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A Mitologia E O Pensamento Social

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Por:   •  16/3/2015  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  282 Visualizações

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As teorias sociais originaram-se dos mitos que eram passados de geração a geração mediante os contos mitológicos O conhecimento mítico se manifesta através de um conjunto de histórias, lendas e crenças que foram transmitidos oralmente. Este período é marcado pela fé, credulidade cega no que lhe é transmitido, seja pelos patriarcas ou oráculos tribais. As teorias míticas influenciaram a sociedade, desde a antiguidade e atravessou todo o período medieval da história da humanidade. Sua influência marcou profundamente o relacionamento do homem com o seu meio e a sociedade.

No século XV, profundas mudanças ocorreram e iniciou-se uma nova era marcada por inovações na organização do trabalho e por transformações no modo de o homem conceber e aplicar o conhecimento, a partir de então pautado na razão e na ciência, não mais no mito e a fé crédula.

O pensamento sobre o social neste período ficou marcado pela criação imaginária de mundos ideais que mostrariam como a realidade deveria ser. Diversas pinturas e obras foram escritas neste período influenciando a sociedade por quinhentos anos.

A teoria científica sobre o social é a explicação com base científica da sociedade moderna, industrial e capitalista. A formação da sociologia no século XIX significou que o pensamento sobre o social se desvinculou das tradições morais e religiosas. Como afirma Costa (2005): Tornava-se necessário entender as bases da vida social humana e da organização da sociedade por meio de um pensamento que permitisse a observação, o controle e a formulação de explicações plausíveis, e que tivessem credibilidade num mundo pautado pelo racionalismo (COSTA, 2005, p. 18).

Partindo deste preceito, vários filósofos, sociólogos e pensadores ao longo dos séculos buscaram as respostas para compreender as relações sociais existentes, dentre eles destacou-se Karl Marx e o seu materialismo histórico e dialético. Marx tentou compreender o processo de estabelecimento de diferentes formas de desigualdades para entender suas causas, persistências, possibilidades e dificuldades de amenizações; esclarecer as bases sociais sobre as quais se assentaram as desigualdades; e refletir sobre o processo de criação, reprodução e aprofundamento das desigualdades sociais. Para Marx, os fatos econômicos constituem a base sobre a qual se apoiam outros níveis de realidade, como a religião, a arte, a política, e o social. Ao partir do pressuposto de que é a base econômica que determina as outras formas de organização da sociedade, Karl Marx concebe o trabalho como atividade fundamental do ser humano, e para compreender as transformações do trabalho ao longo da história, analisa suas relações. A forma como essa produção é organizada e a maneira como a riqueza produzida é depois distribuída acaba dividindo a sociedade em camadas superiores e inferiores. Partindo de questionamentos sobre o motivo de haver ricos e pobres se as oportunidades são dadas a todos e sobre como são produzidas e distribuídas às riquezas em nossa sociedade, Karl Marx elabora o conceito de classe social, ele considera que o capitalismo se baseia na exploração do trabalho, uma exploração oculta, mascarada. Afirma que a dominação burguesa não se restringe ao campo econômico, mas se estende ao campo político, que se apoia no Estado para reprimir a classe trabalhadora. No plano cultural, a dominação burguesa

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