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Medicina Greco-Romana

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Por:   •  10/12/2014  •  642 Palavras (3 Páginas)  •  1.872 Visualizações

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Medicina Greco-Romana

Durante a formação do império romano, estabeleceu-se contato direto com o mundo grego. Tornado-se impossível separar os elementos de contribuição dos gregos e dos romanos, desta forma adotou-se assim a designação de greco-romana.

Em Roma, a medicina teve início com a chegada de médicos gregos, trazendo consigo as técnicas e costumes, desta forma a medicina greco-romana tornou-se um prolongamento da medicina grega (Basso, 2004).

A profissão médica era considerada de baixo status social e inadequada para os cidadãos romanos. Entre as figuras mais marcantes da medicina e da farmácia, merecem especial destaque Celso, Plínio o velho, Scribonius Largus, Dioscórides e Galeno (Dias, 2005).

Aulo Cornélio Celso (5 a.C. — 50 d.C.), outro personagem marcante da história, não era médico, mas por estar bastante familiarizado com a medicina greco-romana escreveu De medicina octolibri, livro que permaneceu desconhecido até á sua descoberta pelo papa Nicolau V no século XV e foi o primeiro livro médico a ser impresso (Florença, 1478).

Dioscórides

Pedacio Dioscórides (40-90), habitualmente conhecido por Dioscórides, nasceu na Sicília e viveu no século I da era cristã. Foi médico do exército romano e realizou estudos no campo da matéria médica na Grécia, Itália, Espanha, Gália e no centro da Europa. Após suas viagens, se fixou em Roma, onde publicou a sua valiosa obra Materia Medica, abordando os produtos provenientes dos três reinos da natureza (Pita, 1998). Nesta obra, Dioscórides estuda e descreve mais de 600 plantas, 35 produtos animais e 90 minerais, no livro ele explica as propriedades terapêuticas e para cada planta medicinal era descrito o seu habitat e características (Basso, 2004).

Sua obra foi traduzida para um grande número de línguas, tendo enorme influência até o século XVIII (Dias, 2005).

Galeno

Galeno (130-200), mais conhecido como pai da Farmácia (Lockie, 2000). Sendo influenciado pelos ensinamentos de Hipócrates, estudou medicina em Pérgamo, na Ásia Menor, e em Corinto, na Grécia.

Galeno acreditava que “um médico precisa estudar o corpo como um arquiteto precisa seguir uma planta” (Tiner, 2004).

A abertura de cadáveres era proibida pela lei romana, assim sendo, Galeno dissecava animais como porcos e macacos, descrevendo detalhadamente tudo o que encontrasse.

Era necessário levar em conta vários fatores ao fabricar um medicamento, tais como a personalidade do doente, a sua idade, raça e o clima, por sua vez esses fatores afetavam a natureza da mistura e do corpo humano (Dias, 2005).

A época que Galeno viveu o Império Romano dominava a Europa. Os romanos pregavam a importância da saúde pública, e procuravam ao máximo as condições de higiene pessoal e introduziram as plantas medicinais como auxílio na redução da taxa de doenças por falta de higiene. Mas apesar dos índices de doenças diminuírem, não era apresentado curas para as doenças específicas (Lockie e Tiner, 2004).

Galeno escreveu várias obras literárias, que ainda hoje são conhecidas, nelas ele mistura fatos, opiniões e grandes erros, que somente no século XVIII foram refutadas

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