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COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

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Por:   •  20/3/2014  •  4.871 Palavras (20 Páginas)  •  946 Visualizações

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Sumário

A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA AMAZÔNIA NOS SÉCULOS XVII E XVIII 3

EXTRATIVISMO E AGRICULTURA 3

GUERRAS E REBELIÕES INDÍGENAS DO SÉCULO XVII 9

AMAZÔNIA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII e PORTUGAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XVIII 12

DROGAS DO SERTÃO 13

POLÍTICA DE RECUPERAÇÃO DO REINO 13

MERCANTILISMO 14

GOVERNO MENDONÇA FURTADO 15

Plano Econômico: 15

Queda de Pombal 16

CAPITANIA DE SÃO JOSÉ DO RIO NEGRO 16

Motivos para a implantação da Capitania 16

Criação e implantação da Capitania 16

O governo de Lobo D’Almada 17

INTRODUÇÃO

O trabalho procura apresentar a questões referente Capitania do Rio Negro, um núcleo administrativo, implantado, em 1755, no centro da Amazônia colonial. Retratando a ação dos desbravadores espanhóis na região, mesmo diante da assinatura dos Tratados de limites acordados entre as Coroas Ibéricas, que garantia a posse do território a Portugal. Mostra Portugal na primeira metade do século XVIII e as guerras e rebeliões do século XVII.

A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA AMAZÔNIA NOS SÉCULOS XVII E XVIII

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL

Antes do século XVII a Amazônia era caracterizada por área militar e geopolítica. A região amazônica continha uma imensa população indígena e vários recursos naturais o que motivou os portugueses a colonizarem o local. Novas oportunidades eram vistas para os colonos que não tinham chances nas capitanias açucareiras, acreditavam no lucro com os recursos amazônicos.

Drogas do Sertão A expressão “drogas do sertão” significa um coletivo diverso de produtos que só existiam na Amazônia, no período colonial. Os índios eram usados como mão-de-obra barata para extrair as drogas para os colonos e os produtos extraídos eram comercializados no mercado europeu.

Os produtos tinham vários empregos, tais como: medicina, alimentação, tinturaria, entre outros.

No início século XVIII o comércio das drogas aumentou (o cacau selvagem, a salsaparrilha, e o puxuri eram algumas das drogas comercializadas), vindas do vale amazônico, os lucros destas contribuíram com missões religiosas na Capitania do Pará, obtendo mais ganhos que a Capitania do Maranhão, que nessa época utilizava a mão-de-obra africana e constituía-se de produtos agrícolas como o algodão e o tabaco.

As aspirações metropolitanas não preocupavam os portugueses, pois suas economias extrativistas ultrapassavam o comércio de ilhas do Oriente. Segundo José Oscar Beozzo, os portugueses não ocupariam o imenso vale amazônico sem as drogas do sertão, se não o tivessem procurado, os missionários não encontrariam base material subsistente para a catequese dos índios.

EXTRATIVISMO E AGRICULTURA Belém foi a cidade escolhida para ser a “base para a reconstituição do comércio de especiarias, perdido pelos portugueses na Ásia”. As drogas do sertão eram uma sucessão aos produtos a Índia, já que concediam maior lucro, o que os preocupava, era o modo de como extraviavam, uma maneira que levaria a extinção de várias espécies.

A solução que a Coroa portuguesa encontrou foi o mandato de que a extração das drogas só poderia ser feita em certo período, no seu devido amadurecimento e proibida a extração em certas áreas, conforme afirma J.R. Bessa Freire. Havia problema no método de carregamento, as canoas por onde conduziam as drogas, eram tripuladas por quantia gradativamente grande de indígenas, que permaneciam nos rios do vale por meio ano ou mais, a preocupação era a ausência dessa força de trabalho, que fornecia auxílio.

Incentivos a Agricultura durante dois séculos seguidos (XVII e XVIII), a Coroa portuguesa ordenou que incorporassem à riqueza da colônia as drogas do sertão, ou seja, que fossem cultivadas por colonos. Duas drogas do sertão foram adicionadas ao cultivo português, para que os colonos também o fizessem.

Em 31 de Julho de 1799 foi aprovada a criação da Fundação do Jardim Botânico de Belém, onde seriam cultivados pimenteiras, café, caneleiras, e árvores próprias para construção.

No final do século XVIII fracassa o Grão-Pará com a experiência agrícola de aclimatar espécies vegetais no Oriente. Na mesma época, ocorre uma retomada econômica no Nordeste, o fumo, açúcar e o tráfico de escravos recuperaram o comércio.

“Economicamente paupérrimo” está denominado o extremo norte da América portuguesa, se comparado com o Estado do Brasil. Explica-se que o motivo dessa pobreza seriam as condições ecológicas, que desfavoreciam o plantio na região, logo, foi descartada nos início da colonização. Uma das verdadeiras explicações para essa situação econômica é a falta de investimentos de capitais, já que em outras cidades na Amazônia poderia ser bem mais lucrativo. Outrora seria a produção de mercadorias que pudessem competir com as drogas do sertão (açúcar e tabaco).

Algodão e Cacau como Moeda paralelamente a situação acima, as moedas usadas não eram bem prezadas, usava-se o escambo direto, ou seja, a troca de terra por mercadoria manufaturada.As dificuldades de crescimento econômico foram quase insuperáveis, no círculo da colônia o algodão, cacau e o cravo eram usados como moeda.Tenta-se com fracasso impor o cobre como moeda e em 1750 as moedas metálicas começam a circular.

A escravidão indígena é proibida por lei em 1680 e a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará é criada com o intuito de desenvolver a produção de mercadorias para exportação em 1682, dez mil escravos africanos seria a solução para a escassez de mão-de-obra, já que estava terminantemente proibida.

Alguns fatores não estavam colaborando para a tal experiência, escravos não chegavam, fazendas eram de má qualidade, e os jesuítas recusavam-se a fornecer índios.

Em 1684, a revolta dos Beckman exigia a expulsão dos monopolistas

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