaque especial para os incentivos do estado em prol do desenvolvimento tecnológico. Por isso, os poucos tecnopolos do país estão intimamente ligados a grandes universidades públicas ou a centros de pesquisa ligados ao governo.

Alguns dos mais importantes tecnopólos brasileiros estão no interior do estado de São Paulo, como é o caso do maior deles, que ficou conhecido como "Vale do Silício brasileiro", localizado em Campinas, que reúne, no mesmo polo tecnológico, unidades de pesquisa e laboratórios da Unicamp, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações CPqD (criado pela antiga Telebrás, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucamp), o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, o Instituto de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), uma unidade da Embrapa, dentre outros institutos e centros de pesquisa. O tecnopólo de Campinas reúne, ainda, empresas como a IBM, Lucent, Samsung, Nortel, Compaq, Motorola, Dell, Fairchild, Huawei, 3M, Texas Instruments, Celestica, Solectron e Bosch, além de vários parques industriais e incubadoras de empresas de alta tecnologia nas áreas de microeletrônica, computação, software telecomunicações.

Outro importante tecnopolo dessa região é a cidade de São Carlos, cujo parque tecnológico reúne importantes universidades como a USP de São Carlos, a Universidade Federal de São Carlos UFSCar, um centro de pesquisas Embrapa) e ainda duas universidades particulares, UNICEP e FADISC, além de diversas fundações e centros de pesquisa, como a Fundação ParqTec, o CEAT (Centro Empresarial de Alta Tecnologia), o Cetesc (Centro de Inovação Tecnológica), e o Cedin (Centro de Desenvolvimento de Indústrias Nascentes) e o parque EcoTecnológico Damha. A cidade conta com unidades industriais da Volkswagen, Faber-Castell, Electrolux, Tecumseh, Opto Eletrônica], Sixtron Company, Symetrix Corporation e o Centro Tecnológico da TAM,

O maior polo

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