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Revolução Inglesa

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Por:   •  3/4/2014  •  1.657 Palavras (7 Páginas)  •  1.089 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Revolução Inglesa, primeiramente integrada por transformações nas estruturas políticas e sociais na Idade Moderna teve seu início com a radicalização de ações no período da Monarquia Absolutista Inglesa.

A finalidade do trabalho é mostrar as etapas principais vivenciadas nesse período revolucionário; desde as primeiras dinastias formadas (as dinastias Tudor e Stuart) até as suas conseqüências finais.

Com isso, entenderemos o processo que deu início ao avanço capitalista, a tolerância religiosa e a liberdade de expressão política e filosófica que se faz presente até os dias de hoje.

INGLATERRA NA IDADE MODERNA

Do absolutismo à monarquia parlamentar

Na Inglaterra surgiram grandes transformações nas estruturas políticas e sociais que caracterizaram as sociedades européias na Idade Moderna. Essas transformações integraram o processo da Revolução Inglesa.

O século XVII foi de grande importância para a Inglaterra, pois o país viveu dois movimentos revolucionários que abalaram a estrutura monárquica. O primeiro foi a Revolução Puritana (1640) e o segundo foi a Revolução Gloriosa (1688).

Esta revolução foi uma das primeiras manifestações da crise do Antigo Regime. Isso tudo deu base para o desenvolvimento do capitalismo e da revolução industrial do século XVIII; estabelecendo-se um acordo político e econômico entre a burguesia das cidades e a nobreza rural que promoveu o desenvolvimento econômico inglês.

De certa forma esta pode ser considerada a primeira revolução burguesa da Europa.

MONARQUIA ABSOLUTISTA INGLESA

O absolutismo inglês teve inicio com o Rei Henrique VII, fundador da dinastia dos Tudor.

Segundo o site de pesquisas Wikipédia; na Inglaterra o absolutismo esteve presente nas dinastias Tudor e Stuart. A monarquia inglesa, desde o século XIII apresentava uma característica peculiar: a existência de um Parlamento. Isto representava uma certa limitação do poder real.

Esse quadro começou a mudar com a Guerra dos Cem Anos, contando com o apoio da nobreza, deu-se início um processo de fortalecimento que se estendeu ao longo de toda duração da guerra.

Entretanto, com o final da guerra e a derrota inglesa, deu-se uma desvalorização da monarquia, um enfraquecimento do Exército e uma crise econômica. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à Guerra das Duas Rosas (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.

DINASTIA DOS TUDOR E DINASTIA DOS STUART

Com o final da Guerra das Duas Rosas houve um acordo entre Henrique Tudor (Henrique VII) e a família York. Ocorreu um consequente casamento entre Henrique e Isabel de York, significando um pacto entre os setores mais importantes da nobreza inglesa.

Assim, iniciou-se a dinastia Tudor e coube ao filho de Henrique VII (1509-1547), Henrique VIII, eliminar o poder da Igreja Católica na Inglaterra. E assim iniciou a Reforma Anglicana.

Ao mesmo tempo em que tratava-se de uma coisa para si o poder supremo, até então exercido pela Igreja, Henrique VIII confiscou todas as suas terras, usando-as para distribuir à nobreza em troca de apoio político. Além disso, durante seu governo, iniciou-se um intenso desenvolvimento comercial, com investimentos na marinha mercante, possibilitando intensos lucros para os comerciantes e para o Estado. A política de Henrique VIII conseguiu trazer o apoio total do Parlamento, que passou de órgão limitador do poder real para instrumento de limitação deste poder.

O sucessor e filho de Henrique VIII, Eduardo VI (1547-1553) deu continuaidade à política religiosa rigorosa de seu pai, mas sua irmã Maria I (1553-1558) casada com Felipe II, rei da Espanha, restabeleceu o catolicismo e perseguiu ferozmente os protestantes. Elizabeth I (1558-1603), filha mais nova de Henrique VIII restabeleceu o anglicanismo.

Os três principais reis absolutistas da Inglaterra pertenceram a dinastia Tudor e foram Henrique VII, Henrique VIII e Elizabeth I. Estes reis desenvolveram a Inglaterra e a transformaram em uma das maiores potências marinha e militar, daquela época.

Com a morte de Elizabeth I, o trono passou para Jaime VI, rei da Escócia, primo distante de Elizabeth. Jaime assumiu com o nome de Jaime I iniciando um período conturbado: A Dinastia dos Stuart. A burguesia fortalecida com o grande desenvolvimento econômico, atingido durante a dinastia Tudor, passa a reivindicar direitos políticos e igualdade com a nobreza. Ao mesmo tempo, o processo de Cercamentos gerara uma massa de ex-camponeses miseráveis que sofreram como animais, concentrados nas grandes cidades, representando um forte elemento de tensão social e de oposição ao rei.

Carlos I (1625-1648), filho de Jaime I, buscando reforçar o absolutismo, fixou novos impostos sem aprovação parlamentar. Em 1628, as despesas causadas pela guerra com a França obrigaram o rei a convocar o Parlamento hostil que lhe impôs a Petição dos Direitos. O controle da política financeira e da convocação do exército passaram a ser de incompetência do Parlamento, que seria convocado regularmente.

RADICALIZAÇÃO DAS AÇÕES E PROCESSO REVOLUCIONÁRIO

Em 1628, foi estabelecido pela Petição de Direitos que o rei não poderia criar impostos, nem convocar o exército, nem mandar prender pessoas sem autorização do parlamento.

Reagindo a essa petição, Carlos I fechou o parlamento e perseguiu líderes políticos que lhe faziam oposição. Porém, em 1640, Carlos I viu-se obrigado a convocar o parlamento, a fim de conseguir recursos para combater uma revolta escocesa contra seu governo.

Reunidos, os parlamentares novamente tomaram uma série de medidas limitando o poder do rei. Dentre algumas, decretaram uma lei que proibia o monarca de dissolver o parlamento e tornava obrigatória a convocação do órgão pelo menos uma vez a cada três anos.

Tudo isso agravou mais ainda o conflito entre rei e parlamento,

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