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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Por:   •  31/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO[pic 1]

HISTÒRIA

VANILZA RAMALHO DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

[pic 2]

Betim

2015

VANILZA RAMALHO DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: História da América, Metodologia do Ensino de História, História do Brasil Imperial, Seminário de Prática V.

Profª. Fabiane Tais Muzardo

Profª. Fabiane Luzia Menezes Santos

Prof. Gleiton Luiz de Lima

Prof. Julho Ramarim

Betim

2015


RESENHA DO ARTIGO “MONARQUIA PLURICONTINENTAL E REPÚBLICAS: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A AMÉRICA LUSA NOS SÉCULOS XVI – XVIII”.

FRAGOSO, João. GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América Lusa nos séculos XVI – XVIII. Junho, 2009.

        João Fragoso é professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Maria de Fátima Silva Gouvêa trabalha no Departamento de História da UFF.

        Em “Monarquia pluricontinental e república: algumas reflexões sobre a América Lusa nos séculos XVI – XVIII”, reunião de fragmentos de textos de João Fragoso e Maria Gouvêa, o artigo compõe-se de textos de projetos de pesquisa apresentados a diferentes agências brasileiras de fomento à pesquisa ou de publicações, são textos inéditos, em que os autores desenvolvem a ideia de autogoverno para compreensão da organização social na América colonial lusa, o de rede governamentais na gestão do império ultramarino e a ideia de monarquia pluricontinental.

        No texto é possível verificar que em menos de dois séculos a população da América lusa cresceu cerca de 20 vezes, o tráfico de escravos teve um crescimento de mais de 25 vezes. Comparado à Babilônia, nesta parte do Atlântico Sul encontramos pessoas de sociedades, culturas e idiomas diferentes, daí a confusão cultural.

        Como numa Torre de Babel que deu certo, pois no século XVII uma costa com milhões de quilômetros se transformou numa sociedade organizada conforme as normas do Antigo Regime, tendo como base uma economia escravista.

        Apesar da estrutura administrativa e política do Brasil ser precária, existindo apenas o Tribunal da Relação da Bahia, o que manteve os gastos da Coroa saiu do Brasil.

        Para os autores é difícil explicar a formação da sociedade da América Lusa

Através de palavras mágicas ou de ideias como o projeto mercantil combinada à coerção da escravidão.

        Na década de 1970 alguns trabalhos começaram a questionar o esquematismo excessivo da história do Brasil colônia que se resumia em senhores e escravos. No fim dos anos de 1980, tal questionamento tratou de não reduzir tudo ao fato colonial. Na década seguinte, a noção de Absolutismo foi redefinida e a monarquia passa a ser entendida como a cabeça da república que é forte o suficiente para negociar seus interesses com os poderes existentes no reino e nas conquistas.

        Os autores chamam de monarquia pluricontinental, pois Portugal constitui-se no reino que possui diversas conquistas extras – européias.

        A monarquia pluricontinental se torna uma realidade graças à ação cotidiana de indivíduos que viviam espalhados pelo império em busca de oportunidades de acrescentamento social e material; indivíduos que não se colocam passivos diante das regras gerais e locais. Traduções e mediações possíveis entre os diversos idiomas se constituem em um processo permanente, possibilitando assim que a vontade de Sua Majestade e de seus vassalos seja de fato efetivada.

Apesar do pouco espaço que ocupavam no interior da correspondência oficial que tramitou pelo Conselho Ultramarino no período enfocado (século XVI ao XVIII), temas como ordenamento do mercado, abastecimento, justiça e hierarquia social eram certamente assuntos permanentes – cotidianos – das pautas de gestão das comunidades ultramarinas. Entretanto, isto era tratado, provavelmente, em fóruns como as câmaras e discutidos nas freguesias por potentados e párocos. Depois, se fosse o caso, eram enviadas aos governadores e aos conselhos palacianos do reino. A gestão do quotidiano – e com isto a transformação da torre de Babel em sociedade – era providenciada, em grande medida, no âmbito da república; ou seja, nas instituições locais, tais como os concelhos camarários, as ordenanças, as irmandades, dentre outros. E tudo isto feito consoante a concepção de mundo corporativa e, portanto, com a benção da monarquia e da Igreja.

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