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A Primeira Fabrica do Brasil

Por:   •  12/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  267 Visualizações

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Nome: Robson Gonçalves dos Santos

RA: 8039373

Disciplina: Historiografia

Curso: Licenciatura em História

- Referência: Fórum – Interatividade - Atividade do ciclo 3 – 10º Semana

                                    1ª Fábrica de Pólvora do Brasil

Arquivo: 200 Anos de Tradição e Qualidade

Documento: Privado

Segmento: Indústria Bélica

Região: Magé/RJ

Fontes de Pesquisa: Livro “ 200 anos de tradição e qualidade: da Fábrica Real de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas à Fabrica da Estrela”.

A transferência da Família Real portuguesa para o Brasil obrigou o governo português a implantar uma urgente infraestrutura na cidade do Rio de Janeiro para atender às demandas de todos os órgãos e instituições governamentais, inexistentes até então. Dentre as mais importantes está o alvará de 1º de abril de 1808, que permitia a abertura de fábricas e manufaturas no Brasil, rompendo o Pacto Colonial e anulando o alvará de 1785, que ordenava o fechamento desses estabelecimentos na colônia.

A fábrica de pólvora de Lisboa encontrava-se ocupada pelos franceses, tornando a colônia dependente da importação do explosivo. Por isso, o decreto de 13 de maio de 1808 determinou o estabelecimento de uma fabrica de pólvora no Rio de Janeiro a fim de suprir a demanda do explosivo em toda a colônia e garantir a segurança dos domínios portugueses.

Para a implantação do estabelecimento foi escolhido um terreno afastado da cidade, localizado às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde se encontrava o Engenho da Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, um dos mais antigos da cidade do Rio de Janeiro.

As obras de construção das oficinas começaram ainda em 1809, e em 1810 a Real Fabrica de Pólvora entrou em funcionamento. Em março de 1811, foi fundada a Real Junta da Fazenda dos Arsenais do Exército, e a Contadoria dos Arsenais Reais. A esta junta ficaram subordinadas a Fabrica de Pólvora da Lagoa e a Canos de Espingardas da Fortaleza da Conceição.

Com a expulsão das tropas francesas de Portugal e a retomada da produção pela fabrica de pólvora de Lisboa, D.João VI determinou quais capitanias consumiriam a pólvora da Real Fábrica de Lisboa e quais consumiriam a da Real Fabrica do Rio de Janeiro, evitando assim, a concorrência entre os dois estabelecimentos.

As capitanias do Pará, Maranhão, Ceará, Ilha de Açores, Ilha da Madeira, Porto Santo e Cabo Verde seriam atendidas por Lisboa, enquanto as capitanias de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, e os portos da Costa da África, pela fabrica do Rio de Janeiro.

Em 1831 a Fabrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas foi desativada e seus escravos, trabalhadores livres e militares, foram transferidos definitivamente para a nova unidade fabril, que tinha o nome de: Fabrica de Pólvora da Estrela. Atualmente se localiza na Vila Inhomirim, na cidade de Magé, e tem o nome de IMBEL- Indústria de Material Bélico do Brasil, com algumas filiais espalhadas pelo Brasil.

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