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Estudo De Caso

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Por:   •  2/12/2014  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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Estudo de Caso : Cirque Du Soleil

REFERÊNCIA: DELONG, Thomas J. e VIJAYARAHAVAN, Vineeta. Cirque Du Soleil. Harvard Business School, 2006.

Murielle Cantin, diretora de elenco do Cirque Du Soleil começa o estudo de caso com a seguinte indagação: Como lidar com o crescimento e evitar o desgaste das apresentações e dos funcionários? Como manter a magia?

O cirque du Soleil foi criado em 1984 por uma trupe de artistas e 73 pessoas trabalhavam para o circo nessa época. Chegou ao patamar de 2100 funcionários distribuídos por todo o mundo no final de 2001 e apresentava-se para quase seis milhões de pessoas anualmente. Durante a maior parte da sua existência sua administração era compartilhada por Laliberté e Daniel Gautier, quando em 1998 Laliberté comprou a metade de Gautier . Um de seus desafios seria administrar uma companhia cheia de pessoas criativas. Uma descentralização da administração foi tentada mas com o tempo toda a administração ficou a cargo do escritório central em Montreal.

O cirque era essencialmente um circo sem animais. Unia artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas para criar e apresentar espetáculos teatrais e de dança. Em 1987 saiu do Canadá pela primeira vez e apostou todas as suas fichas em uma apresentação em Los Angeles, a apresentação foi um sucesso e em 1990 o Cirque conseguiu patrocinar sua primeira apresentação Européia. A partir daí lançou filmes e continuou a diversificar suas atividades comerciais.

Os artistas tinham visões bastante diferentes de suas experiências no Cirque. Para quem era conhecedor dos números via que no Cirque não era só uma simples apresentação, mas um show composta de iluminação, figurino e daí a novidade para a platéia. No início seus artistas não eram bem remunerados mas com o passar do tempo veio a valorização financeira além de vários outros benefícios não financeiros como treinamentos in loco. O Cirque se esforça para manter os artistas felizes.

Seu grande desafio passou a ser encontrar os artistas certos. O Cirque desafiava os artistas a aprenderem a mover com flexibilidade entre diferentes formas artísticas. Durante os testes de elenco Cantin tentava medir duas dimensões fundamentais além do puro talento: “ Essa pessoa é capaz de continuar a se desenvolver? e “Essa pessoa é capaz de ser generosa nas apresentações?”, ela considerava como essencial ao escolher o elenco a humildade para não correr o risco de ser muito pretensiosa.

Seus funcionários lidam com imprevistos todo o tempo e tem de ser adaptáveis e prestativos. Eles são testados o tempo todo. O trabalho durante as turnês é muito cansativo e alguns funcionários acabam saindo por estarem cansados de abrir mão de sua vida pessoal. Devido às diversidades culturais seus administradores fazem “acrobacias” para criar condições de trabalho possíveis para todos. Muitos funcionários amam o Cirque não a despeito das turnês mas por causa delas. O Cirque por sua vez faz todo o possível para tornar as condições de trabalho favorável aos artistas.

O grande objetivo da companhia em relação aos clientes era tornar as apresentações como sendo uma experiência inesquecível. E os clientes sentiam “vivos” após as apresentações, sentiam que tudo é possível, desde que

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