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Fichamento Teoria Da Historia

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Por:   •  14/10/2014  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  3.252 Visualizações

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Fichamento: Teoria da Historia

Os autores Pedro Paulo A. Funari e Glaydson José da Silva traz nesse livro a importância que a disciplina Teoria da Historia tem no curso , fazendo com que o leitor tenha uma fácil compreensão, e outras áreas de conhecimento como Filosofia, Ciências Sociais e Letras contribui para o auto desenvolvimento e estudo da Teoria da Historia. Os autores apresenta ao longo desse livro conteúdo bem claro em linhas teóricas conduzindo o leitor à antiguidade fazendo uma retomada de pontos importante até chegar nos dias atuais com novas teorias . “Não implica em nenhum juízo de superioridade das produções mais recente, como se houvesse uma evolução em direção à verdade”, sendo assim a Teoria é o ponto de vista de quem vê, ela é sempre subjuntiva.

No primeiro capitulo Funari e silva mostra a reflexões do passado com conhecimento da ciência, em seguida os autores recorre a Heródoto Tucídides Aristóteles e a História Cristã que ajudaram a construir linhas historiográficas. Heródoto relata a história com a finalidade de que sempre seja lembrada. Segundo o historiador Le Goff (1998, pag18) e citada por Funari e Silva (2008 pag18) “Cabe ao testemunho preservar pela lembrança humana, para que não seja esquecida [...] para os antigos memória é a História estavam ligadas umbilicalmente”

Tucídides buscava a

História imediata causas verdadeiras e enfermidades. Não se preocupava com o contexto histórico, por isso destaca-se um aspecto jornalístico em seu fazer “A busca da precisão ligava-se à visão judiciária da História, como se a pesquisa histórica fosse uma investigação das provas de um tribunal em busca da verdade [...]” (Funari, da Silva. 2008 p. 21).

Aristóteles “nunca escreveu uma obra de História, mais mesmo assim tornou-se uma referência obrigatória sobre a epistemologia de História” (pag22). Isto por que ele mostra em um comentário que preocupa-se também com o efêmero e busca relatar acontecimentos que não se repetem de uma forma poética, “O particular, por definição, nada revela” (pag23)

A História Cristã busca apenas enfatizar o que é eterno “A História nada mais é do que o desenvolvimento dos desígnios divinos e, assim, o raciocínio teológico só deixa lugar para a História ideal, eterna” (Funari, da Silva 2008, p.25).

No segundo capitulo Funari e Silva, afirma que a Historiografia teve um grande desenvolvimento com o começo do iluminismo, rompendo tradições, combatendo dogmas religioso, procurando a explicar os acontecimentos concreto comprovando cientificamente buscando a interpretação do mundo na ciência, nesse mesmo capitulo destacam nomes como Voltaire, Rosseau e também filósofos preocupados na compreensão de fatos

e suas mediações entre passado e presente, os autores ainda aborda a disciplina Historia pela primeira vez na universidade, instaurada por Leopold Von Rank...“Estabeleceu pela primeira vez a disciplina nas universidades, algo que tardaria muitas décadas em outros lugares, como na frança”...(Funari e da Silva2008 pag31), considerou que a Historia deveria ajudar o passado instruir o presente para o beneficio das gerações Futura .

No capitulo seguinte refere-se à escola metódica. A escola metódica baseia em documentos escritos, busca a investigação objetiva.

“O adjetivo “metódico” conferido à escola que se inicia com a Revue Historique não é destituído de significação – resume as preocupações de uma escola intelectual que atribui ao rigor do metódico a única maneira de chegar ao conhecimento histórico, afastando-se da especulação e da não objetividade”.

A escola metódica insere-se num contexto de derrota, a França acabava de sair derrotada da guerra franco-prussiana, e por esse motivo era necessário criar novas formas de representar a história nacional. Para os pertencente desta escola historiográfica, a educação era de total importância, a educação e a história deveriam caminhar em conjunto . “[...] desenvolve-se uma historiografia voltada para a história nacional, cuja preocupação maior estará na contribuição de ideais

de identidade, continuidade e comunidade de destinos da nação. É esse universo intelectual que embasará o trabalho de muitos dos principais historiadores tido como metódicos.” (Funari e da Silva 2008,pag35).

No quarto capitulo trata da concepção de História em Marx. Marx era de esquerda hegeliana, renunciava e criticava o cristianismos, fazia oposição a direita hegeliana que inspirava pelo idealismo. “[...] os de “esquerda” convertiam em materialismo, como formar de crítica social, voltando Hegel contra si mesmo”. (Funari e da Silva 2008, pag45). Marx afirma que o conhecimento tem que partir do concreto e objetivo, para ele é o antagonismo dialético que molda a história, Marx foi um intelectual que não ficou somente no campo de ideias, partiu para o campo pratico tentando transformar a sociedades, e o idealismos de Hegel como alvo central de Marx. Hegel apontava como o mais alto grau da realização e representação do espirito, dizia que a logica material estava subordinada ao espirito e a consciência é quem determina as ação humana.

Já no quinto capitulo, a escola de Annales, o objetivo era construir um novo olhar para a historiografia: “Se os metódicos insurgiram contra os românticos e pretenderam uma ruptura em relação a eles, pode-se dizer que os historiadores dos Annales também tiveram um alvo para suas criticas e

construíram, em torno dele, o que julgavam ser novo paradigma”.(Funari, da Silva. 2008, pag56). Uma nova forma de escrever história, quebrando padrões do positivismo, visando novos campos e fontes de pesquisa, substituindo a história tradicional. A metodologia da Escola dos Annales privilegiava o coletivo em relação ao individual, construção do objeto e interdisciplinaridade, inspirados nas ciências sociais, influenciado fortemente seus componente, principalmente Simiand discípulo de Durkheim.

A escola de Annales foi dividida em três geração, a primeira foi marcada por seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch sua finalidade era criar a relação interdisciplinar entre outras ciências, e também cria a ideia de criar objetos , o historiador escolhe o ponto q acha importante dos documento a partir do que julga mais relevância ou não sendo assim [...]logo, elaborar um fato é construi-lo (Funari, da Silva 2008,pag 61)

Segunda geração foi marcada por Fernand Braudel, sua importante contribuição para a historiografia foi a utilização da Geografia dialogando com coma História, sua obra foi um grande destaque e marcou

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