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PEQUENA HISTÓRIA CRÍTICA

Por:   •  30/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  248 Visualizações

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Aluno: Pedro Juarez Padilha Lopes Turma T2   1º Semestre

Reflexão 3

Ficha Bibliográfica

Título:Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1984.

Autor: MORAES, Antônio Carlos Robert.

Sobre o autor:

Antonio Carlos Robert Moraes é um geógrafo brasileiro que publicou vários livros na área da geografia histórica e política. Nasceu em Poços de Caldas,  dia 7 de junho de 1954.

Possui doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo.


RESUMO

No primeiro capítulo, o autor apresenta os vários conceitos de Geografia já  formulados por outros autores. Outros conceitos são e também o estudo das relações do homem com a natureza..

O segundo capítulo, se refere ao positivismo como a base de pensamento filosófica na qual as correntes geográficas se apoiam e têm unidade. Algumas características do positivismo, são a enumeração e classificação exaustiva dos elementos geográficos, a não diferenciação da parte natural da humana dentro da geografia, vendo o homem como mero ocupante da paisagem. Tambem cita a ideia de que a geografia é uma síntese de todas as ciências. as diferentes visões da geografia são resultado dos diversos posicionamentos políticos e sociais existentes.

O terceiro capítulo lembra os primeiros conceitos de geografia na antiguidade que foram formulados por autores distintos, não havendo conexão entre eles mas que hoje seriam considerados conceitos Geograficos. Existiram nesse período autores significativos, como Ptolomeu e Varenius. A partir do século XIX, quando o homem dominou o conhecimento de toda a superfície terrestre, foi possível formar um conceito sólido de Geografia. Há um estudo nesse capitulo da evolução da filosofia dentro da geografia, esta, contestava a visão religiosa do mundo. Os principais filósofos que se dedicaram à geografia foram Kant e Liebniz. Em continuação, são citados mais alguns filósofos importantes na geografia como Montesquieu e Rousseau na política, Adam Smith e Thomas Malthus na economia e Darwin e Lamarck no Evolucionismo.

O quarto capítulo faz uma apresentação do quadro em que a Alemanha se encontra política e economicamente, dividida, fragmentada e sem nunca ter visto um poder central. E é nesse cenário, onde a organização do espaço faz parte do dia-a-dia, que a discussão geográfica aflora.O livro faz referência e explica os dois principais autores alemães da época, Humboldt e Ritter. Estes, apesar de terem propostas diferentes, compuseram a base da Geografia Tradicional e influenciaram todos os autores posteriores a eles.

O capítulo cinco do livro fala principalmente sobre Ratzel, um autor contemporâneo à Humboldt e Ritter, que tem como principal foco o estudo do homem na geografia. Mas antes, o livro dá o contexto em que se encontrava a Alemanha politicamente na época de Ratzel, depois fala sobre o grande legado de discípulos deixados por Ratzel e suas teorias, alguns desses seguidores fizeram escola e outros até mesmo empobreceram as teorias dele. Os estudos de Ratzel dedicaram-se principalmente à relação do espaço com a sociedade.

No capítulo seis, é primeiro dado o contexto político da França, e depois explicado que na França surgiu um pensamento geográfico combatente das ideias de Ratzel, pois essas não eram favoráveis à classe dominante da França e seus interesses sobre a organização do espaço e estado franceses. Logo após são apresentadas as críticas de Vidal, autor francês, feitas à Ratzel, como a politização do discurso geográfico, o naturalismo e a mecanização das relações humanas. Em seguida é exposta a concepção de Geografia formada por La Blache, que consiste em induzir a partir da paisagem e vincular todos os estudos geográficos à Geografia humana.

O sétimo capítulo é dedicado aos postulados que as concepções lablachianas deixaram na Geografia, influenciando muitos autores posteriores. Um feito importante proposto por La Blache que ganha espaço no livro e uniu seus discípulos, foi uma obra coletiva em que nela foi desenvolvido o conceito de região. Posteriormente dentro do legado vidalino, o autor destaca a geografia regional como sendo a majoritária mais usual no pensamento geográfico, corrente essa que foi gerada a partir do conceito formulado de região proposto por Vidal.

No capitulo oito, é citado Hettner um autor importante, mas mal divulgado, depois é falado de Hartshorne, que deu luz aos trabalhos de Hettner, aprimorando-os e desenvolvendo-os. O autor ressalta Hartshorne como um importante geógrafo elaborador de conceitos como área, integração, Geografia Nomotética e das inter-relações entre os objetos geográficos. Finalizando o capítulo, Hartshorne é apontado como um dos últimos autores da Geografia Tradicional e faz-se um breve resumo do legado deixado pela mesma que vai se acabando. O capítulo nove resume-se basicamente em apresentar a crise da Geografia Tradicional e explicar os motivos que levaram a sua “morte”, culpando principalmente a globalização, o crescimento urbano, capitalismo e a falta de leis unidade e indefinição do objeto da Geografia Tradicional.

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