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Revolta Dos Malês

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Por:   •  11/12/2013  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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Tempo: Séc. XIX. De 24 para 25 de janeiro de 1835. Período Regencial.

Onde: Salvador, Bahia.

Quem eram: : Escravos, que na maioria recebiam comissão por trabalhos realizados a terceiros (escravos de ganho). Malês: Seguiam a religião muçulmana e sabiam ler e escrever em árabe.

Antecedentes: Crise econômica em função do deslocamento da capital do Brasil de Salvador para o sudeste, ocasionando a miséria. Descontentamento com a escravidão e a intolerância religiosa.

Objetivos: Fim do catolicismo, o assassinato e o confisco dos bens de todos os brancos e mulatos, a implantação de uma monarquia islâmica e a escravização de todos que não fossem muçulmanos, independentemente de sua raça.

A Revolta: De acordo com seus planos, eles sairiam do bairro da Vitória e iriam até Itapagipe tomando as terras e matando os ‘brancos’, em seguida se reuniriam com os demais revoltosos para então tomar o governo. Tinham o objetivo também de divulgar sua religião e “conquistar” seus direitos. A ação seguinte seria a invasão dos engenhos de açúcar e a libertação dos escravos muçulmanos.

Falha: Uma negra liberta, em troca de favores pessoais, preveniu as autoridades que reprimiram a revolta. Os negros fugiram para canaviais e os atacaram, sendo derrotados também no meio rural.

Depois da Revolta: Os negros libertos foram castigados fisicamente e deportados, enquanto os escravos voltaram para os seus senhores.

Percurso: Partiria o grupo da Vitória comandado pelos chefes daquele clube, tomando a terra e matando toda a gente da terra de branco, rumando para a Água de Meninos e, em seguida, marchariam para o Cabrito atrás de Itapagipe.

Os primeiros tiros partiram da casa de Manuel Calafate, onde os revoltosos atacados, revidaram e passaram à ofensiva dirigindo-se então para a Rua da Ajuda "onde tentaram arrombar a cadeia a fim de libertar Pacífico Licutan", não conseguindo lograr êxito. O grupo marcha para o Largo do Teatro, onde trava combate com a polícia derrotando-a pela segunda vez. Essa vitória tinha aberto "caminho para atingirem o Forte de São Pedro. No entanto, com as forças que dispunham era impossível tomar o Forte de artilharia". Buscam, então, outras alternativas. "Os escravos vindos do Largo do Teatro tentaram estabelecer junção com outra coluna que vinha da Vitória, sob o comando dos dirigentes do Clube da Barra. Esses, por sua vez, já haviam conseguido unir-se ao grupo do Convento das Mercês. Os escravos da Vitória operaram a junção planejada, abriram caminho para a Mouraria onde travaram combate com a polícia, sendo que neste combate perderam dois homens. Rumam, então, para a Ajuda; daí estabelecem uma mudança de rumo na sua marcha: desceram para a Baixa dos Sapateiros, seguindo pelos Coqueiros. Saíram na Água de Meninos, na Cidade Baixa, onde travaram o combate definitivo com a polícia, de grandes proporções".

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