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HISTÓRIA – LICENCIATURA

Por:   •  4/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – LICENCIATURA

 

GÉLICO FABIANO OLIVEIRA DA SILVA

LISIANE SILVEIRA DOS SANTOS

LUÍS VALDIR PERES DE MOURA

MARIA DO HORTO NUNES DE MORAES

RUTINÉIA MEWS SARTORI

SALVIO ARAÚJO GONÇALVES JÚNIOR

INDEPENDÊNCIA NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

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São Luiz Gonzaga

2015

GÉLICO FABIANO OLIVEIRA DA SILVA

LISIANE SILVEIRA DOS SANTOS

LUÍS VALDIR PERES DE MOURA

MARIA DO HORTO NUNES DE MORAES

RUTINÉIA MEWS SARTORI

SALVIO ARAÚJO GONÇALVES JÚNIOR

 

INDEPENDÊNCIA NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

Trabalho apresentado ao Curso História – Licenciatura, da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: História da América; Metodologia do Ensino de História; História do Brasil Imperial; Seminário da Prática V..

Prof. Fabiane Tais Muzardo; Fabiane Luzia Menezes Santos; Gleiton Luiz de Lima; Julho Zamariam.

São Luiz Gonzaga

2015

INDEPENDÊNCIA NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

[pic 4]

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Independencia_brasil_001.jpg?uselang=pt-br

Artista: François-René Moreau (1807 - 1860).

Título: A Proclamação da Independência

Data: 1844

Técnica: Óleo sobre tela

Dimensões: 244 X 383

Localização atual: Museu Imperial

Fonte/Fotógrafo: Revista da História da Biblioteca Nacional nº 24; Nº 48

Esta tela foi produzida a pedido do Senado Imperial, no ano de 1844, 22 anos após a proclamação da independência. Nela é possível observar que muitas pessoas do povo são retratadas, menos os índio e os negro, como se eles não existissem, mesmo em plena efervescência das manifestações pela abolição.

Moreau, como Pedro Américo retrataram uma Independência romanceada, onde apenas as pessoas mais simples aceitaram o fato. Sabe-se contudo que houve muita resistência na aceitação do ato de D. Pedro I. Porém, diferente da representação de Pedro Américo, D. Pedro e sua guarda não usam espadas, desmilitarizando a figura do Imperador, que era tido como autoritário e intransigente.

Desde as últimas décadas do século XVIII assinala-se na América Latina a crise do Antigo Sistema Colonial. No Brasil, essa crise foi marcada pelas rebeliões de emancipação, destacando-se a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Foram os primeiros movimentos sociais da história do Brasil a questionar o pacto colonial e assumir um caráter republicano. Era apenas o início do processo de independência política do Brasil, que se estende até 1822 com o "sete de setembro". Esta situação de crise do antigo sistema colonial, era na verdade, parte integrante da decadência do Antigo Regime europeu, debilitado pela Revolução Industrial na Inglaterra e principalmente pela difusão do liberalismo econômico e dos princípios iluministas, que juntos formarão a base ideológica para a Independência dos Estados Unidos (1776) e para a Revolução Francesa (1789). Trata-se de um dos mais importantes movimentos de transição na História, assinalado pela passagem da idade moderna para a contemporânea, representada pela transição do capitalismo comercial para o industrial. [Disponível: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3]

O Brasil foi um dos últimos países do continente americano a tornar-se independente. Alguns historiadores chegam a ironizar a declaração de independência dizendo que tudo não passou de um engodo para que Portugal não perdesse o controle das terras conquistadas.

Sabemos todos que somos um povo novo, formado pela mistura de três raças valorosas: os corajosos índios, os estóicos negros e os bravos e sentimentais lusitanos. [...]

Aprendemos também que nossa história foi escrita sem derramamento de sangue, com exceção de nosso Mártir da Independência, Tiradentes; que a grandeza do território foi um feito da bravura heróica do Bandeirante, da nobreza de caráter moral do Pacificador, Caxias, e da agudeza fina do Barão do Rio Branco; e que, forçados pelos inimigos a entrar em guerras, jamais passamos por derrotas militares. Somos um povo que atende ao chamamento do país e que diz ao Brasil: “Mas se ergues da justiça a clava forte/ Verás que um filho teu não foge à luta/ Nem teme quem te adora a própria morte”. Não tememos a guerra, mas desejamos a paz. Em suma, somos um povo bom, pacífico e ordeiro, convencido de que “não existe pecado abaixo do Equador”. [CHAUI, 2001, p.2].


Muitos foram os movimentos por uma América Latina livre, ao longo de muitos séculos. Cansados da exploração de suas coroas, que apenas vinham para explorar o solo até a exaustão e desertificação e escravizar os nativos, que sem qualquer alternativa acabavam se submetendo. Aqueles que se rebelavam contra os desmandos de reis cruéis e invisíveis eram simplesmente eliminados da convivência em sociedade, sendo jogados nas prisões ou então condenados à morte

A problemática nacional revela-se de forma particularmente aberta quando se colocam alguns dos temas clássicos do pensamento latino-americano. Esses temas sempre implicam em aspectos mais ou menos fundamentais das forças e relações sociais que organizam, desenvolvem, transformam, ou rompem a sociedade nacional, o Estado-Nação.

Os desencontros entre a sociedade e o Estado são um desafio permanente nos países da América Latina, no continente e nas ilhas. Os partidos políticos e os movimentos sociais preocupam-se seriamente com eles. Todos que se dedicam a pensar a democracia e a ditadura são obrigados a examinar esse desafio. A atividade política de grupos e classes sociais, na cidade e no campo, defronta-se com ele Esse é um desafio prático e teórico fundamental para todos. [IANNI, 1998].

[pic 5]

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Haiti

Artista: January Suchodolski (1797 - 1875).

Título: Batalha de Santo Domingo

Data: 1845

Localização atual: Museu do Exército Polonês

Fonte/Fotógrafo:

O Haiti foi o primeiro país a tornar-se independente, sendo também a primeira a ter governantes de descendência africana.

A imagem selecionada mostra a violência das batalhas, ocorridas, onde até mesmo uma cabeça é mostrada na mão de um dos soldados haitianos.

Libertado por escravos, o Haiti é até os nossos dias um país pobre, sem muitas riquezas naturais que pudessem ser exploradas e não mais sendo um corredor e um porto de passagem, foi deixado em segundo plano e abandonado à própria sorte.

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