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Fichamento História

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Por:   •  13/11/2014  •  1.805 Palavras (8 Páginas)  •  2.010 Visualizações

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NETO, José Miguel Arias. Primeira República: economia cafeeira, urbanização e

industrialização. In: FERREIRA, Jorge e DELAGADO, Lucília de A. (Org). O Brasil

Republicano: O tema do liberalismo excludente – da Proclamação da República à

Revolução de 1930. 3º ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. 191-

229pp.

O autor faz observações importantes no texto, analisa sobre o pensamento conservador que a historia faz sobre o Estado de São Paulo, como o grande centro do poder politico econômico, onde ocorreu a libertação dos escravos, proclamação da Republica, e que foi a partir da Republica que se tem o preconceito sobre as outras regiões consideradas periféricas, e que resistiu a esse novo modelo econômico capitalista foram considerados como tradicionais, atrasados e bárbaros, movimentos sociais como: como Revolta da Vacina, Canudos, Contestado e a revolta da Chibata foram considerados como símbolo da barbárie e seus gentes como ignorantes, inferiores racialmente que não entendiam as mudanças. Faz uma critica sobre a história de ontem e de hoje, mostrando os questionamentos e resistência do atual modelo neoliberal, retratando o processo social politico do Brasil, as questões mundiais que nos envolve, diz ainda que o texto procura demostrar o primeiro processo chamado Republica velha que se tem o período entre 1889 a 1930, desenvolvimento da economia cafeeira processo de industrialização e urbanização. Ele faz uma rápida retrospectiva sobre o século XVI no inicio da colonização que já se desenvolvia atividades nos mostrando a manifestação fabril no Brasil. Ele nos explica que vários eventos não tiveram impacto linear e nem único assumiu múltiplas formas no tempo e no espaço.

A expansão cafeeira se expandiu por volta do século XIX, em 1840 e era o principal produto de exportação era o símbolo do antigo regime (brasão do império). A expansão se processou com base no sistema agroexportador, nos moldes de uma economia colonial e escravista. Demostra o caráter funcional e tópico das elites brasileiras, eles defendiam o livre comercio e a escravidão (trafico de negreiros), reforçavam o pensamento fisiocrata, diferentes de outros pensadores políticos que defendiam as atividades comerciais manufatureiras, transportes e a especulação financeira que promoveu o primeiro surto e alargamento do emprego livre.

Retrata que a dinâmica de libertação dos escravos eram reivindicados por um determinado grupo de abolicionistas, intelectuais liberais e radicais positivistas que eram urbanos, que tratavam de libertar os negros e inserir numa nova estrutura econômica e social que se fundava no trabalho livre, mas para os fazendeiros paulistas tratava- se de substituir o trabalho escravo, visavam varias coisas como a autonomia provincial, a imigração que resolveria o problema da mão de obra.

A mão de obra utilizada na economia cafeeira apesar da experiência feita trabalho livre era escrava, segundo o texto o que temos que entender é que a dinâmica das transformações no século que levam a implantação do colonato nas fazendas de café é baseada na imigração e não no trabalhador livre nacional e no liberto, pois o brasil no sistema colonial era formado por homens livres pobres, ocupavam lugar socioeconômico distinto dos escravos e em fins do século XIX a escravidão já era condenada ou seja a expansão dos mercados livres pressupunhava a generalização do trabalho livre. Com isso as elites brasileiras implicaram e substituir o negro nas fazendas, pois eram considerados inferiores racialmente e acreditavam que eles manchavam o trabalho manual, então começou a introdução de trabalhadores livres, trouxeram imigrantes europeus acenando-lhes possibilidade de acumularem certo capital e adquirirem terras isso fez com que gerasse propaganda imigrantista de certo que uns conseguiram mesmo terra.

Depois das experiências com imigrantes a partir da década de 1840 os fazendeiros passaram a inverti na compra de escravos interprovinciais para o setor de produção, ou seja, pra ampliação da cafeicultura por outro lado os imigrantes passaram a se submeter ao sistema conhecido como colonato, mas o regime colonato trouxa consequência para esses trabalhadores miserabilidade, e grandes conflitos e grandes manifestações nos quais os trabalhadores reivindicavam melhoria dos salários e condições de uma vida melhor. No século XIX a dinamização do da economia cafeeira provocou mais ou menos de modernização do pais, começou a articulação da exportação de capitais dos países industrializados que estavam envolvidos fortemente nas disputas imperialista, o autor nos destaca os países que investiram no Brasil, investimentos que entraram de diversas formas: empréstimos, implantação de ferrovia, modernização dos portos, melhoramento urbano, equipamentos para indústria que surgiram no fim do século XIX. A economia cafeeira que possibilitou a urbanização e industrialização na primeira Republica diz que realização do golpe 15 de novembro de 1889 aspirou diversa forças sociais militares do exercito e da armada, representantes da cafeicultura paulista, e das elites gaúchas e positivistas que formaram o ministério do governo provisório foi um período de estabilidade politica e financeira, período de progresso e desenvolvimento e com o governo provisório iniciou a reforma nas forças armadas.

Segundo ele, foi os lucros proveniente das exportações do café que financiaram a industrialização, os melhoramentos urbanos e a saúde da balança de pagamentos no exterior, ressalta que o café é um produto “sobremesa” e seu consumo tende a estabiliza- se, por outro lado, provoca uma expansão continua do cultivo e terminou por gerar o fenômeno da superprodução, e em 1893 começou uma repressão que iniciou na Europa e atingiu os Estados Unidos o principal consumidor e provocou uma queda preços do café, a importação diminuiu e depois veio a crise e a principal fonte de arrecadação dos estados Brasileiros vinha das rendas alfandegarias.

O autor analisa os dados e diz que os dados industriais de 1907 que cresceu em relação ao período imperial, e que a concentração da indústria no Rio de Janeiro nos mostra que na primeira década da Republica é possível constatar industria na região cafeeira e a implantação de grandes fabricas onde se concentravam grande parte do capital e do operacional nacional nos mostras as tabelas de unidades industriais em São Paulo também que são de 10 % e o restantes se espalham pelas regiões do Brasil.

De acordo com o texto o desenvolvimento da economia e da industrialização do brasil na medida

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