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Resumo Do Livro História Da Saúde pública No Brasil

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Por:   •  30/10/2014  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  1.486 Visualizações

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Introdução

O livro trata do inicio dos estudos que constituem a história da saúde pública no Brasil. Este livro refere-se somente a alguns poucos estudos de casos, que tem como referência os trabalhos que analisam o desenvolvimento das práticas sanitárias, em vários períodos da história, o que diferencia as etapas históricas, é a evolução científica ao longo do tempo, ou seja, um maior ou menor grau de cientificidade aos estudos.

A história da saúde pública fica como um ramo da história social, onde se reflete sobre a continuidade ou a quebra das relações entre o poder, as atitudes médicas relacionadas à população em geral e as implicações íntimas, frequentes na prática da ética política. Portanto conta uma história da relação entre a vontade dos governos nos cuidados médicos e na aceitação popular.

Ao chegar ao ano 2000, algumas das esperanças depositadas na melhoria da assistência médica revelaram-se decepcionantes. Foi criada a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que serviu como fonte de captação de verbas. Por fim, a quantia aplicada na previdência era utilizada somente para cobrir o déficit anual do setor, e não para melhorar os serviços.

Depois de muitos desvios, em 2007 ele deixou de ser cobrado, porém em 2010 discutiam no Congresso Nacional, a sua volta sob a designação de Contribuição Social para a Saúde (CSS). Com as tentativas de contratar serviços privados limitadas, a prefeitura de São Paulo criou o Plano de Assistência à Saúde (PAS), pelo qual se designou que cada distrito sanitário do município seria responsabilidade de cooperativas que contavam com verbas públicas.

Sendo assim conclui-se que o Brasil ainda esta muito longe de cumprir o compromisso assinado com outro países junto à Organização Mundial de Saúde, que era proporcionar condições satisfatórias de saúde para todos. Mas houve algumas melhorias significativas, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, a economia nacional cresceu, o PIB duplicou de 1991 a 2008, o que facilitou alguns benefícios como água encanada em quase 100% dos domicílios e 60% de serviços de esgoto. O resultado disso foi a queda dos casos de doenças diarréicas, o que era uma das principais causas da mortalidade infantil.

Apesar de todos os esforços para melhoras, os serviços públicos continuam precários, ainda se formam longas filas nas portas dos hospitais e nos centros de atendimentos, causa da falta de unidades e de profissionais, muitas vezes fazendo os pacientes esperar por mais de um ano por uma consulta. Em resultado, as empresas de planos privados de saúde continuam sendo um dos mais lucrativos negócios do país.

Percebe-se que a saúde, a doença e o seu tratamento são dependentes de muitos fatores. As doenças não podem ser entendidas como um fenômeno somente biológico, explicada pelo meio ambiente físico e o que tem contato com os humanos. O que pode ser mais importantes que esses fatores, são as características sócio-historicas da comunidade, como a organização social e as relações entre os indivíduos no processo trabalho.

Enfim, os problemas que o Brasil se defronta, necessitam não somente de decisões técnicas tomadas pelos ministérios e órgãos oficiais, e sim da participação da sociedade que, organizada e associada

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