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Guiné-Bissau

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Por:   •  9/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.464 Palavras (10 Páginas)  •  352 Visualizações

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Dados da Guiné-Bissau:

Extensão territorial: 36.125 km².

Localização: África.

Capital: Bissau.

Clima: Equatorial.

Governo: República presidencialista (desde 1984).

Divisão administrativa: 9 regiões.

Idioma: Português (oficial), crioulo, dialetos regionais.

Religião: Crenças tradicionais 44,8%, islamismo 40,7%, cristianismo 13,2% (católicos 9,9, outros 3,3%), sem religião e ateísmo 1,3%.

População: 1.610.746 habitantes. (Homens: 797.910; Mulheres: 812.836).

Composição Étnica: Balantas 30%, fulanis 20%, maniacas 14%, mandingas 13%, papeles 7%, outros 16%.

Densidade demográfica: 44,5 hab/km².

Taxa média anual de crescimento populacional: 2,2%.

População residente em área urbana: 29,87%.

População residente em área rural: 70,13%.

Esperança de vida ao nascer: 46 anos.

Domicílios com acesso a água potável: 57%.

Domicílios com acesso a rede sanitária: 33%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,289.

Moeda: Franco CFA.

Produto Interno Bruto (PIB): 430 milhões de dólares.

PIB per capita: 211 dólares.

Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, Ua.

História

No século XIII, chegam a esta região da costa ocidental de África os povos naulu e landurna, na sequência do declínio do império do Ghana.

No século seguinte, esta zona passa a integrar o vasto império do Mali, vindo os primeiros navegadores portugueses a estabelecer contacto com o território em 1446/ 1447.

A Guiné-Bissau fazia, então, parte do império de Mali. Os portugueses não ficaram com o controlo do interior do país senão em 1915. Para deixarem o poder, obrigaram os guíneos a empreender a guerra de libertação mais prolongada de África. Embora os rebeldes do Partido Africano para a Libertação de Guiné e Cabo Verde tivessem declarado unilateralmente a independência em 1973, só em 1974 Portugal se resignou a abandonar o país.

Amílcar Cabral, líder dos independentistas, foi assassinado seis meses antes de alcançar a independência, tendo-o substituído o seu meio-irmão Luís Cabral, que se tornou no primeiro presidente do novo país.

Após as tentativas de união de Cabo Verde e Guiné-Bissau, Cabral foi destituído pelo primeiro-ministro, Bernardo Vieira, que assumiu o governo do país com determinação e independência. Em 1991, após muitos anos de governo de partido único, Vieira autorizou a criação de partidos de oposição. Em 1994 realizaram-se eleições presidenciais, ganhas por Vieira.

Em Setembro de 2003, teve lugar outro golpe militar. O presidente Yala foi então preso sob a alegação de ser incapaz de resolver problemas. Após terem sido adiadas por inúmeras vezes, as eleições legislativas aconteceram em Abril de 2004. Um motim em diversas facções das forças armadas em Outubro de 2004 resultou na morte do comandante-mor das forças da Guiné-Bissau, causando comoção por todo o país.

Em 2005 realizaram-se novas eleições presidenciais ganhas por João Bernardo “Nino” Vieira (o presidente deposto em 1998), ainda que envoltas em polémica.

Cultura

A Guiné-Bissau possui uma herança cultural bastante rica e diversificada. A cultura varia de etnia para etnia, exprimindo-se na diferença linguística, na dança, na expressão artística, na profissão, na tradição musical e até nas manifestações culturais. A dança é, contudo, uma verdadeira expressão artística dos diferentes grupos étnicos.

Na cultura guineense não podem ser descuradas as manifestações de dois dos grupos étnicos com maior expressão, os Fula e os Balanta. Enquanto que os Fula se regem por um sistema económico e feudalista com uma organização fortemente hierárquica, os Balanta organizam-se em comunidades, não havendo diferenciação de classes, e possuem propriedades comunitárias.

Os povos animistas caracterizam-se pelas suas belas e coloridas coreografias. No dia a dia, estas fantásticas manifestações culturais podem ser observadas na altura das colheitas, dos casamentos, dos funerais e das cerimónias de iniciação.

O estilo musical mais importante do país é o gumbé. O Carnaval guineense é completamente original, com características próprias, tem evoluído bastante, constituindo uma das maiores manifestações culturais do País.

A cultura do país reflete-se também na arte bijagó, arte fula, arte mandinga, arte nalú, cestaria, olaria, tecelagem e outros.

Economia da Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau é um dos cinco países mais pobres do mundo, que depende, essencialmente, da pesca e da agricultura.

A cultura de castanha-de-caju aumentou consideravelmente nos últimos anos, e fez com que o país alcançasse o sexto lugar no ranking de produção do caju. A Guiné-Bissau exporta peixe e mariscos, pequenas quantidades de amendoins, semente de palma e madeira. O arroz é a principal colheita e o alimento mais importante para a população guineense.

A luta intermitente entre tropas do governo e uma junta militar destruiu a maior parte da infraestrutura do país e causou um grande dano à economia em 1998. A guerra civil levou à queda de 28 por cento do PIB naquele ano, com a recuperação parcial em 1999-2002. Antes da guerra, a reforma comercial e a liberalização dos preços foram a parte mais próspera do programa de ajuste estrutural do país, no âmbito do apoio por parte do Fundo Monetário Internacional.

O aperto da política monetária e o desenvolvimento do setor privado também tinham começado a fortalecer a economia.

Devido aos preços elevados, o desenvolvimento de petróleo, o fosfato e outros recursos minerais não se

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