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D Pedro II

Por:   •  1/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  341 Palavras (2 Páginas)  •  228 Visualizações

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2) Como se deu nesse processo de criação de uma cultura brasileira a representação de traços comuns a outras nações e também de traços peculiares nos diferentes tipos de produção(História, Pintura, Literatura, etc)?

O governo de D. Pedro II foi caracterizado por ser focado na questão da cultura, dando incentivos ao mesmo pela apreciação do monarca por tal assunto e o próprio confessando não ser tão ligado a questões políticas, e, ao mesmo tempo em que buscava criar uma identidade nacional ou uma identidade cultural brasileira, também detinha de modos europeus de pensar a cultura e de instituir essa cultura na nação brasileira, não só por ser de linhagem real europeia, mas por suas influências e pensamentos adquiridos por sua formação dada pelos tutores.

Quanto aos traços particulares à nação, se buscando uma identidade própria, trouxeram heróis genuínos e uma história nacionalista, assim sendo, o índio se transformou no símbolo da brasilidade, sendo o foco principal das pinturas, da literatura, de óperas, além de outras formas artísticas, era o sinônimo do brasileiro ligado a terra, o herói que resistiu bravamente aos portugueses. Uma corrente romântica autenticamente nacional, com exaltação ao imperador – que patrocinava os artistas desse segmento – e com cenários tropicais, também símbolo daquilo que é Brasil.

Aos traços que se identificavam aos outros países podemos citar, pelo fato do Imperador ter uma ideologia europeia – e não só ele, mas também os artistas patrocinados por ele – a busca em elementos culturais do velho continente, como as mesmas correntes artísticas que tinham passado por lá, as vestimentas, a forma de governo, os costumes, os institutos influenciados pelos de lá. Melhor dizendo, a cultura brasileira construída no segundo reinado era de base europeia, que se buscava nas tendências e costumes europeus, com traços “abrasileirados”, se tornava peculiar não a influência, ou a construção, mas sim os elementos que foram introduzidos e encaixados nesse base europeia, tentando se desvincular do antigo e português, dando uma nova cara aquilo que já existia e formando um diferencial que se pode chamar de “nacional” e “brasileiro”.

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